Capítulo 48

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Já se passaram uma semana depois de Lucas ter acordado. Ele ainda estava em repouso, mas o médico havia lhe dado alta e deixou que ele se recuperasse em casa. No dia seguinte era ano novo. Comprei uma camiseta para Lucas que ficou admirado com o presente que ganhara e notei em seu semblante tristeza.

- O que foi meu amor?_ Pergunto.

- Nada não. Só estou meio chateado de não poder te da nada._ Respondeu olhando novamente a camiseta.

- Que isso Lucas. Acho que meu presente Deus já me deu. Te livrou do que nem quero imaginar._ Sentei em sua cama ao seu lado.

Ele olhou em meu olhos, passou a mão em meu rosto, me deu um beijo em minha testa.

- Eu te amo tanto Murilo. Tanto!_ Me beijou.

- Vamos almoçar?_ Entrou dona Luana com uma bandeja com o prato de Lucas.

- Opa, estava com muita fome mesmo mãe._ vibrou Lucas.

- Bom almoço amor. Eu vou em casa, preciso organizar algumas coisas com as meninas lá. Depois volto aqui tá bom?_ Disse lhe dando um beijo.

- Almoça primeiro lindo._ Sugeriu dona Luana.

- Obrigado sogrinha, mas estou sem fome e realmente preciso ajudá-las se não vão jogar na minha cara sempre que não as ajudo._ Ri.

- Ta bom meu amor. Então vai lá. Que Deus te proteja de todo mal._ Fez um sinal da cruz em proteção e beijou minhas mãos.

- Amém. Até mais. Se comporta viu sr Lucas._ Sair do quarto.

- Meu filho estou tão feliz que vocês estão juntos novamente.

- É mãe. Sou muito sortudo por ter esse homem em minha vida, não acha?_falou Lucas com sua boca cheia.

- Sortudo mesmo. Não falo nem por ele ter nos ajudado, mas sim pela a pessoa trabalhadora, inteligente que é._Respondeu dona Luana.

- Quero melhorar logo pra poder da o melhor que ele merece._finalizou.

Chego em casa e percebo que não há nada de diferente.

- E aí meninas. O que fazem?_ Pergunto ao entrar na sala.

- Estamos vendo aqui como vamos passar o reveillon amigo._ Disse Flávia desanimada.

- Aí não sei o que essa menina tem hoje! Ela tá muito desanimada best._ Fernanda.

- Amiga, você tem algo que queira compartilhar conosco?_ pergunto.

- Nada gente, só não fico legal com essa época do ano._ Finalizou ao entrar para seu quarto.

Resumindo. Flávia dizia que finais de ano era algo que seu ex havia jogar-lhe praga, pois sempre ficava mal. Foi exatamente neste dia em que ela o pegou traindo com sua prima. Ela o amava demais, e aquele amor deixou feridas. Além desta data do ano a machucá-la, ela ainda se sentia horrível pelo o fato deles ainda estarem juntos.

- E aí, como vamos fazer pra animá-la ?_ pergunta Fernanda.

- Então, o que acha de deixarmos tudo aqui assim e irmos passar essa virada na casa do Lucas ? Aliás ele queria ver vocês. _ Digo.

- Ah eu topo! Agora vamos convencê-la. _Respondeu.

Enquanto Fernanda conversava com Flávia dentro do quarto, eu ligava para Lucas pra perguntar se haveria problema eu levá-las. Óbvio que não havia problema. Lucas ficou animado em saber que as meninas iriam passar conosco a virada do ano.

Fernanda saiu do quarto animada. Certamente Flávia aceitou.

- Bom, então vamos para casa da mãe dele  agora, pois não quero simplesmente passar a virada lá sem ajudá-la.

- Vamos sim!_ Vibrou Fernanda.

- Vão lá meninas, vou resolver algo aqui rápido e depois vou lá.

Queria ficar um pouco sozinho. Estava triste também. Por mais que eu não transparecesse isso para as meninas. A lembranças dos meus pais veio forte naquele momento.
A procura da minha caixinha de lembranças que havia guardado não sei a onde. Se irritava comigo mesmo por não saber onde colocara aquela bendita caixa.
Me joguei em minha cama um pouco nervoso. Chorava ao lembrar do carinho que nunca mais havia sentido da minha mãe. Por enfim meu cérebro agiu rápido.

- Dentro da sapateira!!!_ Falei.
Rapidamente abro a sapateira e a encontro. Abraço a caixinha e sento na minha cama e já em choros, com cuidado abro-a. Já de primeira, não pude seguir-se mais o choro de soluços. Foto do meu aniversário de sete anos, onde minha mãe e meu pai estão beijando minhas bochechas.

- Best!?_ Fernanda abriu a porta.

Rapidamente tento desgraças engolindo o choro e olho atentamente para o chão.

- Eu esqueci meu celular e ouvir choros. Vai desabafa comigo._Disse ao se sentar ao meu lado.

Me joguei no seu colo e chorei novamente. Chorava feito uma criança de cinco anos, quando a mãe nega algo que pedirá no mercado.
Fernanda não dissera uma palavra se quer. Talvez entendeu que eu precisa não de palavras bonitas e sim de um obro somente para chorar. Sempre achei que melhores amigos, não são amigos porque dizem coisas bonitas e confortantes. Amigos são aqueles que em uma atitude de silêncio já diz tudo. Agradeci em mente por aquilo.

Levantei-me, sequei as lágrimas com as mãos e agradeci Fernanda pelo o apoio.

- Best, tá tudo certo! Te amo._ Me abraçou.

- Agora limpe essas lágrimas e vamos pra casa do namorado lindo ajudá-los a organizar lá._ Me puxou.

Enquanto as meninas estava na cozinha com minha sogra, fui até o quarto ver como Lucas estava. E ao entrar, sorri ao vê-lo dormindo. A coisa mais linda dormindo, meu Deus! Que homem perfeito até dormindo.

Cuidadosamente tento deitar ao seu lado, mas percebo que acabei o acordando. Lucas passou seus braços por mim me abraçando, beijou minha nuca e sussurrou "amo-te".


ESTOU DE VOLTA, REAL E OFICIAL.

DESCULPA, MINHAS FÉRIAS FORAM LOGAS NÉ? HAHAH!

PLEASE, I'M SORRY FOR THIS.
AMO VOCÊS REAL. ❤️

🚨 O QUE VOCÊS ESPERAM QUE ACONTEÇA NA HISTÓRIA ? CONTE-ME. 🚨

Encontrei a paz (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora