Capítulo 36 Ilídia - Romero

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Capítulo nível ódio ao amor. 🙊😂

Boa leitura.

Obrigada pela leitura. 🌻

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Romero não tinha aparecido para a aula de equitação.

— Amanhã estarei de volta, Soberano. — Alisei os pelos negros macios. — Prometo-te.

        Tentei ligar-lhe, porém as chamadas estavam a ser direcionadas para seu correio de voz. Talvez ele ainda estivesse no tribunal ou preso em alguma reunião no conglomerado. No entanto, enquanto conduzia pensamentos intempestivos como a ausência da Marta ao redor do picadeiro aberto a censurar-nos com seu olhar desalmado.

É apenas uma grande coincidência, Ilídia.

Ao percorrer por os entre os corredores do átrio espelhado, fui informada pela Pérez que o Romero ainda não tinha chegado. Agradeci-lhe indo para seu escritório.

Tentei controlar a ansiedade que estava a ser construída na base do meu coração. Estava quase a deixar marcas permanentes do meu tênis nos veios do chão amadeirado quando apercebi-me que um chá poderia ajudar a trazer um pouco de calma.

Não tens motivo para ficar assim.

Retirei o telemóvel da mochila de corrida e voltei a depositá-la em uma das poltronas em estilo provençal, deixando o escritório. 

  Passei por um grupo de seniores otimistas, Gonçalo não estava entre eles. Quando por fim encontrei uma máquina de expresso no final do departamento financeiro, a sensação de mau presságio voltou a me fazer companhia.

— Senhorita Marques. — Como um robô pré-programado virei para deparar-me com a mulher que esteve a nublar meu dia com maus pensamentos. — Poderias por gentileza vires ao meu gabinete. — Ela não estava a convidar, mas a fazer uma exigência.

— Não acho que tenhamos nada para...

— Estarei a sua espera. — Sem esperar por uma recusa, Marta sumiu entre uma pequena multidão de advogadas.

Tomei o chá enquanto ligava uma vez mais para o Romero.

"O número para o qual tentou ligar, está indisponível no momento. Tente novamente mais tarde."

       Voltei ao seu escritório a nutrir um pouco de esperança, tornei a encontrá-lo decaído em silêncio. Joguei a mochila nas costas tentando confrontar-me a não ir ter com a Marta. Entretanto, cá estava eu a a bater-lhe a porta.

Meu pior erro naquele momento foi entrar sem ter sua permissão.

Acomodei-me na soleira da porta a esperar por si. Se estivesse a pensar de forma clara, não teria colocado meus pés naquele lugar. A preocupação com a ausência do Romero fez-me cega.

Sob Juramento [PT-PT]  Disponível Até 24/05 SEM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora