Capítulo 58

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Ergui meu corpo nos cotovelos para olhá-lo quando ele se afastou.

Ele estava abrindo o cinto. Baixou o zíper da calça e tirou para fora seu membro ereto adornado de veias saltadas por sua extensão. A mão dele estava firme ao redor de seu comprimento. 

De repente minha boca ficara seca. 

Christopher olhou para mim impaciente ao ver que eu ainda estava no mesmo lugar. - Venha cá, quero ver se o seu amor é tão bom mesmo. 

Pulei desestruturada da mesa, lutando para manter o equilíbrio físico e mental.

- Ajoelhe-se ou sente em uma cadeira - instruiu. 

Me abaixei diante dele. Com a nova posição, meu vestido escorregou cobrindo metade das minhas coxas.
Ele pôs dois dedos sob meu queixo, erguendo minha cabeça.
Nossos olhos se encontraram e um barulho, que parecia algo como um gemido e um choramingo, saiu da minha garganta.
Guiando o membro enrijecido com a mão, ele passou a ponta macia e brilhante pelos meus lábios.
Abri a boca para envolvê-lo, mas Christopher segurou minha mandíbula com força me impedindo de fazê-lo.

Brincou mais um pouco com os meus lábios, logo, liberou meu rosto e afastou as mãos. - Fique à vontade.

Ajeitei meus joelhos no chão. Afastei meu cabelo para trás das orelhas  e molhei os lábios.
Sustentei o peso de sua ereção com as duas mãos em torno da base. Estendi a língua pra fora e lambi a cabeça sedosa e salgada. Girei a língua ao seu redor e consegui sentir as veias pulsando quando as tracejei. 
Depois de lubrificá-lo todo com a minha saliva através de lambidas, abocanhei seu pau e o deslizei lentamente para dentro da minha boca. 

- Porra, Mel! - Christopher grunhiu e agarrou a borda da mesa. 

Tentei tê-lo completamente em minha boca, mas geralmente conseguia apenas circundá-lo um tanto mais do que a metade, restando alguns centímetros até a base.
Usando a mão e a boca, dei início a uma massagem. O masturbava com a mão direita enquanto deslizava minha boca sobre ele, pondo e retirando-o. 

Olhei para cima, procurando seus olhos.

Ele estava com a testa enrugada em concentração. Sua boca, firmemente fechada, estava deixando os músculos da face contraídos. Os olhos dele acompanhavam cada movimento meu.
Sorri para ele, embora com a boca ocupada. Ele não retribuiu o sorriso. Algumas mechas curtas de cabelo se grudaram em suas têmporas. Pela sua expressão, parecia que estava fazendo algum grande esforço. 

Estendeu o braço e tocou minha testa como se estivesse verificando minha temperatura.

Girei a língua e boca em sua ponta. O líquido pré-ejaculatório deixou um rastro salgado na minha boca, me deixando com ainda mais vontade de ter seu gozo transcorrendo pela minha garganta. Mas ele deu um passo para trás e me deixou sozinha.

Christopher não esperou que eu levantasse, agarrou meu cotovelo e me puxou para cima de qualquer jeito. 
Abracei seu tronco para me estabilizar de pé e aproveitei para lamber a parte de baixo do seu queixo. 

- Tira a camisa - pedi. 

Queria sentir a pele dele, tocar e apreciar os músculos encobertos por aquelas roupas. 
Puxei os botões do colete dele, mas não fui longe. Ele afastou minhas mãos.

- Não temos tanto tempo assim. - Ergueu meu rosto e empurrou a boca contra a minha juntamente com sua língua. Me deu um selinho logo após o beijo. - Ainda vou querer ver toda a sua malvadeza hoje à noite, mas agora me contentaria com o seu silêncio.

Me virou de costas para si e colou seu corpo atrás do meu com os braços me prendendo.
Uma das mãos dele segurou meu seio esquerdo e a outra foi para o meio das minhas coxas.

Rosas Partidas |Livro 2| [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora