Capitulo 13

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Acordei numa brutalidade, coloquei a água no fogo para fazer o café (por que as meninas saíram numa pressa e não fizeram) fui tomar banho, batendo à porta do banheiro e abrindo o chuveiro e deixando a água cair sobre mim. Se passava 15min que eu estava sentado debaixo do chuveiro, esquecendo-se totalmente da água que havia colocado no fogo.

Rapidamente levantei-me e fui correndo para a cozinha para desligar o fogo. Quase já não tinha mais água dentro da chaleira.

- Bom dia Murilo. Mais que abundância. - Me assusta Lucas aparecendo na janela atrás de mim.

- Não me diga que eu estou pelado e que você está olhando pra minha bunda!? - Falei com os olhos fechados morrendo de vergonha.

- Bom, pela você está e to tentando não olhar pra você mas é complicado. - responde Lucas em risos.

Me verei pra correr de volta para o banheiro e bati o braço na chaleira fazendo com que caísse sobre mim a água quente, causando uma dor insuportável.

Gritando no chão e colocando a mão sobre a queimadura não liguei se eu estava pelado ou não.

Lucas então pulou a janela rapidamente, pegou o pano de mesa, tirou minha mão numa delicadeza e colocou sobre minha coxa.

- Preciso te levar ao hospital e rápido!!! - Disse Lucas.

- Não! É só jogar água gelada. - gritei

- Murilo água gelada não resolve nada não. Isso é queimadura e precisa ser tratada. Vamos logo! - Lucas falou em um tom bravo.

- Como eu vou colocar a calça ou bermuda ? Vai doer muito Lucas. - Chorava com a dor que sentia.

Lucas então me pegou pelo o braço, me levantou e me levou para meu quarto me deixando sentado na cama.

- Calma aí, fica quieto. Vou desligar o chuveiro! - Disse Lucas.

Mano, eu tinha acordado tão bravo por causa de um sonho e pela minha falta de paciência olha o que eu havia causado. E ainda tinha deixado o chovendo ligado. Que vergonha sentia por mim.

- Pronto. - voltou Lucas dizendo.

Lucas então pegou uma toalha me colocando de pé, começou a me secar. Depois pegou uma cueca e colocou sobre mim. Fiquei bastante constrangido de está pelado na frente do garoto que eu gostava. Mais Lucas era tão lindo em suas atitudes, não tinha malícia em momento impróprios e aquilo me fez ficar confortável. Pegou um samba-canção e colocou em mim.

- Pronto assim não te machuca. Coloca uma camisa e pega seus documento e vamos pro hospital. - Finalizou ao dizer.

Então diz o que pedira.

Com as pernas aberta fui até a porta onde Lucas estava me esperando segurando a porta para que eu passasse, dei a chave pra ele pra que ele trancasse. Pedi pra que ele flechasse a janela da cozinha e subir em sua moto delicadamente e fomos para o hospital.

Demorava alguns minutos para que eu fosse o próximo a ser atendido. Aquela agonia, pinicando em minha coxa me deixava muito nervoso e impaciente na espera.
Lucas apareceu com um café e um lanche do Starbucks.

Lucas com sua voz docilmente falou: - - Notei que você não tomou seu café da manhã e deve está com uma fome, então comprei pra você isso. Come! - Lucas com sua voz docilmente falou.

- Muito obrigado Lucas. Não sei o que faria sem você ali. E obrigado pelo o lanche. - Respondi em agradecimento.

- Não me agradeça. Querendo ou não sou o culpado disso tudo! - Respondeu.

- Osh. Tá louco? Claro que não é culp... - Lucas me interrompe antes mesmo de terminar.

- Sou culpando sim, por que se eu não tivesse na janela você não ficaria com vergonha de está nu e não sairia numa presa da cozinha. - Respondeu.

- Mas Lucas isso tudo foi por causa do meu mal humor. Acordei de um sonho que não queria que tivesse sido somente sonho e acordei chatiado, estressado e etc. E acabei causando tudo isso por conta da minha incompetência. - Respondi.

- Que sonho é esse que não queria ter acordado ? - Pergunta.

- Nada não deixa pra lá. - Respondo dando um gole no café quente e acabo queimando minha língua. Grito e falo novamente - Isso por falar de mais. Hoje é dia de desgraça é!? - Pergunto para minha mesmo.

- Ei, calma!!! - Lucas pega no meu fazendo com que eu lembrasse de que não estou em casa.

Eu rir com aquilo pois me sentir um infantil. Olhei para os lados e as pessoas estavam me olhando me sentir coroado.

- Agora pode me contar o sonho ? - insiste Lucas.

- Nada detalhado. Estávamos nos beijando! - Respondo rápido e olho para frente levantando-me assim que a moça pronunciou meu nome.

Lucas parecia estar surpreso e não falou nada, somente viu eu indo para a sala da enfermeira.

- Oi Murilo vamos tratar do seu problema ? O que houve? - pergunta a enfermeira.

- Eu me queimei com água quente. - Respondi mostrando a queimadura.

Ela olhou e falou umas coisas que eu não entendi nada pois estava com o pensamento no Lucas do que havia falado pra ele. Estava ficando arrependido de ter contado aquilo a ele. Talvez ele não tenha gostado e por isso ficou calado.

- Beleza? - Pergunta a enfermeira

- Perdão. Eu não entendi! - Respondi sem graça.

- Toda vez que você tomou um banho você passa essa pomada. Ok ? - perguntou novamente.

- Tudo bem. Pode deixar. - Respondi.

- Tudo bem Murilo. Já está dispensado. Qualquer coisa apareça aqui ok ? - Disse a enfermeira.

- Pode deixar. Eu sei que não tem nada a ver com sua vida e que o seu trabalho é de enfermeira e não de psicóloga mas poderia me da uma ajuda e opinar sobre o que quero perguntar ? - Digo a enfermeira.

- Pode sim. O que quer me contar?

- Então. Sabe aquele menino lá fora ? Ele é homem da minha vida (eu acho) eu gosto dele e muito, mas ele não sabe disto pois nunca falamos sobre. Confessei agora pouco pra ele que eu havia sonhado com nos dois se beijando. Ele reagiu a silêncio. Ele me trata com maior amor e carinho e tudo, eu estou confuso do que ele sente por mim, se é algo de amigos ou se ele também sente o mesmo que sinto sabe? Não sei o que fazer. - desabafei com a enfermeira.

- Eu acho que vocês devem conversar. Não é por que ele ficou em silêncio que ele não pode ter gostado. As coisas de surpresa as vezes podem nos surpreender e nos deixar totalmente sem palavras. E se ele sente o mesmo por você e ficou surpreso por descobrir que o sentimento dele é igual ao seu? Ele pode ter tido essa supresa e em silêncio explodiu de felicidade. Então encara isso de vez, e se for pra ser vai ser. Somente vá em frente. Felicidades! - Respondeu a enfermeira. - Mas alguma coisa ? - Perguntou-me

- Não! Muito obrigado. Muito mais que esclarecido!!! Muito obrigado mesmo. - Agradeci dando um abraço na enfermeira e sair pela porta.

- Tchau Murilo. Fique bem, e você rapaz cuide bem dele. - Disse a enfermeira a Lucas.

- Opa. Pode deixar enfermeira.

Encontrei a paz (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora