Capitulo 5 = A Noite Perfeita: Jantar e Filme

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Nova York
Sábado, 3 outubro

Casa de Miranda
Carnegie Hill-Upper East Side

Ao atravessarem o limiar da casa de Miranda, o ambiente familiar e acolhedor parece envolvê-las imediatamente

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Ao atravessarem o limiar da casa de Miranda, o ambiente familiar e acolhedor parece envolvê-las imediatamente. As meninas, com a energia ainda vibrante, correm para o primeiro andar, onde, com entusiasmo, começam a planejar um duche rápido para se refrescar e vestir os pijamas aconchegantes que sempre associaram a momentos de descanso e diversão. As risadinhas ecoam pela casa, quebrando o silêncio do ambiente.

Miranda, com um ar calmo, segue para a entrada, retirando o seu casaco e pendurando-o com cuidado no armário, ao lado de seu saco. A casa, impecável como sempre, reflete a personalidade de Miranda, elegante, mas com um toque acolhedor que faz qualquer um se sentir à vontade. Ela solta uma leve respiração, como se relaxasse ao entrar no refúgio que construíra para si e suas filhas.

Enquanto isso, Andrea permanece parada na entrada, o seu olhar perdido nas paredes familiares, absorvendo o ambiente. Algo na casa de Miranda a faz sentir-se estranhamente emocional. Ela estava familiarizada com a entrada e a cozinha da casa de Miranda, mas ao retornar ali, sentiu uma sensação diferente. Parada na porta, o seu olhar percorreu as paredes, e, de repente, a casa parecia carregar um peso emocional que antes não estava presente. Havia algo no ambiente que a fazia sentir-se estranhamente conectada, como se o lugar tivesse uma presença que a acolhia, mas também a deixava inquieta. O que antes era apenas um espaço profissional agora parecia carregado de outras memórias, de outros tempos. A saudade e o contentamento se misturavam com um sentimento novo, algo que não conseguia definir claramente. Andrea percebeu que já não era a assistente que entrava ali para resolver pendências, mas sim uma convidada, e essa nova posição a fazia se sentir deslocada, como se ainda estivesse tentando se encontrar naquele novo papel.

Andrea respira profundamente e, num momento de introspecção, deixa escapar um suspiro longo e significativo, como se tentasse processar os sentimentos que a tomavam de assalto naquele instante. Ela não conseguia definir exatamente o que estava sentindo, mas sabia que não era uma sensação qualquer. Era mais do que simples nostalgia; era algo que ela não tinha experimentado antes.

Enquanto ela ainda está imersa em seus pensamentos, Miranda, que já havia terminado de pendurar as suas coisas, olha para trás com um sorriso sutil e, com um toque de humor, quebra o silêncio.

— Então, Andrea, você vai ficar aí na porta a noite toda, ou vai entrar de vez? Não me faça achar que você está se preparando para um segundo expediente.

O comentário de Miranda faz Andrea sair de sua introspecção, e ela se vê forçada a sorrir, um sorriso que reflete a mistura de leveza e desconforto que ainda a acompanha. Ela dá um passo à frente, finalmente entrando na casa, e com um tom um pouco nervoso.

— Eu só... precisava de um momento para absorver tudo, sabe?

Miranda, com um sorriso mais amplo, deu espaço para Andrea se acomodar. Andrea entrou na casa, tirou o casaco e o colocou, junto com sua bolsa, sobre um sofá próximo. Ao lado, uma mesa de madeira exibia um vaso com flores frescas e um objeto de decoração de um artista renomado, criando uma composição elegante no hall de entrada.

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