Militares

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Amy Morgam Winchester

- Bom, se ele não vai se lembrar de nada então é melhor eu ir- digo com a mochila nas costas- foi bom ver você de novo, apesar das circunstâncias.

- É, eu tava com saudades- ele sorri mas logo seus sorriso se desfaz- acho que isso é seu- ele tira o meu colar do bolso e me entrega, agradeço com um sorriso- adeus Amy.

- Tchau Winchester- sorrio triste- ah, faça um favor a si mesmo e tire Crowley do seu porta-malas- ele sorri, dou as costas e sigo em direção a rodoviária.

O caminho foi tranquilo, até dormi um pouco mas quando o ônibus parou eu acordei. Olhei em volta e ele estava completamente vazio, estava apenas eu. Saio do ônibus a procura de alguém ou algum lugar, mas eu estava no meio do nada. Aquilo não me cheirava bem.

Sou jogada contra o ônibus por uma força invisível. Três pessoas se aproximaram, e uma delas era uma velha conhecida.

- Olá querida, sentiu saudades?- ela se agacha na minha frente.

- Era para você estar decepada à sete palmos do chão.

- Bom, então ficará surpresa em saber que essa é a segunda vez que eu volto- ela sorri- amarrem ela.

Os outros dois caras, que usavam roupas militares, vem até mim e tentam amarrar minhas mãos. Eu resisti bastante, mas depois de levar vários socos e chutes, acabei ficando meio inconsciente. Eles cobriram minha cabeça com um capuz e foi ai que tudo apagou.

Dois dias depois...

Dean Winchester

Sam e eu estávamos voltando pro hotel depois de ter ido investigar a cena do crime, onde três militares sumiram e outros três corpos foram deixados para trás. O celular de Sam tocou e ele colocou no viva-voz.

- Gente, uma mulher maluca ligou aqui- era o Kevin- disse que era para eu passar um recado. Ela está com Amy- trocamos olhares- e deu mais dois nomes: Irv Franklin e Tracey Bell. 

- Ela disse onde está?- perguntei apreensivo.

- Ela deu coordenadas: 44.05.3.051 por -123 3.127860 - Sam anotou- ela disse que se vocês não salvarem ela irá mata-los.

- Essa é velha- reviro os olhos mas eu estava preocupado- tarefa nova, descubra tudo o que os homens de letras sabem sobre os cavaleiros do inferno e ache um jeito de matar eles permanentemente, e me liga.

- Valeu Kevin-meu irmão diz e desliga- os números indicam um lugar perto de Eugene, Oregon. Sabe que é uma cilada, não sabe?

- É eu sei, mas estamos falando da Amy. Vamos cair nessa armadilha mandando bala, você vem comigo?

- Sabe que sim.

Amy Morgam Winchester

Já fazia uns dois dias que eu estava presa ali naquela lanchonete abandonada. Abaddon tinha trago mais duas outras pessoas, mas ela me manteve longe deles. Ela dizia que eu era o "prato principal" e que algo especial estava reservado para mim.

O sangue em meu rosto já estava seco, minhas roupas estavam sujas, meu corpo doía e meus pulsos estava praticamente em carne viva, de tanto eu ter tentado me soltar. Aquela vadia ia pagar caro por isso.

A porta é aberta e ela entra com um sorriso vitorioso no rosto.

- O show vai começar, loirinha- ela me puxa pelo braço e começa a me arrastar pra fora.

- Tire as mãos de mim- tento me soltar, mas era inútil.

- Eles estão vindo, se prepare- diz aos dois demônios fardados. Eles vigiavam as outras duas pessoas, um era um cara de meia idade e a outra era uma menina alguns poucos anos mais velha.

Abaddon me arrastou até um lugar, no meio dá cidade. Havia um palco com uma espécie de forca. Ela amarrou meus pulso lá e começou a puxar a corda para que eu ficasse pendurada.

- Meio medieval, não acha?- tiro sarro, mas apesar disso, aquilo doía. Ela sorri e depois de me deixar pendurada pelo menos a um metro do chão, vai embora.

Dava para ver quase toda aquela cidade abandonada. Deu para ver Dean e Sam chegando, entrando na lanchonete e saindo pelos fundos por conta dos demônios que se aproximaram. Escutei tiros, e o cara de meia idade foi baleado. Do outro lado da cidade, Dean lutava com Abaddon.

A lanchonete explode com uma luz branca e forte. Era Ezequiel fazendo algo útil. Tento forçar a corda para me soltar e deu ruim, acabei deslocando meu ombro.

- Merda!- esbravejo pela dor. Sam e Dean sai do lugar e correm até mim.

- Amy, você tá bem?

- O que você acha Dean?

Ele segura meu corpo e Sam corta a corda, caio nos braços dele. Ele me senta e desamarra a corda do meu pulso, o que foi um alivio.

- Vamos sair daqui-Dean me pega no colo.

A menina, que também tinha sido sequestrada, chega com o Impala, Dean havia pedido para ela busca-lo. Ele me coloca no banco de trás junto com a ela, depois entra e começa a dirigir pra fora daquela cidade.

- Espera, e Abaddon?- pergunto.

- A vadia fugiu- responde Dean- agora é melhor descansar, você precisa.

- O que eu preciso é de um belo x-burguer- me ajeito no banco, mas sinto uma dor horrível- e consertar meu ombro.

- A gente dá um jeito nisso...

A pequena Winchester IIOnde histórias criam vida. Descubra agora