Capítulo 29

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Dedicado: AndreiaMoraes

LeilaCosta26

PolianaRodrigues915

Jaqueline56149308

Rhay_lore16

strahowsk

_amaraujoc

Valdineia03

Anaecarol

Olá, meus sóis!

Trago-vos um capítulo demasiado grande e com acontecimentos inesperados...

Boa leitura.

🌻

Necessitava de silêncio e paz.

A porta giratória em vidro da emergência estava sempre a receber mais pacientes ou familiares desesperados por notícias de seus entes. Timbres mais alterados eram mesclado com preces silenciosas dos utentes que esperavam atendimento.

— Há alguma informação sobre Helena Vicenzo? — Uma senhora estava quase a implorar pela atenção de umas das recepcionista do balcão de informação.

Encolhi-me nos braços do Romero quando ouvi mais uma sirena do corpo de bombeiros a alertar a chegada de alguém que estava a precisar de cuidados médicos.

— Quando o Óscar estiver estável, pretendo transferi-lo para um hospital privado. — As palavras vinda do homem que estava a me embalar no calor dos seus braços pegou-me desprovida.

— Por que farias isso?

Não era para isto ocorre, mas a bondade humana por vezes me assustava. Já tinha sido agraciada com uma boa dose de impiedade para acreditar em atos como este.

— Ele é importante para ti. — Pousou as mãos na base da minha cintura.

— Obrigada. Ele ficará agradecido, tenho a certeza. — Depositei um beijo rápido em seus lábios sentindo a maciez do tecido do seu smoking encontrar meu corpo que se vertia em arrepios desde o segundo que entrei neste lugar.

— Senhorita Marques? — Reconheci aquela voz suave antes mesmo de virar para receber a notícia. Inalei profundamente antes de encarar a enfermeira Aurora. Temia o pior, temia perde de uma vez por todas o Óscar. — A cirurgia do Óscar correu bem, no mais ele precisa descansar. Entretanto já foi levado para um quarto na UTI. Se quiseres vê-lo, esteja à vontade.

Anuí rapidamente.

— Estarei aqui quando voltares. — Romero prometeu com um meio sorriso a adornar seus lábios.

— Se quiseres ir...

— Estarei aqui.

     Óscar estava ligado a centenas de fios que o mantinha a respirar. Os bips baixos dos aparelhos junto com sua respiração compassada formavam uma sinfonia melancólica.

— Oi. — Por toda a noite, aquela era a primeira vez que sentia a calma infiltrar as camadas de nervosismo em meu corpo. — Vencestes, Óscar. — Repousei com cuidado a mão sobre a sua interligada ao cateter intravenoso. — Que bom que vencestes.

Sob Juramento [PT-PT]  Disponível Até 24/05 SEM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora