Capítulo 25

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Joguei Rodrigo pro lado, fui até a porta pra tentar abrir mais foi uma tentativa fútil. Olhei pra Rodrigo que estava encima da cama com uma cara de safado e com seu membro totalmente ereto.

- Tudo bem! No seu tempo._ Disse. - Agora em ralação a porta, só abri com esse controle aqui lindão._ Continuou.

- Ok gatinho. Agora pode se troca, pra irmos tomar café?_ Pergunto.

- Claro gatão.

Fiquei na porta esperando com que Rodrigo terminasse de se arrumar. Colocou um moletom cinza, uma camisa preta. Finalmente havia aberto a porta e descemos. Lá estava a dona Clarisse com seu avental cheio de coração.

- Até que fim meninos, achei que não sairia do quarto._ Disse dona Clarisse.

- Desculpa Clarisse, eu que demorei no banho. Está um friozinho que nem vontade de sair do chuveiro tinha. Aliás esse aqui é o Murilo, meu amigo._ Disse Rodrigo.

- Oi Murilo, tudo bem filho ? Fique a vontade! E coma bem._ Disse Clarisse.

- Tudo sim. Obrigado senhora._ Respondi.

- Senhora é sua avó_ Respondeu Clarisse em risada.

Rimos com aquilo. Então sentamos e comemos aquele maravilhoso bolo de cenoura que ela havia preparado.

- Porque não foi pra aula Rodrigo?_ Perguntou.

- Não haverá hoje Clarisse. Recebemos um e-mail da direção. Só não sabemos o motivo de não haver aula. Mas ainda bem, com esse frio e chuva ainda, impossível eu querer ir._ Respondeu Rodrigo.

- Realmente hoje está muito frio! E você Murilo, estuda junto com ele?_Perguntou Clarisse.

- Sim! Nos conhecemos lá.

- Tem a mesma idade?_ Perguntou.

- Faço 19 daqui uns meses._ Respondi.

- Sou mais velho, me deve obediência._ Disse Rodrigo dando um suquinho em meu braço.

Apenas rir com aquilo.

Depois que tomamos café, Rodrigo chamou-me para voltar ao quarto e eu o seguir.

- Depois chamo vocês para o almoço. _ Gritou dona Clarisse.

Rodrigo fechou a porta com seu controle remoto e fechou as janelas, fazendo com que o quarto fique totalmente escuro. Fiquei parado querendo entender aquela atitude. Rodrigo então acendeu o flash do seu celular e abriu um buraco que havia no chão debaixo de seu tapete, e ali dentro tinha uma escada, que dava acesso ao porão. Ele pediu para que eu lhe seguisse e foi o que fiz.

- Onde está me lavando?_ Pergunto meio assustado.

- Só vem!_ Foi o que respondeu.

Então descemos a escada e ele acendeu uma luz que iluminou todo aquele porão. O porão estava organizado, lá embaixo havia um quadro enrome de uma mulher linda. E na sua frente um sofá, e outros quadros pequeno sobre a parede. Fiquei ali admirando a beleza daquele quadro enorme, o olhei para Rodrigo que estava sentado também olhando o quadro.

Encontrei a paz (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora