A foto

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Amy Morgam Winchester

Sam tinha voltado com uma caixa cheia de sangue humano, ele tinha roubado de um hospital perto do bunker.

- Ei, eu falei com Castiel, ele está bem- digo quando ele entra na cozinha- disse que teve alguns imprevistos por isso não conseguiu chegar a tempo.

- Que imprevistos?- ele perguntou se sentando na minha frente.

- Eu não sei, coisas do céu talvez, não perguntei. Mas ele está vindo-  Sam concorda com a cabeça mostrando que entendeu- então, acha que isso vai dar certo?

- É a única coisa que temos- ele apoia os braços na mesa- escuta, você não teve mais nenhuma visão?

- Não, a última que eu tive foi do Metatron matando o Dean. Já faz tempo.

- Não acha isso estranho?

- Pra ser sincera, eu to dando graças à Deus.

- Bom, se tiver alguma visão, qualquer coisa que seja, me avise.

- É claro- sorrio.

- Certo, eu vou lá. Fique aqui, não desça, não quero que veja ou escute, não vai ser nada legal lá embaixo.

Concordo com a cabeça. Eu não desobedeceria, até por que, eu não teria estomago para ver o que iria se prolongar no porão.

...

Fazia uns minutos que eu estava ali, sentada no chão, no quarto de Dean, olhando nossas fotos. Ele tinha uma caixinha cheia delas. Alguma fotos eram dele e Sam mais novos, outra do nosso pai e Mary, e várias nossas que tiramos ao longo de nosso tempo juntos. 

Uma me chamou a atenção, era um que tínhamos tirando em uma daquelas máquinas de foto. Lembro como se fosse ontem. Tinhamos parado para abastecer em um posto qualquer, eu vi a máquina dentro da conveniência do posto e obriguei os meninos a tirarem a foto comigo. A máquina estava tão velha que tirou várias fotos, porém imprimiu apenas uma. Dean tinha guardado ela no seu bolso, e eu achei que ele tivesse jogado fora.

Lágrima rolaram pelo meu rosto, eu estava com saudade do meu irmão.

- Ah, tudo isso é por mim?- me levantei num pulo.

- Dean? como se soltou?- recuei um passo.

- Achou mesmo que algemas e um simbolo idiota iria me prender?- ele se aproxima.

Eu estava sendo bloqueada pela cama do quarto e Dean impedia a minha passagem. Peguei o abajur atrás de mim e joguei nele, pulei a cama, mas ele puxou meu cabelo e eu cai em cima do móvel. Ele me virou pra ele e começou a me enforcar.

- Dean!- disse com dificuldade, ele não demonstrava nenhum remorso.

 Chutei sua parte íntima e depois seu rosto. Dei uma cambalhota pra trás e cai em pé. Corri pelos corredores tentando fugir.

- Amy, loirinha...volta aqui!

Entrei em um dos cômodos silenciosamente, era um dos quartos desocupados. Me armei com meu canivete, me escondi atrás da porta e esperei. A porta abriu e eu prendi a respiração.

- Toc toc- ele disse.

 Empurrei a porta com toda minha força e ele bateu as costas no batente da porta, mas ele empurrou a porta de volta que foi de encontro com a minha cara. Tentei apunhala-lo, porém ele segurou meu braço, me girou e enfiou a faca na minha barriga.

A pequena Winchester IIOnde histórias criam vida. Descubra agora