Recentemente li um comentário de uma leitora pedindo que nos livros
inter-raciais, a história não estivesse a girar em torno do preconceito envolvendo o/a personagem principal. Pediu que este não fosse o foco do enredo. Li e reli este comentário vezes seguidas na tentativa de assimilar aquilo que a leitora estava a querer dizer.Em sob juramento, tentei passar para os leitores todo o preconceito (infelizmente) presente no dia a dia através da vida da Lili. Confesso que temi trazer a tona o pior da nossa sociedade, mas creio que tais atitudes racistas precisam serem expostas e posteriormente abominadas. Sou filha de um homem negro, que muitas vezes foi visto com um olhar de desprezo por andar de mãos dadas com uma mulher branca. Não fui capaz de florear a história de vida da Ilídia. O mundo em que estamos a viver é hipócrita e racista. Queria que esta realidade não existisse, todavia é real. Peço realmente desculpas se em algum dos capítulos de Sob Juramento foi extrema. Sinto muito se deixei passar despercebido algum pormenor importante.
Minha intenção ao escrever esta história foi torná-la real, a narrativa de vida de alguém próximo. Uma vizinha, uma mãe, uma amiga, uma colega de trabalho...
Amos contos de fadas, mas infelizmente estes não existem. Queria eu criar uma história sem todo o mal que existe neste mundo, todavia estaria sendo injusta com o próprio sangue que corre nas minhas veias.Mel sampaio
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Sob Juramento [PT-PT] Disponível Até 24/05 SEM REVISÃO
ChickLitA taxista Ilídia Marques tinha tudo planeado na sua vida. Estava prestes a se casar com o homem que acreditava ser o amor da sua vida, contudo ela não estava a espera que o destino mudasse o seu caminho justo no dia do seu casamento. No altar, I...