Encontrei a paz (romance gay)

Capítulo 37

- Bom agora só precisa de uma tinta._ Falei.

- Isso pode deixar que vejo com minha mãe._ Disse Alice.

- Não, pode deixar que eu compro amiga._Falei.

- Mas minha mãe tem, acho que três latas lá, e não vai usar. Te damos sem problema._ Respondeu.

- Tudo bem amiga, se não for um problema.

- Claro que não. Resolverei isso com ela, e deixa a chave para nós, que resolvemos tudo pra você e te informarmos._ Disse Alice. Mais algum lugar ?_ Perguntou Alice.

- Pode ser descansar um pouco?_Respondeu Rodrigo cansativo.

- Claro amor. Vamos pra casa da minha vó._ Respondi.

- Não querem ficar lá em casa?_ Pergunta Alice.

- Não amiga, da pra ficarmos na minha vó tranquilo._ Respondi.

- Poxa, achei que teríamos pizza hoje só nós três, aliás quatro porque chamaria meu "mozão" também._ Tentou nos convencer Alice.

- E porque ainda não vai ter?_Perguntou Rodrigo.

- Pergunte aí ao seu namorado._ Respondeu em risos.

- Se não for pro..._ Interrompido por Alice.

- Sério Murilo? Desde quando foi problema. Palhaçada meu. Vamos logo._ Respondeu

- Então tá._ Rimos

Chegamos na casa de Alice e já tinha pizza sobre a mesa, pois ela já havia mandado mensagem pra sua mãe avisando. Uns quinze minutos Karen chegou. Comemos, conversamos e Rodrigo havia capotado no sofá. Estávamos bem cansado da viagem, fora que fizemos bastante coisa quando chegamos. O dia foi bastante produtivo.

No dia seguinte acordamos cedo e decidimos passear, fomos andar na avenida paulista, mostrando alguns lugares onde eu costumava ir a Rodrigo. Rodrigo ficava apaixonado por cada prédio, por cada exposição, cada arte e principalmente as pessoas cantando e dançando na rua.
Em todo momento ele registrava uma foto, registrava aquele momento e dizia que aquilo sempre lhe daria alegria ao lembrar.

- Amor muito obrigado por esse momento. Eu estou muito grato a Deus por poder ver essa beleza._ Disse Rodrigo ao tirar mais uma foto de uma arte na parede.

- O mal de quem mora aqui e não valorizar o que temos, também já nos acostumamos, pois a correria que cada um tem no dia-a-dia, não permite parar, observar bem e admirar o projeto que foi feito em cada coisa. O dia em que conseguem fazer isso, são somente aos domingos, pois assim a arte está espalhada e pronta pra chamar atenção do público ao redor._ Digo.

- assim também nós do Rio Grande do Sul. Não valorizamos o que temos, e acho que vai dos costumes também. _ Respondeu.

- Menino por favor, você pode tirar uma foto pra gente. _ Pediu Rodrigo ao um estranho. Ainda deu meu celular.

O menino tirou a foto. Em seguida reclamei com certeza.

- Amor você é louco? não se confia em ninguém. E se ele saísse igual um louco correndo com meu celular.?.

- Nossa. O guri tem cara de riquinho, acha que ele faria isso?_ Pergunta.

- Meu amor é São Paulo!!! Na minha "quebrada" você viu que existem homens lindos também, mas nem tudo é que parece. _ Respondo.

- desculpa amor isso não vai mais acontecer_disse Rodrigo se desculpando.

- Tudo bem vida, só tenha cuidado do ser humano._ Respondi.