DULCE
O mês de novembro passou rapidamente e foi ótimo, Christopher e eu estávamos muito bem, Pablo não havia me procurado novamente, o tratamento do meu pai estava dando bons resultados e nossos amigos estavam felizes.
O dezembro chegou junto com o inverno e a neve. Também estávamos perto do natal, era a parte do ano que eu mais amava.
- Estava pensando em fazermos uma ceia – Ucker sugeriu, enquanto bebíamos vinho em frente a lareira da sala para nós esquentar do enorme frio de NY.
- Só nós dois? – perguntei divertida e ele riu abraçando minha cintura, já que eu estava em seu colo.
- É claro que não, podemos convidar minha mãe, seu pai, Annie, Poncho, Mai e Chris – falava animado – Nós vamos ter que sair pra fazer compras – disse pensativo.
Parei para observa-lo, a cada dia Christopher ficava mais lindo e eu mais apaixonada. Ele chegou e transformou minha vida de um modo que nunca imaginei. Nunca pensei que um homem poderia me fazer tão feliz como Ucker estava fazendo.
- Você gosta muito de comemorar essa data né? - ri da sua empolgação.
- Sim, ainda mais agora – o olhei confusa e ele tratou de explicar – Sempre foi só eu, minha mãe e Mai, então fazíamos algo simples, nunca foi uma grande festa – sabia do que ele falava, depois do que seu pai fez, Ucker nunca mais foi o mesmo – Mas agora eu tenho você, nossos amigos e pais, sendo assim é justo fazermos algo especial.
O olhei emocionada e o beijei, ele ficou surpreso, mas logo retribuiu. Tentei equilibrar a taça em minha mão enquanto a outra segurava em sua nuca. O beijo durou um bom tempo, tanto que acho que alguém até ficou excitado.
- Mulher, você ainda me mata – disse ofegante assim que nos separamos, gargalhei lhe beijando o rosto – Posso saber o motivo desse beijo? – bebeu o vinho tentando se acalmar.
- Não preciso de motivos pra beijar meu marido – mordi o lábio inferior e ele riu.
-Então...Você não me respondeu – falou sobre a ceia.
- Eu vou adorar comemorar essa data com todos – disse sorrindo e ele me abraçou apertado, dei risada retribuindo o abraço.
Me afastei para encará-lo.
- Acho que precisamos fazer compras, já que você dispensou a Anna – falei e ele me olhou preocupado.
- Acabei me esquecendo dessa parte – fez bico.
- Nós damos um jeito – me levantei e ele franziu o cenho.
- Onde você vai? – perguntou sem entender.
- Onde nós vamos – o puxei fazendo-o se levantar também – Fazer compras de natal – bati palmas entusiasmada – Vamos nos arrumar e mandar mensagem pro pessoal – arrastei ele até o quarto.
[...]
Havíamos ido ao shopping para comprar presentes agora estávamos no supermercado comprando os ingredientes para o jantar.
- Então você sabe cozinhar né? – Ucker perguntou assim que entramos no estabelecimento.
- É claro que sim, aprendi com minha avó – contei me lembrando do passado, quando minha família ainda era unida.
- Sente falta não é? – olhei pra ele com os olhos marejados, mas logo pisquei pra espantar as lágrimas, nenhum deles merecia que eu chorasse, nunca me apoiaram e nem estiveram do meu lado e de meu pai quando mais precisávamos.
- Às vezes sim – desviei meu olhar para as prateleiras – Mas não quero pensar nisso agora, estamos planejando uma ceia lembra? – sorri mudando de assunto.
- Certo – piscou e empurrou o carrinho pelos corredores, o acompanhei, paramos em frente aos congelados – Certo – balançou a cabeça confuso, o olhei sem entender.
- Você já disse isso – falei rindo – Já escolheu o peru de natal? – perguntei conferindo o carrinho.
- Na verdade – disse hesitante e me virei para olhá-lo – Acho que você deveria fazer isso – comecei a rir da cara dele.
- Até parece que nunca fez compras na vida – ironizei e Ucker coçou a nuca fazendo careta – Você nunca fez compras em um supermercado? – perguntei perplexa.
- Dulce – revirou os olhos – Eu sou o presidente de uma empresa de milhões de dólares, eu não tenho tempo pra ir em mercados – disse como se fosse óbvio – A Anna que sempre cuidou disso – continuei o olhando pasma.
- Meu Deus, como é metido senhor – brinquei rindo e ele me olhou sério.
- Não sou não – fez bico e eu lhe dei um selinho.
- Ta bom senhor riquinho, vamos pagar isso aqui – empurrei o carrinho e ele me seguiu – Espero que você tenha aprendido a pagar, pelo menos – debochei e ele me olhou boquiaberto, gargalhei deixando-o pra trás.
[...]
Nova York City, 25 de Dezembro
- Christopher, para – mandei, já que ele não parava de beijar meu pescoço – precisamos terminar a comida ou não teremos jantar – falei enquanto mexia o molho no fogo.
-Mas você ta tão gostosa hoje que eu não consigo resistir – justificou.
- Você diz isso todos os dias – eu disse rindo.
- Não posso fazer nada se a minha mulher é muito linda – desliguei o fogo e me virei pra ele. Dro/ga eu já estava ficando excitada.
- Parece que a comida vai atrasar – pulei em cima dele o beijando.
Christopher passou os braços por debaixo da minha bunda e me ergueu, acabei enroscando minhas pernas em sua cintura. Caminhamos até a sala ainda nos beijando e ele me deitou no sofá.
- Temos que ser rápidos – avisei ofegante e ele assentiu.
Na pressa acabamos caindo no tapete do chão, rimos e voltamos a nos beijar e nos livrar de todas as roupas.
- Vai...logo – implorei gemendo e ele obedeceu me penetrando forte – Ucker – gemi mais alto.
Ucker começou a estocar rápido, me inclinei o abraçando e arranhando suas costas, ele fazia movimentos rápidos e gemia junto comigo. Continuamos assim por um tempo até gritarmos chegando ao ápice juntos, felizmente não havia ninguém em casa...
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Mi Nuevo Vicio - Vondy
RomanceQuando Dulce Maria aceitou se casar com Christopher Uckermann não pensou em como se envolveria profundamente com ele. Um homem que vira seu mundo de cabeça pra baixo e a transforma no melhor que ela pode ser.