Amy Morgam Winchester
- A carteira de motorista diz que ele é Henry Winchester de Normal, Illinois. Ele sabe a data de nascimento e o lugar exato onde o pai nasceu. Ele é o nosso avô!
- Eu só acho que antes de começarmos com os abraços e beijos, Sam, é bom não esquecer que ele abandonou o pai quando ele era menino.
- Ou talvez não tenha sido abandono- digo brincando com os canudos do balcão da lanchonete em que paramos para comer- ele pode ter viajado no tempo e não ter conseguido voltar.
- De qualquer jeito, o pai odiava o sem vergonha.
- E ele compensou como? sendo o pai do ano?- o moreno questiona. A garçonete entrega nossos lanches.
- Ele era cheio de problemas mas sempre estava la pra nós. Odeio viagem no tempo.
Pegamos os lanches e nos sentamos na mesa onde Henry nos esperava. Sento ao lado dele, os meninos sentam na nossa frente.
- Tudo bem?- Sam pergunta a ele.
- Eu vou ficar bem, afinal, apesar de tudo eu conheci meus netos, não é?- ele estende a mão para Sam- Henry Winchester, é um prazer.
- Sam- apertou a mão dele. Henry estende a mão pro Dean mas ele recusa- esse é o Dean.
- Tá bem.
- Eu sou a Amy- aperto sua mão e sorrio, ele retribui.
- É, isso foi tocante- Dean sendo Dean- agora que tal pensarmos em como arrumar sua bagunça hein?
- Abaddon, pois é. Ela tem que ser detida.
- E como vamos fazer isso?- pergunto de boca cheia.
- Talvez dê para manda-la de volta pelo portal que você fez, será que ainda está aberto?- questionou Sam.
- Eu duvido muito.
- E como você fez?- vez do loiro perguntar.
- É um selo de sangue, o sangue leva ao sangue ou ao parente mais próximo. Meu sangue, penas de anjo, lagrimas de dragão, pitadas das areias do tempo, precisaria disso e uma semana para minha alma se recarregar.
- Você usou a energia da alma para vir aqui? pensei que só os anjos faziam isso- o Winchester do meio questionou.
- Vocês deveriam saber disso, em que nível vocês estão?
- Nível? que nível?- me pronuncio.
- Nível de conhecimento, vocês são homens de letras, correto?
- Eu não sou bom com nomes de bandas-brinca Dean- homens de que?
- Homens de letras, como o seu pai que ensinou vossos caminhos.
- Nosso pai nos ensinou a sermos caçadores- respondeu Sam. Fico quieta, John não havia me ensinado nada sobre esse mundo. Tudo o que eu havia aprendido foi por mim mesma e Bobby, depois que o conheci.
- Vocês são caçadores?- ele ri- mas caçadores são macacos- que tipo de ofensa era aquela?- vocês deveriam...vocês são legados!
- Legados de que?
...
Viajamos por 4 horas até a cidade de nosso avô, Henry disse que iria nos mostrar e explicar tudo. Chegamos em frente a uma loja de quadrinhos em um beco.
- É só uma fachada- disse tentando se convencer- um jeito de fazer nosso inimigos pensarem que estamos em outro lugar.
- Olha, chega de mistério. Diz logo o que esses homens de letras fazem ou fica sozinho- fala o educado do meu irmão, Dean.
- Nós somo preceptores, observadores e cronistas de tudo que o homem não entende, nós compartilhamos nossos achados com poucos caçadores, só a elite. Eles fazem o resto.
- Então vocês são os Yodas e nós os Jedis- esclarece o loiro, Henry fica confuso- você chega lá.
- Tá, mas se vocês eram tão importantes por que que nós e os outros caçadores nunca ouvimos falar de vocês?- pergunto.
- Abaddon- ele se vira e entra na loja.
- Henry- Sam pergunta enquanto o seguimos pelo o corredor que tinha ali- por que ela fez isso?
- Acho que por isto- ele tira uma caixinha de dentro do bolso.
- Tá legal, e o que é?
- Eu queria saber, Sam. Abaddon nos atacou na noite da minha iniciação, todos os segredos seriam revelados lá.
- Deixa eu ver se entendi- começa Dean- você viajou no tempo para proteger uma coisa que não sabe o que é de um demônio de quem você não sabe nada?
Ele apenas ignora Dean e volta a andar. Chegamos no final do corredor e entramos em um comodo onde era aloja de quadrinhos.
- Passe o seu Walk Talk- pede Henry.
- O meu celular?- pergunto.
- É, melhor ainda- dou os ombros e lhe entrego- telefonista eu quero Delta 457- disse com a boca perto da tela.
- Pra quem você não está ligando?- questiona Dean irônico.
- Nosso número de emergência- respondeu.
- Acho que não é mais- tomo o celular de sua mão.
- Eles não podem ter sumido, deve haver um ancião que possa nos ajudar a descobrir como deter Abaddon e o que fazer com a caixa.
Dean vai até a balconista da loja e pede emprestado o computador dela. Henry ri.
- Como se um computador coubesse nesta sala.
Sam e eu nos entreolhamos, ele da os ombros e eu balanço a cabeça negativamente. Esse lance de viagem no tempo era louco. Dean passa o computador para nosso irmão, Henry fala os nomes dos anciões para pesquisarmos.
- 12 de agosto de 58- Sammy começa a ler- incêndio trágico em um clube masculino. Rua Gaines 242.
- Esta é a rua Ganes 242, e não houve incêndio.
- Larry Ganem, David Ackers, Ted Boweners e Albert Magnus, todos falecidos.
- Albert Magnus...- nosso avô diz pensativo.
- É amigo seu?- pergunta Dean.
- Melhor ainda...
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A pequena Winchester II
FanficAmy está de volta. E com ela novas emoções, sentimentos e o começo da adolescência. Como os irmãos vão lidar com tudo isso? Obs: precisa ler o primeiro livro para entender.