Mi Nuevo Vicio - Vondy

Capitulo 11

DULCE

- Como assim você se casou e nem ligou pra me contar Maria? – perguntou dramático – Eu tive que saber pelo tio Pedro, um absurdo – continuou reclamando.

- Não exagere Chris – revirei os olhos me sentado no pequeno sofá que tinha ali – tenho que te contar algumas coisas – ele se sentou o meu lado enquanto eu lhe contava do meu casamento falso.

Christian Chávez era muito mais que meu primo, era meu melhor amigo. O único que esteve comigo e me apoiou quando descobri a doença do meu pai enquanto todos os outros foram embora ou se afastaram. Então eu sabia que devia lhe contar a verdade.

- Minha nossa, eu viajo por um tempo e você me apronta tudo isso - ficou de boca aberta e eu dei risada empurrando seu ombro – Espero que esse cara esteja te fazendo feliz – segurou minha mão com carinho.

- Sim, ele está – confirmei dando um sorriso e me lembrando dos meus dias ao lado de Christopher, já se completava mais de um mês desde que nos casamos.

- Gosta muito dele né? – apertou meu nariz como sempre.

- Pois é – balancei a cabeça- acho que estou apaixonada por Christopher Uckermann – confessei e ele arregalou os olhos. Eu ainda não sabia se era cedo dizer aquilo, mas a cada momento que passo com Ucker, mais certeza tenho do que eu sinto.

- Quem diria que eu te veria tão encantada por alguém – me abraçou pelos ombros rindo – Ele é um homem de muita sorte.

- Ele é incrível, você vai amar conhece-lo - suspirei – quando estou com ele é como se estivesse nas nuvens, e quando me beija, DEUS, é muito bom – mordi o lábio e ele riu – Mas agora me conta como foi sua viagem.

Pouco antes de eu me casar Christian tinha viajado a trabalho, ele era cozinheiro e quase não parava em casa, sempre em viagens ao redor do mundo em busca de novas receitas e ideias.

- Conheci lugares maravilhosos, depois quero te mostrar todas as fotos – eu assenti animada, feliz por ele conseguir realizar os sonhos dele, seus pais sempre o pressionaram para que escolhesse uma profissão comum e isso o sufocava, então quando ele saiu de casa em busca de seus ideais eu o apoiei mais do que nunca.

- Quero ver todas – sorri.

- E tenho uma novidade – disse com suspense – A inauguração do restaurante vai ser no meio de Outubro, daqui a umas semanas – o olhei surpresa.

- Eu pensei que demoraria mais até ficar pronto – ele estava montando seu próprio restaurante junto a um sócio que ele conheceu em suas viagens.

- Eu também, mas conseguiram adiantar a reforma e está quase tudo pronto –exclamou animado - E quero você lá.

- Meu Deus, isso é ótimo Chris – o abracei feliz – eu vou estar lá com certeza.

CHRISTOPHER

Estava em minha sala com o contador em minha frente, mas a única coisa em que eu conseguia pensar era na Dulce, em como ela estava vestida ontem e como eu queria agarrá-la e faze-la minha de todas as formas possíveis. Era impossível resistir ao seu lindo corpo com todas aquelas curvas. E quando ela usava um decote deixando seus seios realçados.

Eu tinha ficado muito excitado naquela noite, mas me forcei a controlar, além do mais eu tinha prometido a ela que iria com calma, não queria forçar a barra.

- Senhor Uckermann – chamou o contador, balancei a cabeça espantando os pensamentos e olhei pra ele – Ouviu o que disse? – perguntou desconfiado.

- Sim, é claro – menti – mande os relatórios para o meu e-mail, por favor – ele apenas assentiu e se foi.

Passei a mão no rosto, eu tinha que me concentrar no trabalho, mas minha mente não me dava sossego.

- Que cara é essa maninho? - Mai brincou entrando na minha sala.

- Mai – disse surpreso – o que faz aqui?

- Vim pedir um favorzinho – fez cara de cachorro abandonado, revirei os olhos.

- Tenho até medo do que vai pedir – dei risada – Fala logo chatinha.

- Preciso daquela sua casa de campo com um lago em frente, pra esse final de semana – disse com um sorriso.

- O que você está pensando em fazer lá irmãzinha? – perguntei com tom malicioso, ela bufou.

- Nada que sua mente pervertida está imaginando – sorriu em deboche – Só tirei uma folga e queria aproveitar sozinha em um lugar tranquilo.

- Está bem, vou acreditar – ri e ela jogou a caneta em mim – Você vai ter que passar na minha casa pra pegar as chaves, a Anna sabe onde está – ela assentiu.

- Obrigada Uckerzinho – disse e se levantou – agora tenho que ir, mamãe está me esperando, beijinhos – saiu e eu a acompanhei.

Paralisei assim que passei pela porta. Vi Dulce mais a frente abraçando um cara intimamente enquanto sorria, o sorriso que era meu.

Senti a raiva me tomar enquanto eu apertava o punho com força. Mai tagarelava do meu lado, mas eu não prestava atenção.

- Bom, já vou tchau – minha irmã se despediu saindo.

Minha atenção ainda estava em Dul que agora se despedia do homem, ele entrou no elevador junto com a minha irmã e minha mulher voltou pra sala dela.

Entrei no meu escritório arfando de raiva por vê-la tão próxima de outro, meu coração batia tão acelerado que eu não conseguia controla-lo...