Encontrei a paz (romance gay)

Capítulo 27

Acordei por volta de três da tarde, a casa estava silenciosamente. As meninas estava em seus quartos, Fernanda ouvindo música em seu celular com fones no ouvidos, Flávia deitada com cólica.

Fiquei sentado no sofá dando uma olhada em minha redes sociais, ao rolar pra baixo pra ver próximas publicações, vi algo que me deixou totalmente sem reação. Lucas havia assumido relacionamento sério. Tentei não ficar mal, mas era inevitável. De fato caiu a ficha de que não existiria mais nós. Larguei meu celular ali no sofá e fui para o fundo da casa. À tarde estava ensolarada, sentei na grama verde e fiquei ali pensativo. Ouvia Fernanda chamando pelo meu nome dentro de casa. Ele me encontrou, sentou do meu lado com o celular em sua mão e disse: _ Você já viu né ?

- Já sim.

- Como se sente ?

- Não sei. Não sinto ódio e nem felicidade. _ Respondo.

- Fica triste não. O mundo da dessas as vezes, agora não entendeu, mas quem sabe mais na frente entenderemos o porque de cada coisa._ Disse Fernanda.

- Eu tenho que somente aceitar as mudanças. Ele agora está namorando, espero que seja muito feliz. Rodrigo é um cara muito legal e amoroso comigo. Agora posso ser recíproco mais ainda e quem sabe tentar algo com ele né. Aliás também posso ser feliz.

- Com certeza! Todo mundo tem o direito de ser feliz. Eu torço muito pela a sua best. _Respondeu me dando um abraço.

- Já já nos vamos no cinema, ele me chamou pra ir. _ Falei.

- Que legal! Rodrigo gosta mesmo de você.

- É, acho que sim._ respondi.

- Tenha certeza disto!_ Respondeu aí se retirar.

Fiquei mais um pouco, ali sentado naquela grama, ainda pensativo. Eu poderia sim da uma chance pro Rodrigo. Além dele ser o meu crush do curso, ele era muito lindo e principalmente muito fofo!

Estava passando perfume quando ouço Rodrigo me chamando. Sair para atende-lo, ele estava com o carro do seu pai. Fiquei assustado. Será se ele havia pedido. Perguntei, e sua resposta foi que sim. Tranquilo, entrei no carro, fechei a porta, coloquei o sinto e esperei pela a partida.

Rodrigo ficou parado olhando pra mim, me olhando por completo.

- Como pode ser tão lindo assim?_Finalmente fala.

- Para de besteira_ Digo totalmente sem graça.

- É sério. Pra eu dirigir bem, eu posso ganhar um selinho?_ Pergunta.

Então me inclinei a ele e dei dois.

- Dois faz com que não morremos?_ Brinco.

- Não, pra não morremos é beijão._ Respondeu.

- Que Deus perdoe meus pecados, amém! Vamos?_Digo.

- Prefere morrer do que me da um beijo?_ Tira as mãos do volante e rir do que havia dito.

- Não bobo_ Digo em risadas.

Puxo Rodrigo e demos um beijo muito gostoso naquele carro.

- Bom você já está todo excitado aí né. Pode da partida, antes que o bagulho acontece aqui._ Brinquei.

- Se você quiser, poder ser aqui._Respondeu olhando com cara de safado.

- Vai logo Rodrigo._Disse olhando pra frente.

Rodrigo então deu partida, olhava pra cara daquela coisa linda, com seu sorrisinho de safado, pirava com aquilo.
Rodrigo colocou seu Bluetooth ao som do carro, tocava diversas músicas românticas. Ele era muito fofo, meu pai!
Rodrigo pegou minha mão, acariciou e com a outra movia o volante.

Chegamos ao shopping, Rodrigo estacionou o carro e rapidamente saiu do carro. Tomo um susto, quando ele abri a porta pra mim, pois foi tão rápido que nem vi ele indo para o meu lado.

- Calma!!!_Falou em meio a risos.

Caminhei  até uma fila que tinha pra comprar os ingressos.

- Murilo? Onde vai lindo?_ Falou.

- Ué, vamos pra fila pra compramos o ingressos.

Rodrigo levantou os dois ingressos que tinha em seus dedos.

- Tu já tinha comprado?_Pergunto ao chegar perto dele.

- Havia comprado mais cedo, pra não enfrentarmos essa fila._Respondeu. Vamos comprar as pipocas._Continuou.

Rodrigo pegou 2 baldes grandes de pipocas, havia dito que não era necessário dois, mas insistiu.   Pegou os copos com coca, ajudei segurando um dos baldes e meu copo e fomos em direção a porta de entrada da sala de cinema. Hoje eu quero voltar sozinho, era o filme. É que filme maravilhoso. Ainda mais maravilhoso quando Rodrigo pegava em minha mão e ao olhar pra mim dava seu sorrisinho fofo. Depois daquele filme maravilhoso, fomos a praça de alimentação, eu escolhi um Mc, já Rodrigo preferiu comida japonesa.

- Credo, como você come isso?_ Digo em reprovação.

- Você já provou, é uma delicia!_Respondeu.

- Não, mas pelo o que as pessoas dizem é horrível.

- E as pessoas que dizem que é maravilhoso, não conta?_ Pergunta.

Fiquei quieto.

Rodrigo pegou um negócio la, parecia que tinha arroz dentro, ele era redondo. Levou até minha boca pedindo pra que eu abrisse a boca. Eu recusava abri-la.

- Não, olha o cheiro.

- Por favor,  se não gostar pode cuspir na minha cara._ Disse.

- Tudo bem._ Abrir a boca e mastiguei aquele negócio. Gostei! Sim eu havia gostado. Rodrigo ficou contente, e dizias todo tempo que sabia que eu gostaria. Ficou emburrado, porque depois de eu terminar meu lanche, como o dele junto a ele.

Rodrigo me deixou em casa, já era por volta de uma da manhã. estava muito contente aquela noite. Entrei no meu quarto e liguei para Alice, mas só dava caixa postal. desistir, me deitei e tentei dormir. Refleti e caiu a ficha, que ja fazia dias que não falava com Alice, e nem ela me procurou, sera se está bem...Dormi.

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