Sam Winchester
Amy me ligou e contou o que aconteceu. Agora, nós dois estávamos entrando no bar onde Crowley disse que Dean estava.
- Fala aí, irmãozinhos- disse sem nos olhar. Ele estava sentado na frente de um piano- cortaram sua asa Sammy?- ele tira sarro por conta do meu braço quebrado.
- Você se importa?
- Não muito. Eu não mandei vocês me esquecerem?
- Sabe que não podemos- vez da Amy falar- a propósito, seu amigo Crowley entregou você- nos aproximamos lentamente.
- É, ele adora fazer isso- ele se levanta e pega a Primeira Lâmina.
- Dean, você não tem que fazer isso- digo quando ele começou a se aproximar- nós sabemos como curar demônios, você lembra?
- Algum latim e muito sangue, eu me lembro bem. Já parou pra pensar que se eu quisesse ser curado eu já teria metido o pé?
- Não importa, tudo o que deu errado, vamos concertar- Amy toma a frente.
- Vamos mesmo loirinha? Por que agora eu estou aqui me segurando pra não cortar sua garganta- ele bebe um gole da sua bebida, Amy engole seco- eu estou dando uma chance à vocês, aceitem.
- Não, eu não acredito nisso- bato o pé.
- Eu não vou sair por aquela por com vocês não- diz com muita tranquilidade- e ai, vão fazer o que? me matar?
- Não, não vamos- responde Amy.
- Por que? vocês não sabem o que eu fiz, de repente eu até mereço.
- Mas não importa, por que você é nosso irmão- chego mais perto- viemos aqui pra te levar pra casa.
Ele começa a rir. Amy suspira e eu travo a mandíbula.
- "Por que você é nosso irmão e viemos aqui pra te levar pra casa"- ele ri mais- valeu mesmo Sammy, eu tava precisando rir- tiro as algemas que usamos para prender Crowley do meu bolso- tá achando que isso vai funcionar?
- Só tem um jeito de saber- Amy diz.
Nos aproximamos, mas um barulho nos chama atenção. Alguém tinha jogado uma bomba de fumaça dentro do bar. Amy e eu corremos pra fora, tossindo por conta da fumaça. Cole estava lá.
Ele socou meu rosto e eu não vi mais nada.
Amy Morgam Winchester
-Seu cretino- disse com dificuldade, eu estava engasgada com a fumaça. Não conseguia respirar direito.
Dean apareceu e o cara sacou a arma. Comecei a arrastar Sam, que estava desmaiado, para longe da briga.
- Olha, é você- disse Cole.
- Eu te conheço?- Dean pergunta.
- Falamos por telefone.
- Ah sei, você é aquele cara que ia meter uma bala na cabeça do Sam e da Amy, mas não conseguiu.
- Não, tive uma ideia melhor- ele anda lentamente até Dean- calculei que se deixasse seus irmãozinhos escaparem, iriam correr pra você e ai era só eu vir atrás. Agora eu to aqui.
- Que beleza! Um fã do Dean- debocha.
- Lembra de mim?
- Lembro, como é que eu ia esquecer de você?- ironiza o loiro.
Cole começa a falar mas não presto mais atenção, Sam estava acordando e eu o ajudei a sentar.
- Tudo bem?- perguntei.
- Tudo, e você?
- Me pergunta amanhã- levantamos. Dean e Cole lutavam- Dean vai matar ele.
- A algema- ele corre pra dentro do bar e volta com ela e o cantil com água benta.
- Você disse que se me visse me mataria- Cole falou. Dean estava pressionando a Lâmina na garganta dele- ME MATA!
- Eu mudei de ideia.
Meu irmão solta Cole. Corro até ele e jogo água benta, ele cai no chão e Sam prende seus pulsos com a algema.
- Acabou Dean! Acabou!
...
- É um prazer fazer negócios com vocês- Crowley diz.
- O que vai fazer com a Espada?- perguntei.
- Jogar dentro de um vulcão, levar pra lua, serei criativo- Sam reluta em entregar a Espada- acredite, não quero que Dean ponha as mãos nela tanto quanto vocês.
- Isso não nos deixa quites- meu irmão diz- se eu encontrar você de novo...
- Ah para com isso Samanta- interrompe- ninguém gosta de provocações.
Sam revira os olhos e entra no carro. Faço o mesmo.
Rodamos pela estrada por um bom tempo em silêncio, e quando a noite chegou Sam resolveu se pronunciar.
- Isso aqui tá muito sujo.
- É só um carro Sam- respondeu Dean. O moreno e eu nos entreolhamos.
- É só um carro? uau, você foi mesmo pro lado negro- brinco.
- Você nem faz ideia.
- Quer saber? Dean, eu vi o que aconteceu lá- começa Sam- você podia ter matado o cara e não matou, você teve piedade dele.
- Você acha que é peninha?- ele sorri- imagina passar a vida inteira caçando o cara que matou seu pai, e aí quando você consegue encontrar, ele esculacha você que nem cachorro. Imagina só a sensação, o cara vai passar o resto da vida dele sabendo que teve uma chance e não conseguiu me vencer. Não é peninha não, é a pior coisa que eu podia fazer com ele. E o que eu to pensando em fazer com vocês, é muito pior.
Okay, Sam e eu teríamos um grande problema pela frente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A pequena Winchester II
FanficAmy está de volta. E com ela novas emoções, sentimentos e o começo da adolescência. Como os irmãos vão lidar com tudo isso? Obs: precisa ler o primeiro livro para entender.