Oz

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Amy Morgam Winchester

Eu esperava pacientemente enquanto Dean pensava na sua jogada. Ele pegou seu último peão e andou uma casa. Eu comi com meu cavalo.

- Xeque!- sorrio vitoriosa, ele me olha frustado.

- Oi, olha quem chegou- Sam aparece com uma mulher ruiva- Charlie, essa é nossa irmã Amy. Amy, essa é a Charlie.

- Quando Dean me contou que tinha uma irmã eu não acreditei, mas agora, to vendo que você é de verdade. E é mais bonita do que eu pensei- meus irmãos olham estranho pra ela- foi um elogio.

- Então tá- eu não tinha entendido nada- é um prazer.

Damos as mãos e depois levamos ela até o computador jurássico. Ela e Sam ficaram fazendo as mágicas nerds enquanto eu e Dean apenas observávamos.

- Muito bem- ela disse se levantando do chão- deu trabalho, mas consegui. Esse negócio tem todos os arquivos dos homens de letra, mas são criptografados. Vai demorar. Eai, comida? festa do pijama? trancinha no cabelo?

- Eu tenho uma ideia- Sam se pronuncia.

...

Dean e Charlie estava sentados na cama, Sam na cadeira eu estava deitada na cama de cabeça pra baixo. Assistíamos um filme qual o nome eu não sabia, mas até que era legal. E depois que o filme acabou, fomos ver se o download das informações estava completo.

Mas ao chegar na sala, uma coisa nos chama atenção. Os meninos arrastam a prateleira, a mesma que Dean esbarrou quando abriu o compartimento. Atrás dela tinha uma espécie de casulo gigante, ou seja lá o que for aquilo.

 Dean abre aquilo com um canivete e um corpo de uma mulher sai de lá.  Sacamos nossas armas.

- Quem é você?- pergunta Dean.

- Dorothy.

- Dorothy? tipo no mágico de Oz?- questiono confusa.

- A bruxa, eu preciso encontrar a bruxa.

...

O loiro e a ruiva liam o arquivo que falava sobre a Dorothy, Sam tentava falar com ela e eu ajudava.

- Eu preciso encontra-la!

- Calma, vamos conversar primeiro- Sam tenta acalma-la.

- Típicos homens de letras, ficam parados querendo conversar, narizes enterrados nos livros, enquanto a secretária toma nota- ela olha pra Charlie- e a empregada serve chá- ela me olha.

- Somos caçadores- responde Dean.

- Quem você está chamando de secretária?

- E eu não sou empregada de ninguém!- defendo.

- São mulheres de letras?- Charlie e eu nos entreolhamos, sorrimos e voltamos a olhar pra ela- quanto tempo fiquei fora?

- Por isso temos que conversar- fala Dean-  Você esteve fora por 75 anos, e de acordo com nossos arquivos, você veio aqui matar a bruxa malvada e desapareceu. O que houve?

- Nós não achamos um jeito de mata-la, então fiz a única coisa que podia. Um feitiço que cobrou um preço, a alma dela junto à minha.

- Se a bruxa não pode ser morta, e suas almas estava interligadas, e você acordou- raciocino- então ela deve ter acordado também.

- Ela veio aqui procurar uma coisa, eu não faço ideia do que é mas nós temos que acha-la.

- Tá certo, Charlie, você vasculha os arquivos pra ver se encontra alguma coisa. Sam, Amy e eu vamos dar uma olhada.

- Eu vou ajudar- Dorothy nos segue.

- Não duvido, mas agora descanse e ajude a pessoa mais inteligente da sala- fala o moreno.

Saímos a procura da bruxa malvada, olhamos em vários cantos do bunker até que resolvemos ir para o porão. Crowley assobiava alegremente, ele sabia de alguma coisa.

- Ora, o Espantalho, o Homem de Lata e a Totó-debocha- sua nova hóspede é tão incompreendida, pobrezinha.

- O que ela disse?- pergunto.

- Terei o prazer em contar quando Amy me pedir desculpas.

Meus irmãos me olham confusos.

- Do que ele tá falando Amy?- Dean pergunta.

- É que...eu meio que...chamei ele de careca- respondo- e aparentemente ele guarda ressentimentos.

- Careca?quando foi isso?- questiona Sam.

- Olha só, estamos perdendo tempo aqui, okay?- tento fugir do assunto- Crowley, dá pra para de frescura e falar logo o que a bruxa doida queria?

- Não, estou muito magoado, achei que fossemos amigos- diz com sua plenitude de sempre- e aliás, eu não sou careca!

- É mas tá ficando- seguro o riso.

- Amy, pede logo desculpas!- ordena o mais velho.

- Pelo amor de Deus- reviro os olhos- tá bom, me desculpe. Eu não devia ter te chamado de careca e nem de Fester Addams, sinto muito.

- Obrigado, que bom ver que você se importa- ironiza.

Ele pega um papel amassado em cima da mesa, desamassa e nos mostra. Estava escrito "chave", era o que a bruxa queria, uma chave.

- Que chave é essa?- pergunta Sam.

- Eu não sei, mas eu disse que você guardam a chaves na cozinha.

Corremos até a cozinha, e ela estava toda destruída. A porta da geladeira estava aberta, meus donuts estavam esmagados.

- Não, não, não- corro até eles- aquela vadia! Tá legal, agora isso é pessoal!

Charlie e Dorothy aparecem.

- Fizemos balas de Papoulas, elas não matam a bruxa mas atordoam ela- fala a ruiva- só tinha o suficiente pra cinco balas, então aproveitem.

- Mandou bem- elogio. Meus irmãos pegam duas cada um e me dão a última, achei uma falta de respeito comigo- descobrimos que ela tá procurando uma chave, sabe que chave é essa?

- Infelizmente sim- responde Dorothy- a chave de Oz, existe caminhos mágico para Oz, tornados, furacão, roda moinho, mas existe uma chave que transforma qualquer porta em um portal para Oz. Se ela achar, vai voltar e terminar o que começou. Vai destruir todas as coisas boas de Oz.

- Como é essa chave?- o loiro pergunta. A mulher lhe mostra um desenho- eu já vi essa chave antes, quando eu estava fazendo o inventário. Está no meu quarto. Charlie e eu pegamos a chave e vocês tentam ganhar tempo.

- Oh diazinho doido....

A pequena Winchester IIOnde histórias criam vida. Descubra agora