Capítulo 14: Kappas yokai

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(...)

Adormeci. Acordei assustada, me sentei , vejo que estava em um quarto, para o meu alívio vejo Michael dormir em uma cama do  lado esquerdo da minha... de costas para mim.

Kimberly:(Então chegamos...)- pensei. Minhas lágrimas começaram a escorrer, eu tentei seca-las a abafar meu choro. Era uma angústia em meu coração por me sentir culpada por transformar a vida de Michael num pesadelo...

Michael

Embora tentasse disfarçar , eu sabia que estava sofrendo tanto quanto eu, nem mesmo eu podia deixar de ignorar isso e sentir tanta raiva dos vampiros.

Michael :(Amanhã será um novo dia! Agora temos que descansar! )

Essas lágrimas de hoje a fará forte amanhã.

(...)

O dia nasce, eu acordo e ela ainda descansava, me levanto e me arrumo,pondo um moletom azul escuro e calça branca, quando retorno pro quarto noto que estava com os olhos inchados.

Michael :(Chorou até dormir...)

Arrumo a cama e espero um pouco para desperta-la, enquanto isso eu tinha que ver quanto ainda tinha de dinheiro e arrumar mais um pouco.

Para chegar ao templo não será nada fácil e hospedagem não é barata.

Então acabo vendendo um artefato de um lobisomem antigo conseguindo 900 euros , será o bastante.

Eu via algumas coisas em algumas barracas, apenas humanos , nenhum vampiro ou lobisomem.

Michael :(Em breve entraremos na área dos lobisomens de olhos azuis...)

Ao retornar eu acordo ela a qual se arruma , saio para dar privacidade e ao abrir a porta estava com um vestido longo até os pés, de mangas da cor marrom meio escuro com a agola em babado branca.

Michael : Comprei isso para reforçar as forças! - digo entregando uma vasilha feita de barro , nela a sopa Tharida Arabe.

Após a refeição ela agradece e agradecendo o dono fomos embora , pois o dia não ia nos esperar e nem a hora. Meu único medo era os vampiros nos encontrar e causar mais caos.

Kimberly : Estive com medo...

Michael : De dormir muito e eu ir embora??- perguntei.

Ela ri um pouco e continua.

Kimberly :Não... de descobrirem quem é você...

Michael : Olha você se preocupa!- digo bagunçando seus cabelos.

Pegamos a trilha da floresta. Nosso rumo tinha que mudar de curso para garantir que nenhum ser sobrenatural nos achasse.

(...)

Enquanto andávamos...paramos em um rio...

Kimberly estava com sede como nosso amigo Honey e eu fui pegar algumas frutas enquanto isso.

Kimberly

Junto às mãos, mergulho elas na água e retiro bebendo um pouco. Molho minha nuca e meu rosto.

Em meio tempo refrescante, eu me senti que alguém me observava , olhei com cuidado mas não achei nada...

De repente minha mão é puxada para dentro do rio. Eu tentei me soltar e só conseguia ver uns olhos meio esverdeados...

Michael

Colhendo as frutas escuto o cavalo relinchar desesperadamente. De forma impulsiva vou pelo local que ela foi.

(...)

Na beira do rio não tinha nada dela, até que noto bolhas de oxigênio na água, mergulhei.

Michael:(O que aconteceu??)- pensei.

Eu não conseguia ver nada, estava escuro demais, senti ser atacado, os ataques vinham por trás como um casco de tartaruga grande...pela frente também ...

Michael :(Kappas!)

Kappas costumam ficar em lagos e rios para buscar sua presa, sua preferência era se alimentar dos humanos , principalmente de damas.

Sua pele é escamosa e verde-amarelada, tem cara de macaco, costas de tartaruga, as mãos e os pés têm membranas para nadar mais facilmente como sapo.

Michael :(Raios, eu não consigo contra-atacar!)

Sinto que tinha algo a mais nas águas, misturado nelas e meu desespero aumenta, meu extinto de proteção ataca, me concentrei e segui o rastro, assim pude me desviar e contra atacar os Kappa.

Na minha frente vejo algas brilhantes amareladas e meio nelas o Kappa com ela bem no fundo, eu tive que sacrificar a mim mesmo para alcançar ela me tornando um lobisomem, tendo mais impulso e agilidade.Ao me ver como ameaça ele me ataca.

Michael :(Se eu não for rápido ela morrerá...)

Ele vem e com um golpe só estraçalho seu casco o mandando pra cima a ponto de sair do rio , pego ela e ao alcançar a superfície a tiro rapidamente da água, seu braço havia sido mordido e sangrava muito.

Tomo a forma humana e chamo por seu nome , não respondendo faço respiração boca a boca.

Ao afastar ela respira novamente, cospe a água que engoliu, enquanto ainda voltava a si e recuperava seu fôlego, eu tinha que tratar de seu braço ferido.

Olho para a Kappa morta no chão , sua pele com ervas medicinais cuidaria desse problema, era o mínimo que poderia fazer.

Continua...

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