Capítulo 31 Ilídia -Romero

2.5K 313 60
                                    

Olá, meus sóis.
Tudo bem convosco?

Fiquei demasiadamente feliz com todos os comentários recebidos nos últimos capítulos. Obrigada!

Gracias  por partilharem comigo as vossas histórias. Seja por mensagens ou pelo privado. Fico de toda satisfeita por saber que estou a contribuí com algumas informações sobre um assunto que deveria ser levado mais a sério.

Os comentários sobre a personalidade da Ilídia, fascina-me. Sempre tive o desejo de criar uma personagem como ela, que transformou suas derrotas em poder. Talvez, esteja a consegui. 👏

No caso de não teres escutado isto nos últimos anos, meses, dias:

És poderosa!
Linda!
Maravilhosa.
És o sol!
Tua própria luz!

— Algarve

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Algarve. — Romero segurava dois bilhetes de uma companhia aérea. — Se quiseres escolher outro destino, fique à vontade.

Meu consciente estava a trabalhar lentamente. Há alguns segundos estava desfalecida no sofá, acabei por adormecer enquanto assistia um dos episódios da última temporada de Bates Motel.

— Estás a falar...

— Há uma reserva em seu nome em um dos resort mais privilegiado pelas praias de Albufeira. — Elevou a mão ao meu rosto, anéis em prata polida em formato de caveira e o outro com um rosto de um leão selvagem adornavam seus dedos. — Ficaria honrado em desfrutar daquele paraíso contigo.

Estava um pouco surpresa.

Primeiro, apercebi-me que ele não estava a usar os ternos em corte italiano. A gola em U da camisa branca revelava os traços finos da tatuagem da deusa Diké que estava gravada sobre seu coração. O colar de contas estava emaranhado com outro cordão apinhado por pequenas pedras brancas delimitado por uma pendente em forma de lança afiada. Romero casual era de todo uma boa visão.

Segundo, ele estava a falar em férias. Romero não tinha tempo para regalar-se com estes tipo de descanso. Algo que Zenon secretamente confidenciou-me quando o conheci.

Terceiro, sua afeição estava moldada em paz. Este homem que segurava-me parecia ter acabado de descobrir algo novo, que o inspirava a mudar. Era inegável que o peso que antes estivera a nublar seus olhos claros estava a dissipar-se. E naquele momento soube que estava a conhecer o Cassiano, aquele que cujo uma parte da alma fora enterrado junto com o pai e irmã. E que agora retornara por algum motivo. Estava feliz por seu encontro consigo mesmo. Por vezes era necessário confrontar os nossos demônios interiores para finalmente descobrir quem verdadeiramente somos.

— Estou a sonhar? — Sua boca estava no contorno do meu pescoço. Inalou suavemente meu cheiro, estremeci com sua respiração em minha pele.

— Por qual motivo estarias?

Sob Juramento [PT-PT]  Disponível Até 24/05 SEM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora