A filha do patrão - Da cor de Jade³

Capítulo 25- Jade

"Pode parecer clichê , mas amor eu e você, como a lua e o mar tem que acontecer - Ludmila🎶"

Jade

Jade: Sim e aí? - abraço ela em meu colo.

Clara: E aí que ele ta todo besta que vai ser pai - estamos falando sobre o Duca e Evellyn

Jade: E ela?

Clara: Ela disse que falou que não queria da boca pra fora, porém ainda tem medo de não saber ser mãe. Ela ta dando um corretivo nele. Pra início de conversa minha mãe expulsou ele de casa, a vovó ta com raiva da mãe e meu pai deu risada- todo mundo esperava isso do meu padrinho e não da dinda- no fundo a mamãe sabia que ele iria arrumar um lugar pra ficar e o papai por mais durão que seja, ofereceu o sofá da empresa.

Jade: Mas todos já estão se falando?

Clara: O Duca tenta falar com todos, ninguém fala com ele. Meus pais só respondem a benção. A mamãe está muito magoada, e por mais que seja difícil ver que todos viraram a cara, ele sabe que todos nós amamos ele e que a mamãe se preocupa com ele.

Jade: Ela tá certa cara, isso não se faz.

Clara: O pior que a muito tempo eu não conheço o verdadeiro Duca, ele ficou transformado com o tempo e só agora depois do bebê voltou a melhorar, não sei por quanto tempo.

Jade: Que isso sirva pra ele tomar juízo

Clara: E a Bianca, tem visto? - troca de assunto. Ela não quer aprofundar nisso, ainda mais quando ele jogou algo tão sério em sua cara.

Jade: Ela veio aqui ontem pela trigésima vez esse mês, só pra pedir desculpas. Meu pai nem olhou na cara dela e ela ficou toda triste, porém eu sei que no fundo ele rir disso tudo.

Clara: E o velório?

Jade: Cara você precisava ver meu pai chorando. Minha vontade era de rir muito, mas minha mãe me beliscava pra ver se saía lágrimas dos meus olhos.

Clara: Alemão é comedia. Qual foi o castigo?

Jade: Encher a piscina com água da chuva. Ficamos uma semana nadando... - rir e se levanta.

Clara: Eu acho que já vou. O Xamã tem jogo hoje e meu pai disse que iria liberar ele.

Jade: Vou descer com você. Vou na ONG

Clara: Jade na ONG em plena manha é um milagre.

Jade: Você me acordou, sua otária.

Levanto tomando banho e vestindo uma leg preta com a a lateral transparente e um top preto. Faço um rabo de cavalo, passo meus perfumes e calço o tênis.

Clara: até que enfim!

Jade: Eu nem demorei.

Saímos do quarto prontas pra ir, mas passamos no quarto do Murilo escutando a Pâmela e Renata conversando.

Renata: Mas amiga, tem jeito sim.

Pamela: Não tem, não tem! Eu perdi no dia do festa, foi recente.

Renata: A gente compra uma barriga de aluguel ou então você engravida de novo

Olho para Clara com as mãos na boca e ela está com os olhos arregalados.

Pâmela: O Murilo é esperto e eu queria ter um filho dele. Ele se previne sempre, a última vez que tivemos algo foi quando cheguei de viagem. Nem na praia rolou.

Renata: Você nem tinha certeza se o que perdeu era dele. Você iria entrar para o segundo mês, você passou um mês fora.

Pâmela: Claro que era, eu sei contar o tempo. Mas também aquilo serviu pra ela sair de perto dele - eu? Olho para Clara apontando pra mim e ela afirma.