Capitulo 38

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DULCE


- A Annie vai entender se você não se sentir bem pra ir – Christopher falou me olhando terminar de me arrumar.

- Eu quero ir – falei firme e ele me olhou surpreso – Não posso continuar presa dentro de casa – suspirei me aproximando dele – Além do mais, é o nosso afilhado que vai nascer, eu tenho que estar lá – sorri e ele retribuiu segurando meu rosto e me dando um longo selinho.

- Tem toda razão – concordou ainda sorrindo – Eu te amo – franzi o cenho confusa com a declaração repentina.

- Eu também te amo - murmurei lhe dando outro selinho – Mas agora temos que ir, ou só chegaremos quando o bebê já tiver nascido – ele riu balançando a cabeça positivamente.

Ucker dirigiu até o hospital, chegamos rapidamente por causa do trânsito tranquilo, todos estavam lá, Ale, Mai, Chris, e também a mãe de Annie que eu já havia conhecido. Pelo que Annie me contou, era a única pessoa da família que lhe tinha restado.

- Boa tarde – cumprimentamos e todos olharam em nossa direção.

- Dulce, que bom que você veio – Ale foi a primeira a vir até mim – Como está querida?

- Bem melhor Ale, estou tentando aceitar tudo ainda – ela assentiu e me abraçou. Ela era muito carinhosa e desde que me casei com Christopher me trata como sua filha.

- Só a Dul que ganha abraço – murmurou Ucker ciumento e todos riram.

- Não filho ciumento, tem mamãe pra você também – dei risada me afastando e deixando os dois, cumprimentei cada um.

- E a Annie? – perguntei ansiosa.

- Ela ainda não teve o bebê, mas já estão preparando ela, o Poncho vai acompanha-la – Marichelo, mãe de Anahí, avisou.

Sentamo-nos para esperar por noticias, depois de pouco tempo Poncho apareceu, disse que a loira já estava pronta pra dar a luz e traria novidades assim que acabasse. Algumas horas mais tarde ele voltou, tinha lágrimas nos olhos e um sorriso gigante.

- Nasceu – disse emocionado – MEU FILHO NASCEU – gritou empolgado e todos se levantaram para abraça-lo.

- Parabéns papai – Mai parabenizou com um sorriso. Christopher me abraçou pela cintura.

- Nós temos um afilhado – ele comemorou.

- Temos sim – lhe beijei contente.


[...]


- Ele é tão lindo – sussurrei vendo o bebê no colo de Annie, que estava toda boba com o filho.

Os dois já estavam acomodados em um dos melhores quartos do hospital, exigência de Poncho, aposto. Todos tinham entrado pra ver os dois.

O bebê era muito fofo, tinha apenas alguns cabelinhos e era parecido com Poncho, ele dormia tranquilamente enrolado numa manta azul.

- Claro, puxou o papai aqui – Poncho se gabou e todos riram baixinho.

- Convencido – Chris revirou os olhos.

- Não podemos negar que ele é muito parecido com o Poncho, o nariz e a boca são iguaizinhos – Mai disse com graça.

- Mas tem os olhos da mãe – Marichelo comentou emocionada com o primeiro neto.

- Graças a Deus – Alfonso disse acariciando os finos cabelinhos do bebê. Annie sorriu pra ele que retribuiu, o amor desses dois era muito lindo.

- E qual vai ser o nome do meu afilhado? – Ucker questionou ao meu lado. Anahí olhou para Poncho que confirmou com a cabeça.

- Decidimos que vai se chamar Arthur – segurou a pequena mãozinha do menino – Arthur Portilla Herrera.

- É lindo Annie, eu amei – falei sorrindo.

Passamos um bom tempo babando no Arthur, mas resolvemos deixar os papais curtirem o filho e nos retiramos.

- Você parece mais animada – Ucker disse enquanto dirigia.

- É, hoje foi um bom dia – foi só o que disse, o vi sorrir de canto e sorri também, depois ficamos em um silêncio confortável.

Chegamos a casa em casa as 20:00 da noite, Anna nos esperava no hall de entrada.

- Senhores, que bom que chegaram – nos cumprimentou.

- Boa noite Anna, alguma novidade? – Christopher perguntou.

- Não senhor – negou, deixei minha bolsa no aparador – Mas o jantar está pronto, se desejarem comer.

- Ótimo, porque estou morrendo de fome – reclamei e os dois riram.

- Então vamos jantar – Ucker segurou minha mão e me guiou até a sala de jantar.

O jantar foi agradável, comemos enquanto conversávamos e depois subimos para o quarto para descansar.

- O Arthur é mesmo muito fofo, o Poncho e a Annie estão bastante alegres com a chegada dele – comentei me livrando dos sapatos.

- Verdade, Poncho parecia um bobo apaixonado pelo filho – ele riu e se aproximou agarrando minha cintura e se inclinou beijando o meu pescoço e fazendo uma trilha pelo meu rosto.

- Hmm, o que está fazendo? – gemi passando minhas mãos nas costas dele, degustando a sensação da sua boca em minha pele.

- Terminando o que começamos mais cedo – me deitou na cama e se livrou de todas as nossas roupas...



Mi Nuevo Vicio - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora