Sob Juramento [PT-PT] Disponível Até 24/05 SEM REVISÃO

Capítulo 39

Olá, meus sóis.
Depois de um turno cansativo passando para deixar mais um capítulo para vocês. [ Sempre nos finais dos meus livros fico ansiosa para partilhar tudo de uma vez só.]

Gostaria de agradecer por todo apoio em forma de votos, leituras e comentários.
Quando comecei a escrever Sob Juramento não pensei que teria este retorno. Estou feliz e emocionada. 🙊😭
Gratidão! 🌻

Acordei sobressaltada.

Apalpei o lado da cama lembrando que estava em casa, suspirei em frustração.

Romero tinha viajado para Seattle com a finalidade de iniciar uma nova fusão com o juiz Ruíz, que conheci há alguns meses quando Consuelo levou-me para um fatídico jantar no Mangiere Di Roma. Romero adiou esta viagem por meses e mesmo ontem quando estava para embarcar, quis desistir. Entretanto Gonçalo prometeu-lhe que ficaria tudo bem comigo e com o bebê. Romero foi, contudo sabia que seu coração e pensamento estavam a todo tempo em Salvaterra.

- Estás com saudade do pai? - Descansei a mão sobre a barriga que estava a esticar a cada novo dia, qualquer pessoa que estivesse a olhar para meu ventre poderia jurar que haviam dois ou mais bebês a crescer nele. -Ou tens fome? - Sorri ao sentir um movimento lento, como estivesse a despertar. - Vamos tomar um copo de leite e de seguida, voltaremos a dormir. Amanhã temos aulas. Lembraste disto?

Conforme a gravidez evoluía, Doutora Madalena liberou-me para regressar a universidade. Todavia, tive que diminuir a carga horária, levaria mais tempo para terminar o curso, mas o importante era concluí-lo um dia. Neste momento o meu filho era prioridade em minha vida.

Contornei a caixa de leite numa pequena chávena, quase entornei o líquido ao deparar-me com alguém no escuro da cozinha.

- Perdão, Ilídia. - Ela vestia uma camisa larga do Gonçalo que deixava à mostra boa parte do seu corpo esbelto. Mesmo na escuridão presenciei a vermelhidão tomar conta do seu rosto delicado.

- Estou bem, Nina.

Era ela a razão do sorriso do Gonçalo.

- Queres? - Ofereci-lhe um chávena. - Todos os dias por esta hora acordo com fome. - Tentei dissipar sua vergonha, ela não precisava se portar daquela maneira comigo.

- Não, obrigada. Na verdade, queria um pouco de água.

Observei a Nina caminhar por nossa cozinha, pensei em como o Gonçalo já tinha sido magoado pela Teo. Ele realmente merecia ser feliz com alguém que o amasse na mesma medida.

- Desejo-vos muitas felicidades, Nina. - Ela estava cada vez mais vermelha. - Vocês os dois merecem.

- Obrigada, Ilídia.

Na madrugada, tivemos uma conversa que incluiu tantos assuntos. Inclusive a gestão da Marta no conglomerado. Nina ainda estava no antigo programa em que Romero era o mentor.