Histórias

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Amy Morgam Winchester

Fomos até o cemitério local procurar pelo tal de Magnus.

- Aqui está seu amigo- Dean ilumina a lápide com a lanterna.

- Abertus Magnus, e ele não era meu amigo. Ele foi o maior alquimista da idade média.

- Tá bom, e por que ele foi enterrado aqui?- Sam pergunta.

- Não está. Nós usávamos o nome dele quando saímos incógnitos, eu acredito que alguém plantou seu nome no artigo. Para que se um homem de letras buscasse respostas ele soubesse que havia algo errado.

- Então alguém queria que você viesse a esse tumulo-deduzo óbvio.

- A questão é por que?

- O que é este simbolo?- pergunta Dean, ele aponta com a lanterna para um tipo de estrela que estava desenhada na lápide.

- Nosso simbolo, a estrela aquariana. Representa grande magia e poder, dizem que ela coroava os portões de Atlanta.

- Está em todos os túmulos, menos neste aqui- Sam aponta para o tumulo de Larry Ganem.  Havia uma cruz esculpida no lugar da estrela aquariana.

- O símbolo Haitiano para falar com os mortos. Isso é uma pista.

 Aparentemente nosso avô é um grande nerd dos símbolos.

...

Sam e Dean tinham cavado a cova do Larry, enquanto eu e Henry ficamos de vigia e iluminávamos o lugar para eles.  Eles abriram a tampa do caixão e um cheiro forte invadiu minhas narinas, mas não era nada fora a o que eu já estava acostumada.

-O Larry era veterano da primeira guerra?- Dean perguntou por conta das vestes do cadáver.

- Não- respondeu calmamente.

- Capitão Tomas J. Carey III- Sam lê a medalha de honra do defunto- isso diz alguma coisa?

Henry apenas balança a cabeça negativamente.

- Alguém queria que você visse isso, talvez esse alguém seja o Larry- deduzo- vai ver, ele sobreviveu ao ataque e pegou a identidade desse cara.

- Tudo bem- Henry endireita a postura- o que estamos esperando então? cubram tudo, e vamos embora- ele sai andando de volta para o Impala.

- Vocês ouviram o vovô, cubram tudo- debocho da cara deles e saio atrás de Henry.

...

Voltamos para o hotel, teríamos que continuar na cidade até resolvermos isso tudo. Sam e Dean pesquisavam no computador e no diário do papai para ver se achavam alguma coisa útil. Henry me contava histórias sobre John e eu ouvia tudo sem acreditar.

- É difícil imaginar o papai criança, as vezes eu achava que ele tivesse nascido já adulto- brinco e Henry ri- uma vez ele me levou a um jogo de beisebol, foi no meu aniversário de três anos mas me lembro como se fosse ontem- sorrio olhando para o nada, eu conseguia me perder nesses pensamentos- ele sempre vinham com essas surpresas.

- Vocês não moravam juntos?- ele pergunta alternando o olhar entrem mim e meus irmãos. 

- É uma longa história- respondeu Dean, ele não queira falar nisso.

- Eu gostaria muito de ouvir- suplica com o olhar.

-Bom, da minha parte é complicado...- começo- minha mãe não era uma mulher de muito...respeito...

- Era uma prostituta?

- Ta mais pra uma stripper- corrijo- ela era estéril, isso facilitava o trabalho mas...ela se sentia sozinha. Um dia, então, ela fez um pacto para que ela pudesse engravidar- pelo canto do olho pude ver que os meninos prestavam atenção na história, eu nunca tinha contado isso a eles- uns dois dias depois ela conheceu John no seu...trabalho, Satanás provavelmente furou a camisinha deles e , bum, ela ficou grávida. E ele foi embora. Minha mãe o procurou por meses, e o encontrou por um acaso passeando com Adam, nosso outro irmão, é uma outra longa história- ele parecia chocado- John não amava minha mãe, eles tinham apenas tido uma noite mas...ele tinha uma responsabilidade comigo, querendo ou não ele era meu pai. Então ele sempre ia me visitar quando ia ver o Adam ou nos meus aniversários.

- Então você não os conhecia?- ele aponta para os meninos- e não sabia nada sobre o mundo sobrenatural?

- Eu sabia da existência deles apenas, John não me contou muito. E sabia que meu pai tinha um trabalho estranho, mas não que envolvia monstros de filme de terror. E então, quando fiz 8 anos, minha mãe foi assassinada por um demônio por conta do pacto, e ai eu soube a verdade sobre John. Soube exatamente o tipo de trabalho que ele fazia, e foi dessa forma que eu o procurei. Virei uma caçadora para encontrar ele e acabei encontrando esses dois bobões ai- aponto para Sam e Dean sorrindo. Eles retribuem mas não pareciam muito contentes, seus olhos estavam tristes.

- Eu sinto muito, é nova demais para passar por tudo isso- lamenta Henry.

- Tudo bem, acontece nas melhores famílias- brinco tentando amenizar o clima.

- Por que eu sinto que tudo isso é minha culpa?- eu e meus irmãos nos entreolhamos- estou começando a deduzir, eu não volto desta época, não é?

- Nós não sabemos a verdade- começa Sam- o que nós sabemos é que o pai nunca mais viu você...

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Oie genteeee!

Tive alguns imprevistos ontem e aí não deu para postar (fiquei sem net). Mas não se preocupem por que vou postar dois capítulos hoje, contando com esse para compensar o de ontem, okay?

Me desculpa gente, espero que isso não aconteça de novo!

Bjs e até a próxima.

Obs: espero que estejam gostando da história.

A pequena Winchester IIOnde histórias criam vida. Descubra agora