A pequena Winchester II

Daniel

Dean Winchester

- Espere aí, deixa eu ver se entendi- começo- um tal de Daniel te ligou pedindo ajuda?

- Ele é meu amigo - ela revira os olhos- o Kitsune, lembra?

- Que tipo de ajuda ele queria?- Sam pergunta.

- Ele disse que não podia falar por telefone, mas que era urgente.

- É uma armadilha.

- Ele não armaria pra mim, Dean!

- Pode não ser ele- ajuda Sam.

- Era ele, eu tenho certeza.

- Não importa, você não vai- digo por fim.

- O que? tá brincando né?

- Não- me levanto- além do mais, já temos um caso.

- Mas ele é meu amigo!

- Nós sabemos, mas é melhor não arriscar Amy- nosso irmão tenta explicar.

- Mas...

- Eu já disse não Amélia!- me irrito, como ela podia ser tão teimosa?

- Vocês são inacreditáveis! - ela se levanta bruscamente- quando Benny estava em perigo, você foi ajuda-lo Dean. E você Sam, saiu correndo quando recebeu aquela mensagem da sua namoradinha. E agora, quando o meu amigo precisa de ajuda, vocês querem ignorar? Vão pro inferno, os dois!-  então sai pisando duro de volta pro quarto.

- Até que ela tem razão.

- Não começa- nego com a cabeça- sabe que isso vai dar ruim, e não quero ver ela sofrendo por mais uma morte. E esse amiguinho dela, se for mesmo ele, não é confiável.

- Você nem o conhece.

- Ele entregou nossa irmã pro pai, que tentou comer o cérebro dela!

- Mas ele a ajudou depois.

- É, mas foi a muito tempo. Não sabemos por onde ele andou ou com quem esteve, por isso é perigoso, ele pode estar arrependido de ter ajudado e agora busca vingança.

- Assim como pode estar precisando de ajuda.

- Não vamos e ponto- saio de lá estressado. Eu não podia deixar nenhum zé ruela machucar a Amy de novo, não podia mesmo.

Amy Morgam Winchester

Eu não consegui pregar os olhos. O desespero na voz de Daniel na ligação não deixava eu dormir.

"Amy, eu preciso de sua ajuda. Por favor, eu não sei mais o que fazer "

Aquilo rodava em minha cabeça, da mesma forma que eu rolava na cama . Me senti culpada, perturbada e também decidida, eu iria ajudar Daniel, independente do que meus irmão tinham falado. Eu já tinha um plano em minha cabeça, e repassei ele a noite toda. Daria certo, eu tinha fé.

...

Ignorei Dean e Sam a viagem toda. Estávamos indo à Wilkes-Barre, Pensilvânia onde o cara tinha morrido queimado. E depois de terem me trancado no quarto de hotel, eles saíram para investigar o local do crime.

Eu sabia que Dean iria confiscar meu celular, então escrevi o numero de Daniel em um papel, para que eu pudesse ligar do hotel e foi o que eu fiz.

- Dan?- chamo assim que ele atende.

- Amy, onde você está?- ele sussurra.

- À alguns quilômetros de você, eu acredito. Escuta, não se preocupe, eu estou indo mas ...vai demorar um pouco.

- Acho que não tenho muito tempo, venha logo por favor- ele desliga.

Me jogo na cama e suspiro. Eu não poderia ir agora, pois precisava de algumas coisas no porta malas do Impala. A ansiedade era inevitável.

E depois de ficar fazendo vários nada, meus irmãos chegam e começam a discutir sobre o caso mas eu continuei os ignorando, maturidade era o que eu não tinha no momento.

- Amy, você ouviu?- Dean me chama- Amy?- não respondi- AMÉLIA!- reviro os olhos e o encaro- vai ficar bancando a surda muda ou vai vir ajudar?

- Ajudar? Vocês querem minha ajuda?- rio debochadamente- não to afim, foi mal.

- Vai mesmo ficar assim pelo garoto?

Não respondo. Apenas deito na cama virada de costas para eles. Escuto Dean bufar irritado e Sam suspirar cansado. Acabo adormecendo.

Sam Winchester

Acabei dormindo com a cara no notebook, talvez tenha sido por isso que eu acordei mais cedo que o normal. No meu celular marcava 6:57 AM e o sol já estava dando as caras.

Me espreguicei junto com um bocejo. Fechei a tela do notebook, que estava aberta, e me levantei para tomar banho e comprar o café da manhã, já que Dean deixou nossa irmã em cárcere de privado.

 E por falar nela...

Olhei para a cama onde ela devia estar dormindo, mas estava vazia. Olhei no banheiro e nada. Então um papel em cima do frigobar me chama a atenção.

"Fui ajudar o Daniel. Sei que disseram que poderia ser uma armadilha mas não posso arriscar, se ele morresse a culpa seria minha e eu não conseguiria carregar esse fardo. Desculpa.

Nos vemos no bunker dos homens de letras...

Amy"

- Merda. Dean!- corro até ele que estava esparramado na cama- Dean acorda!

- Hã? - ele resmunga.

- Amy fugiu...

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Oie genteeee!

Só passando aqui pra me desculpar pela demora. Mas aqui está mais um capítulo pra vocês, espero que estejam gostando.

Bjs e até a próxima!