Abaddon

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Amy Morgam Winchester

Acordei em um pulo. Eu tinha tido outro pesadelo. Eles estavam se tornando constantes desde que voltei. 

E depois de acalmar minha respiração, me levantei e fui tomar água. Já estava de dia, olhei no relógio e marcavam 7:30 AM.  Havia um bilhete em cima da mesa, com uma caligrafia que eu desconhecia.

Caros Dean, Sam e Amy...

Não se preocupem, irei consertar tudo.

Henry

- Ah merda!- solto. Olho ao meu redor e ele não estava lá- Sam, Dean, acordem!- jogo um travesseiro no loiro e chacoalho o outro.

- Hein? o que?- o mais velho pergunta desnorteado.

- É o Henry, ele sumiu.

- Pra onde ele foi?

- Se eu soubesse Dean, não estaria aqui falando com vocês né?!- reviro os olhos e ele bufa- ele deixou um bilhete dizendo que iria consertar tudo.

- Ou ferrar tudo de vez- se levanta- só pode ser brincadeira.

...

- Já sei o que ele quis dizer com "consertar tudo"- Dean fala entrando. Ele tinha ido dar uma olhada lá fora enquanto eu e Sam procurávamos alguma coisa que nos ajudasse no notebook- ele abriu o porta malas e pegou penas de anjo. Acho que ele vai fazer outro daqueles feitiços de sangue, vai dar uma de Marty Mcfly e voltar direto para os anos 50.

- Pra fazer o que? matar Abaddon antes que ela ataque?- questionou Sam.

- Ou pegar nosso pai e cair fora- completei- bom, ele ainda precisa de dois ingredientes.

- A não ser que tenha uma loja aqui perto que venda o que ele precisa- Sam senta na frente do notebook e começa a pesquisar- aí, o rádio da polícia diz que houve uma morte na Quadrinhos Astro.

- Abaddon?- pergunta Dean.

- É só pode ser.

- Ela tá perto- falo- eu vou atrás do Henry e vocês vão atrás do Larry pra tentar descobrir como mata essa vadia- visto minha jaqueta e amarro meu cabelo em um coque.

- E desde quando você da as ordens?

- Eu sou a mulher dessa família, não sou?- sorrio desafiadora, como seu dissesse "discorde e você morre"- Sam, ache a loja e mande por telefone.

Saio do hotel e começo a andar pela cidade. Alguns minutos depois, Sam me mandou a localização da loja, e eu estava a duas quadras dela. E quando cheguei, pude ver ele pela vitrine.

- HENRY, PARA!- esbravejo assim que me aproximo dele.

- Esse é um risco que eu tenho que correr- responde sem me olhar.

- Mas e se você morrer? você mesmo disse, sua alma precisa de pelo menos uma semana para se recuperar.

- Você não entende!- ele se vira pra mim- depois do que você me contou, depois que eu li o diário de John, você não entende o que eu senti.

- Eu entendo! dói, dói mais do que tudo. Todas as memórias dele estão ali, e dói ler cada palavra.

- Mas você não o decepcionou, eu sim! Eu o abandonei, coloquei o trabalho na frente da família, não posso deixar isso assim!

- Mas se fizer isso, eu, o Sam e o Dean podemos deixar de existir!

- Eu sei que o tempo é uma coisa delicada, mas estou pronto a para apostar que esse será o melhor.

- Henry...- sou interrompida pelo meu celular, o nome de Dean brilhava na tela- Dean, eu to meio ocupada agora...

- Não é o Dean- uma voz feminina fala- adivinha quem é?

- Abaddon- digo atraindo a atenção do vovô.

- Espertinha. Olha eu quero fazer uma troca à moda antiga, Henry e a chave pelos seus irmãos, ou eles morrem. Fui clara?

- Como água- rosno.

- Perto da casa do Larry tem uma planta de processamento, não me deixe esperando- ela desliga.

- Merda!

- Abaddon está com Sam e Dean?

- Ela quer trocar você e a chave pela vida deles.

- Seu conseguir voltar, talvez eu...

- Não, eu não posso arriscar- tiro minha arma do coldre e aponto para ele- foi mal.

Ele levanta as mãos em forma de rendição. O guio para fora da loja, roubamos um carro e ele começa a dirigir. Passei o caminho inteiro apontando a arma para ele e me senti mal por isso, mas era a vida de Dean e Sam que estava em risco.

- Escuta- começo- você tem que entender um coisa. Todas as pessoas que eu perdi ao longo desses anos, eu tentei salva-las- lembro de Bruce, mamãe, Adam, Capitã - algumas delas, eu não pude fazer nada-  lembro do Bobby, Jo e Hellen- mas mesmo assim, senti que a responsabilidade era minha, e talvez fosse. Eu fracassei, e não posso deixar que isso aconteça com meus irmão. Eu não posso perde-los, são minha única família.

- Então, no que está pensando?- disse depois de um tempo.

- Você pode pegar Abaddon? por que se puder, eu faço o resto.

- Tenho uma ideia em mente- ele estaciona o carro, nós tínhamos chegado- me dê uma bala.

Franzo o cenho, mas faço o que ele pediu. Henry desenha uma estrela na ponta da bala.

- Uma cilada do Diabo gravada na bala, maneiro- carrego minha arma com essa bala e lhe entrego, nós tínhamos um plano e ele daria certo- vai ter que chegar perto dela, aí vem a parte difícil.

- Eu sei, mas fazemos pelo próprio sangue- ele me olha e sorri. 

- Obrigada- sorrio de volta e automaticamente o abraço, ele retribui- por isso.

- O que eu não faria pela minha neta...

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Oie de novo!

Aqui está o segundo capitulo pra compensar o de ontem que não foi publicado. 

Peço desculpas de novo gente, prometo que farei o possível pra isso não acontecer novamente.

Bjs e até a próxima!

A pequena Winchester IIOnde histórias criam vida. Descubra agora