Manu
Ele me encara lá de baixo com um sorriso no rosto, apontando uma arma para mim.
Tento correr para o quarto, mas nada me obedece, estou paralisada com a boca aberta e com uma lágrima de desespero escorrendo lentamente do meu rosto.
- Oi minha filha, fica paradinha aí._ ele diz subindo as escadas devagar me encarando como um sorrisinho diabólico nos lábios feito um psicopata.
Estou com tanto medo que o meu corpo começa a tremer feito vara verde.
Como ele conseguiu entrar aqui?
Não ouvi nenhum tiro, cadê os vapor da contenção?
Cadê o Vitor?...
Alex vai chegando mais perto e eu começo a prender a respiração conforme sua aproximação, perece que estou sufocando e minha garganta está prestes a se romper.
- Não vai me dá um abraço filha? Sabe quantas coisas eu tive que passar pra achar você? Agora, o papai só quer MATA a saudades._ ele segura forte no meu braço, me joga dentro do quarto e tranca a porta atrás de si.
Caiu no chão de mal jeito em cima do braço e logo começa a doer muito.
Choro de dor, de medo e de desespero.
Começo a me arrasta pra longe dele e ele fica me olhando com um sorriso na cara.
- Se eu te contar as coisas que eu fiz pra chegar até aqui, você nem acredita filha, mas acho que agora não é o momento para conversas, vamos ter bastante tempo para isso, temos que ser rápidos, antes que aquele merda do seu namoradinho chegue querendo salvar o dia._ ele segura nos meus braços com força me levantando e eu gemo de dor.
- O que você está fazendo Alex? Me solta, você é um monstro. Como pode fazer isso com a sua própria filha? Me caçar como se eu fosse um animal, por que não consegue me deixar em paz?._ rosno em meio aos gritos e às lágrimas, os soluços e os gemidos de dor_ eu não vou a lugar nenhum com você._ falo entre os dentes tentando me soltar.
Fico me debatendo lutando contra seu apertão e consigo me soltar, porém, rapidamente ele aponta a arma no meu rosto me fazendo congelar no lugar.
- Você se enganou quando achou que teria alguma escolha aqui._ ele diz com a arma apontada pra minha cara.
- Atira._ eu rosno para ele_ atira seu covarde, acaba logo com isso de uma vez, só assim ninguém mais morre por causa dessa observação doentia que você tem de infernizar a minha vida._ ando mais pra frente encostando a testa na ponta da arma dele, sentindo o toque do ferro ainda frio na minha pele.
Eu fecho meus olhos por um segundo esperando sua reação, mas ele não faz nada, apenas me encara com raiva.
Depois de um tempo pensando em algo, vejo um meio sorriso crescer no canto do rosto dele.
Ele parece um doente, um psicopata. Senhor, o que eu fiz pra ter um louco desses como pai?
- Eu não vou te mata filha, mas você vai vim comigo querendo ou não._ ele pega o telefone disca um número, coloca no viva voz e aponta na minha direção.
- O que é isso?_ pergunto assustada.
- SEU MONSTRO ME DEVOLVE MEU FILHO, VOCÊ É UM LOUCO, ELE É SEU NETO._uma mulher atente a chamada já gritando descontroladamente.
Não, não pode ser!
Não posso acreditar que ele faria uma coisa dessas.
Não posso acreditar que aquela é a voz da Ingrid.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Favelados👊
Fiksi RemajaManuelly, uma jovem que muda de sua cidade natal para uma favela onde vai morar com uma amiga para tentar fugir dos maus trato que sofria de seu pai. Ela acaba encontrando um grande amor e um grande desafio. Vamos juntos conhecer e se apaixonar por...