Capitulo 6

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DULCE


Fazia muito tempo que eu não me arrumava tanto, eu nem sabia se estava bom, mas ver os olhos de Christopher brilhando assim que pousaram em mim, me fez sentir a mulher mais bonita do mundo.

Anahí me ajudou a escolher o vestido, pela manhã fomos ao shopping, entramos em várias lojas, e Annie sendo Annie quis experimentar todos os vestidos da loja.

- Você está magnífica – Ucker disse sorrindo assim que cheguei ao último degrau da escada.

- Obrigada – agradeci – Vamos?

- É claro – me estendeu o braço e eu segurei.

Ele me guiou até o carro abrindo a porta pra mim em seguida deu a volta e entrou no lugar do motorista, estávamos em seu carro preto.

O caminho até a festa foi tranquilo, ouvíamos uma música no rádio enquanto conversávamos. Eu gostava de conversar com Ucker, ele sempre é gentil e me animava. Não demorou muito para chegarmos.

O lugar era lindo, decorado com flores e tudo mais, muito luxuoso e também havia muitos fotógrafos, eu e Ucker tiramos uma foto juntos e seguimos para dentro

Quando entramos demos de cara com o anfitrião da festa, ele nos cumprimentou e pediu que ficássemos a vontade, Ucker falou com alguns conhecidos e então seguimos para a mesa reservada, Annie e Poncho estavam lá e conversavam animadamente, de longe eu podia ver a mão dele pela coxa da minha amiga, ri pra isso.

- Até aqui amigos, que coisa feia – Ucker disse e demos risada dos dois.

- Não existe lugar e nem hora pra namorar amigos – Annie brincou – Uau, em Dul ta uma gata – piscou pra mim – Se eu gostasse da fruta – assobiou, corei com aquilo e todos riram.

- Vou entender como um elogio Annie – exclamei enquanto sentava, Ucker me acompanhou.

O resto da noite foi muito agradável, entramos numa conversa sobre coisas que gostávamos, sempre que podia eu dava uma olhada em Christopher, ele sorria contente e quando fazia isso seus olhos brilhavam, nesse momento percebi o quanto eu estava feliz por estar ali.


[...]


- Annie e Poncho sumiram – faz um tempo que saíram e não voltaram, Ucker riu, olhei pra ele sem entender sua reação.

- Dul, há essa hora eles devem estar muito longe – corei constrangida entendendo seus pensamentos e ele continuou rindo - O que acha de sairmos de fininho e irmos até uma lanchonete comprar um hambúrguer com coca e aproveitarmos o resto da noite – deu a ideia.

- Parece ótimo pra mim – sorri concordando

- Conheço um lugar com o melhor lanche da cidade – piscou. Levantamos-nos prontos para ir embora quando um homem para na nossa frente, vejo Christopher tencionar do meu lado.

- Christopher – sorriu em deboche.

- Victor – disse entre dentes – Que desprazer em ver você.

- Eu prefiro que me chame de papai – disse deixando Ucker mais irritado, fiquei surpresa, segurei sua mão tentando acalmá-lo – Devo admitir que estou surpreso por você estar aqui, e acompanhado de uma bela mulher, finalmente soube escolher – deu um sorriso olhando pra mim, endureci com suas palavras.

- Não fale sobre a minha mulher – Ucker passou na minha frente ainda me segurando, o vi travar o maxilar – Por que não vai atrás das suas amantes, é delas que você gosta não? Agora se me der licença – falou com ironia e me puxou pra fora da festa enquanto arfava de raiva – Desculpe por isso, sempre que vejo ele eu perco a cabeça.

- Não se preocupe, pelo menos temos uma coisa em comum – ele me olha sem entender – pais que decepcionam – brinquei tentando amenizar a situação.

Ele riu.

O manobrista trouxe o carro e nos acomodamos saindo daquele lugar, Ucker parou em frente a lanchonete e saiu pra fazer os pedidos, resolvemos comer em um lugar com uma boa vista.


[...]


- Hmm faz tempos que não como um hambúrguer tão bom – eu disse mordendo um pedaço do meu lanche. Estávamos na cobertura da empresa, a mesma que estive dias atrás, sentados numa parte alta do concreto enquanto olhávamos a vista da cidade que nunca dorme.

- Eu como quase sempre – ele riu.

- Nem parece com todos esses músculos que você têm – ele gargalhou com minha resposta.

- Então você reparou nos meus músculos – perguntou me fazendo ficar constrangida, com certeza eu já estava da cor de um pimentão, ele riu ainda mais, empurrei seu ombro com vergonha.

Terminamos de comer quietos.

- Posso perguntar uma coisa? – disse e ele me olhou e assentiu – Por que me escolheu pra casar com você? Poderia ter qualquer mulher que quisesse.

- As outras não chegam aos seus pés Dul e eu te escolhi porque você é a mulher mais gentil e honrada que eu conheço – me deixou sem palavras – Fora que não é qualquer uma que aceita casar com o chefe maluco do nada – piscou pra mim, gargalhei.

- É, tem razão – disse ainda rindo, ele me encarou, os olhos brilhando.

- Óbvio que tenho – se gabou. Nossos rostos estavam praticamente colados, mordi o lábio inferior com a proximidade.

Ucker olhou para os meus olhos e depois os meus lábios me fazendo prender a respiração. Ele levantou a mão e levou ao meu rosto acariciando minha bochecha com o polegar, fechei os olhos ao sentir sua respiração quente no meu rosto e seus lábios nos meus, primeiro em um selinho então a língua dele pediu passagem, abri mais os lábios o recebendo e segurei em seus braços aprofundando o beijo.

Durou minutos até que tivemos que nos separar pela falta de ar, nos encaramos ofegantes.

- Dul...eu – tentou se desculpar.

- Shii – coloquei meu dedo indicador em seus lábios e o puxei para mais um beijo, esse era mais selvagem e desesperado.

No fim das contas nada mais importava, eu só queria continuar beijando Christopher Uckermann...

Mi Nuevo Vicio - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora