Capitulo 29

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CHRISTOPHER


Depois da nossa pequena distração à tarde eu e Dulce tivemos que voltar a preparar o jantar, o que acabou sendo divertido e nós terminamos bem sujos e cansados. Depois que limpamos nossa bagunça e arrumamos a sala de jantar fomos tomar banho e nos vestir.

Terminei antes de Dul e a deixei no quarto acabando de se arrumar. Logo todos chegariam e eu ia recebê-los, já que demos folga a todos os empregados por causa do feriado.

Chequei meu celular esperando que não tivesse nenhuma mensagem de trabalho, já que a empresa ficava fechada nessa data comemorativa, assim como no dia de ação de graças. Nesse dia fizemos um almoço em família, foi bastante animado. Sai dos meus pensamentos ouvindo a campainha tocar. Assim que abri a porta estavam Mai, minha mãe, Poncho e Annie.

- Olá família – falei sorrindo e os convidei para entrar.

- Que fofo você atendendo a porta Uckerzinho – Annie disse irônica e eu revirei os olhos a abraçando.

- Já começou com as piadinhas - brinquei e ela riu entrando. Cumprimentei todos e os acompanhei até a sala – E o Christian, Mai? – perguntei a minha irmã enquanto todos se acomodavam no sofá.

- Ele vai vir com o pai da Dul – assenti.

- Por falar na Dul, cadê ela? – mamãe questionou.

- Terminando de se arrumar, sabe como é, mulheres – dei de ombros e Annie me jogou uma almofada, desviei rindo.

- Não fale nada, porque os homens são a minoria aqui – reclamou e todos riram. A loira grávida tinha ficado ainda mais bruta.

- Falando de mim – ouvi a voz da minha princesa atrás de mim, levantei-me para ir até ela. Assim que me virei deparei com a Dulce vestindo um vestido vermelho que deixou ela muito gostosa – Boa noite – sorriu pro pessoal.

Eu, no entanto, estava mais concentrado no tamanho do seu decote, mordi o lábio me aproximando dela e segurando em sua cintura.

- Você não sabe o que esse vestido está me causando – sussurrei perto do seu ouvido e ela arrepiou, me virei e lhe dei um selinho.

- Deixem isso pra mais tarde – Poncho resmungou e todos riram, me afastei de Dul e ela se aproximou cumprimentando todos.


[...]


Estávamos todos na mesa comendo e conversando, Chris e Pedro já haviam chegado e a ceia estava ótima. Eu estava na ponta da mesa e pude observar todos conversando animadamente. Dulce não parava de sorrir e confesso que eu também não.

Quando insisti para fazermos esse jantar, não era só por eu gostar muito da data, mas também queria que ela soubesse que tinha uma família completa, que estaríamos ali pra ela, não a abandonaríamos. Uma vez ela tinha me dito que toda a família se afastou quando descobriram a doença de seu pai e apenas Christian ficou ao seu lado. Quando ela me contou pude sentir o peso de suas palavras e o quanto aquilo lhe causava dor.

Assim que terminamos de comer nos sentamos na sala novamente, agora cada um com uma taça de vinho na mão, menos Annie é claro. Dul também colocou uma lista de música no som, deixando o ambiente confortável.

Me aproximei de Pedro e sentei-me ao seu lado.

- Quem bom que aceitou vim Pedro, Dulce ficou muito feliz – olhei pra minha mulher enquanto ela e Chris fingiam dançar juntos no meio da sala.

- Eu que agradeço pelo convite. Mas o responsável pela felicidade da minha filha não sou eu – olhou pra mim sugestivo e sorriu, ri negando com a cabeça e tomei um pouco de vinho voltando a observar a Dul.

Ela estava gargalhando, depois mordeu o lábio sorrindo, seus olhos brilhavam e tinha a expressão leve.

- Sei que o relacionamento de ambos começou de um jeito estranho – meu sogro disse me fazendo fita-lo – Mas vejo o quanto minha menina mudou desde que estão juntos, mais alegre, menos preocupada com tudo, principalmente comigo – disse com pesar.

- Tenho certeza que a Dul faria qualquer coisa pelo senhor sem se importar com o todo o resto – garanti – Ela te ama mais que tudo - apontei e Pedro sorriu.

- Ela é uma filha maravilhosa, cuidou muito de mim, mesmo quando só éramos nós dois – ele suspirou – Mesmo quando Blanca nos deixou – sei que ele se referia a mãe de Dul, eu havia visto esse nome em seus documentos – Dulce ficou desolada, mas mesmo assim se manteve de pé e aguentou tudo de cabeça erguida – disse emocionado, fiquei calado pensando em tudo que eles devem ter passado – Por isso fiquei contente quando você apareceu na vida dela, ver o sorriso apaixonado dela e saber que agora ela tem alguém recompensa tudo.

- Quero que saiba que vou fazer de tudo para que ela seja feliz – prometi.

- Meu coração de pai agradece – ele segurou meu ombro e sorriu. Olhei novamente para Dul que agora estava sentada conversando com as meninas – Está muito apaixonado não é? – questionou.

- Eu a amo – admiti pela primeira vez e senti meu coração aquecer com aquelas palavras.

- E ela já sabe disso?

- Não, não quero pressioná-la, vou esperar o tempo dela – falei e ele assentiu.


[...]


Já era meia noite quando todos foram embora, recolhi as taças e levei pra cozinha enquanto Dulce arrumava a mesa. Depois que terminamos puxei ela pro quarto.

- Hoje foi maravilhoso – falou se livrando dos saltos. Apenas balancei a cabeça a observando – Pode me ajudar com o zíper do vestido – pediu se virando.

- É claro - me aproximei e passei a mão pelos seus braços fazendo um caminho lento até o tecido macio.

- Christopher – murmurou se arrepiando com meu toque, abaixei o zíper e deslizei o vestido sobre sua cabeça tirando-o.

Molhei os lábios excitado com a visão de seus seios grandes e rijos e ela somente de calcinha.

- Nós não vamos dormir tão cedo princesa – passei a mão pelo seu corpo nu e ela gemeu.

- Parece ótimo pra mim – se virou me beijando.


[...]


Depois de vários episódios de sexo estávamos deitados um de frente pro outro em um silêncio bom.

- Você está muito calado – gargalhei pelo seu tom divertido e acariciei sua bochecha.

- É que não consigo falar muito perto de você – confessei e ela corou.

- Você é um bobo – sorriu de canto.

- Quer viajar comigo? – soltei do nada e ela me olhou surpresa.

- O que? – franziu o cenho confusa.

- Você não me deixou te dar um presente de aniversário – apontei lembrando a negação dela a um presente, ela disse eu havia lhe dado muitos presentes já e que não aceitaria mais nenhum, então apenas comemoramos juntos – E a empresa vai ficar parado por esses dias, então podemos aproveitar esse tempo e fazer uma viagem até depois do ano novo.

- E você pensou nisso tudo quando? – questionou rindo.

- Na verdade agora – confessei e ela riu ainda mais – Então, você aceita? – perguntei novamente e ela me olhou hesitante – Pense que será a lua de mel que não tivemos – sugeri.

- Tudo bem, eu aceito viajar com você – sorri a puxando pra mim e a beijando.

Ela deu um gritinho e aceitou o beijo...

Mi Nuevo Vicio - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora