Dante : A história de um assassino (CONCLUÍDO)

Completa

16 de julho de 2017
20:21hrs

Daisy

Paro de respirar. Estou livre? Não consigo raciocinar direito, meu cérebro está sem utilidade nenhuma agora.

_Está me ouvindo? Você está livre. Não vou mais te confinar. Percebi o quanto estava sendo cruel em manter você afastada do mundo.

Recobro os sentidos e me sinto muito perdida. Acho que não posso acreditar.

_Você...você está falando...sério?

Ele assente sorrindo e uma explosão de alegria e felicidade acontece dentro de mim e se manifesta para o exterior em forma de um largo sorriso. Help God! Estou livre!

Eu vou poder sair, ver Medeleny e Corini. Ir no meu boquinho...Jesus! Estou eufórica.

Antes que eu me levante para lhe agradecer um homem de terno e gravata aparece em nosso campo de visão. Dante o vê e me chama.

_Escute, você está livre mas precisa assinar um termo de confidencialidade e um de responsabilidade. É apenas uma garantia de que você não vai, nunca, dizer nada do que viveu nesses três meses comigo a ninguém. Entende? É apenas uma burocracia, preciso de segurança. Mas você vai poder fazer o que quiser agora.

Assinto e percebo que é tudo real. Dante está me libertando. Ele faz um sinal e o homem se aproxima pondo uma pasta em minha frente e me estende uma caneta.

--Baby, é só assinar e tudo certo.

Ele me incentiva sorrindo largamente e eu tenho vontade de chorar. Ele está abrindo mão da sua dominação sobre mim. Ele abre a pasta e mostra só onde devo assinar. Assino só pensando no quanto Medy vai gostar de me ver, no quanto Cory deve estar preocupada comigo. Termino de assinar os papéis com um enorme sorriso no rosto. Na verdade estou chorando de felicidade. Me levanto e vou abraçá-lo. Dante está de pé me esperando.

--Pronto, perfeito. Perfeito.- Seus braços me envolvem ternamente.

_Obrigada, Dante. Eu juro que nunca vou contar nada a ninguém.--Beijo meu polegar e toco os lábios dele com o mesmo. Ele suspira contente.

_Eu sei.

Sou beijada com força e possessão. Deixo de bom grado, acho que hoje o amo mais que a mim mesma. Esqueço de tudo e me entrego ao beijo sem nenhuma barreira.

Dante para o beijo ofegante com a falta de ar e eu morreria o beijando.

_Vamos pra casa?

_Sim.

Tomo uma decisão que estou amadurecendo a um tempo. Estava só esperando uma oportunidade e hoje ao saber que era seu aniversário eu pensei que poderia ser perfeito.

_Também tenho algo pra você.

Falo com o rosto um pouco quente. Devo estar vermelha. Ele passa as mãos pela minhas bochechas.

_Tem?

_Tenho. E...eu espero que goste.

O vejo assentir curioso. Passamos pela entrada, Dante deu seu cartão que descobrir ser especial para clientes assíduos do restaurante e seguimos para casa. No caminho eu vou reunindo coragem para fazer o que estou prestes a fazer.

Não falamos no caminho só os olhares eram suficientes. Acho que ele sabe exatamente o que vou lhe dar e isso me excita e me deixa nervosa. Mas vou até o fim em minha decisão. Chegamos, tudo está como sempre esteve. Saio do carro com sua ajuda. O vestido sobe e eu o deixo assim mesmo, pois já estamos dentro de casa e aqui só há nós dois e Febi que ao nos ver vem nos cumprimentar. Mas não consigo me concentrar em nada a não ser Dante, então digo.

_Você pode me esperar no seu quarto?

_Nosso quarto.

Sorrio com sua reclamação. Chego mais perto.

_Me espera lá que eu já vou.

O beijo castamente e sigo até meu quarto quase que correndo, mas aindo o ouço dizer.

_Não demora, baby.

Entro e fecho a porta escorregando nela. Sorrio como uma boba, mas uma boba muito feliz. Faço uma oração silenciosa pedindo pra Deus me perdoar pelo que vou fazer e que dê tudo certo.

Começo a me examinar vendo se está tudo certo, tomo um banho rápido e ponho apenas um roupão, não tenho nada sexy então...

_Vai roupão mesmo.

Amarro meus cabelos em um coque frouxo e desfiado. Respiro fundo umas trinta vezes e vou até o Dante. Não bato na porta, apenas entro e o encontro deitado na ponta cama com as penas para fora. Está só de box preta, o corpo malhado e lindo exposto, crio coragem para me aproximar.

Paro a sua frente e o chamo.
Dante se senta rapidamente e me devora com seu olhar abrasador. Nada dizemos. Num ato insano desamarro o roupão e o deixo escorrer pelo meu corpo completamente nu. O vejo ofegar e olhar cada pedacinho meu. Estou fervendo por dentro.

Caminho até ele me sento em seu colo vagarosamente. Atentando para cada reação sua. Ele geme com o contato pele-a-pele. Suas mãos já começaram uma exploração minuciosa pelo meu corpo. Encaro seus olhos, agora negros, intensamente.

_Queria te dar algo que você nunca pudesse esquecer. E pensei que fosse gostar de me ter, serei sua para sempre se me quiser.

Em meio segundo eu estava sendo subjugada pelo seu corpo em cima do meu. Gemo, ofego e gosto.

_Eu adoro você, e já é minha, baby. Só que você não havia se dado conta ainda.

Sem tempo para pensamentos ele me beija, as mãos subindo e descendo, a boca mordendo, chupando e beijando, até que a hora é chegada e não há mais volta. Me entrego. Sou adorada, venerada e amada como nunca fui, e apesar da dor lancinante eu visitei o paraíso. Vi as cores do arco-íris e as estrelas do céu sem sair da cama. Dante me levou lá e juntou a mim segundos depois.

E embora eu estivesse cansada eu ainda pude sorrir feliz com que havia acabado de fazer, nunca me pareceu tão certo. Tão perfeito. Meu corpo é dele, sempre foi.

No final, Dante apagou as luzes, acolheu me corpo no seu e me beijou sorrindo. E disse:

_Foi o melhor presente da minha vida, você é tudo o que eu sempre quis. Tudo que eu quero sempre.

Sorri uma vez mais, fechei os olhos esgotada e me aninhei mais ao seu corpo quente, grande e macio. Nunca me senti tão completa. Eu te amo. Amo muito. Sinto vontade de dizer...

Ainda consegui ouvir.

_Durma, baby.

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Oi queridas

Gostando?

Só lembrando que os meus livros não são "Hot", então não criem expectativas quanto a cenas de sexo explícito porque não terá, mas as preliminares estaram sempre presentes.
Eu escrevo romances românticos não eróticos.

Votem e comentem...

Bjjsss e continua...