Capitulo 166 = A casa grande

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As semanas passam rápido e o primeiro dia de aulas chega, as crianças estavam contentes de recomeçar as aulas no colégio, pois o ano lectivo anterior, tinha sido diferente, atípico, as aulas eram em casa, sem os habituais colegas. Tom, Juan e Gabriel estavam muito contentes por começar a verdadeira escola. As mães tinham feito um discurso a todos, antes de saírem de casa, para terem muita atenção com os cuidados de higiene e precaução no colégio. O colégio iria começar, mas os ateliers ainda não, por causa do contacto físico que poderiam ter, todos os profissionais e responsáveis das várias instituições concordaram que seria melhor esperar para ver o desenrolar da situação.

Os médias falavam numa segunda vaga pior que a primeira, entre setembro e novembro. A população estava com receio do que estava para vir. A maioria dos estabelecimentos voltaram a abrir com muitas regras, algumas pessoas respeitavam outras nem por isso. Andrea e Miranda deixaram os filhos no colégio, elas gostavam de os acompanhar principalmente no primeiro dia de aulas.

Andrea e Miranda, encontram Emma, Regina, Henry e Gabriel, depois vêm Ana e Alejandro com Juan e Inês, a seguir vêm Addison, Daniela, Alex e Juliana, eles também vinham trazer os filhos ao colégio. Depois de se cumprimentarem e de dois dedos de conversa elas despedem-se dos filhos com muitos beijos e abraços para em seguida irem trabalhar.
Na empresa todos trabalhavam na revista do mês de setembro, sem pressas, sem estresse. A revista de agosto teve o mesmo número de vendas da do mês de julho e a revista em online subia estrondosamente. O concurso de Vitória era um verdadeiro sucesso, ela estava muito contente por isso. O concurso das camisetas iria ser lançado como previsto dia 23 de setembro. Na reunião semanal todos concordaram com o novo calendário de publicações. Dia 21 de cada mês sairia a revista em papel, no dia 22 de cada mês sairia a revista em online e dia 23 de cada mês sairiam os concursos em online, os vencedores saberiam de imediato e depois teriam uma entrevista na revista em papel no mês seguinte.

Os cursos remunerados da revista estavam lotados e os cursos com patrocínios começariam na segunda semana de setembro e durariam um ano. Daniela escolheu e patrocinou as cinco novas turmas de vinte alunos cada uma. Para Andrea, Miranda, Addison e Daniela, hoje era um dia muito especial, iriam inaugurar a CASA GRANDE, estava pronta.

Durante o fim de semana fizeram a mudança dos objectos pessoais e de todas as crianças, menos os bebés até aos três anos que ficariam no orfanato, que seria transformado e renovado imediatamente e ficaria pronto no fim de setembro.
Todos estavam contentes e emocionados, era um projeto enorme e muito esperado por todos, principalmente pelas crianças que se sentiam especiais naquele dia, elas sabiam que iriam ter uma vida melhor mesmo se não fossem adoptados.

Tudo era novo, as instalações, a decoração, as roupas, os quartos , as salas de divertimento, as salas de jogos, o salão de multi-desportos, as bibliotecas, o centro de enfermagem e médico , as várias bicicletas e trotinetes, de vários tamanhos, os refeitórios, as cozinhas, os ateliês, as salas de estudo, as piscinas, a quadra de futebol e ténis, os autocarros para os levarem as crianças às várias escolas e às várias universidades e um parque exterior com vários brinquedos para todas as idades. A casa grande era dotada de um moderno projeto ecológico-ambiental que contemplava a captação de energia solar para aquecimento de todos os espaços interiores existentes, os chuveiros, as torneiras com reguladores, as caldeiras e muitas outras coisas. A casa grande, ocupava um total de 22 mil metros quadrados e tinha uma capacidade para 500 crianças.

Ao lado da casa grande havia várias casas que eram destinadas aos adultos que sairiam da casa grande para a vida civil, era uma transição temporária até eles terem condições de viverem por eles próprios

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Ao lado da casa grande havia várias casas que eram destinadas aos adultos que sairiam da casa grande para a vida civil, era uma transição temporária até eles terem condições de viverem por eles próprios.

Ao lado da casa grande havia várias casas que eram destinadas aos adultos que sairiam da casa grande para a vida civil, era uma transição temporária até eles terem condições de viverem por eles próprios

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A irmã Rosa e todas as irmãs estavam muito felizes por ver que todas aquelas crianças poderiam ter um futuro promissor e agradável. Havia uma direcção constituída por cinco pessoas e cinquenta empregados repartidos pelas várias secções da instituição. Andrea mandou fazer um banquete para todos e havia uma banda de música, era dia de festa, ela estava muito feliz e todos poderiam presenciar aquele momento, que para ela era único. Um sonho que se tornou real.

Ela e Miranda visitavam com frequência o orfanato e continuariam a fazê-lo, só que agora teriam que organizar melhor as visitas pelas duas instituições. A família e amigos de todos os intervenientes no projeto estavam presentes, os pais de Andrea, os pais de Regina e Emma, os pais Addison, tinham vindo de Espanha especialmente para a ocasião, todos tinham contribuído para que fosse possível a realização do sonho de Andrea.

Andrea faz um discurso pequeno e simples.

- Boa tarde, em primeiro lugar eu quero agradecer a todos vocês por estarem aqui, comigo, a presenciar este meu sonho. Em segundo lugar eu quero agradecer a todos por terem ajudado a que este sonho se tornasse real, que se concretizasse, com doações, com com ações, com gestos ou com simples palavras.

Ela respira profundamente e continua.

- Este projeto é uma conquista de todos, representa uma luta de todos, construir esta casa confortável e sustentável para estas crianças era o meu grande objetivo. Muitos nem acreditavam que isto pudesse acontecer.

Pausa

- Eu estou emocionada porque os benefícios desta casa serão grandes para todos eles. Aqui eles terão conforto, estabilidade, carinho, amor... Um futuro.

Pausa

- O que eu mais pedi a todos os colaboradores que trabalham aqui a partir de hoje, foi , terem paciência, coragem, vontade de ensinar, gostar de estar aqui, de ajudar, de escutar, dar e receber conselhos... a única coisa que estas crianças pedem é carinho, amor... uma família.

Andrea faz uma pausa maior e respira fundo.

- Eu conheci pessoas incríveis, durante esta caminhada, que acreditaram e confiaram em mim, elas são muitas, eu sei quem elas são e não preciso enumera-las. Muito Obrigada a todas, agora aproveitem a festa.

Andrea vai ter com a irmã Rosa e dá-lhe um abraço apertado e fala no ouvido dela.

- Nós conseguimos irmã, nós conseguimos.

A irmã Rosa chorava no ombro de Andrea.

- Sim, minha filha e foi graças a você. Obrigada Andy.

Andrea limpa as lágrimas dela e dá-lhe um beijo na bochecha, cheio de carinho, depois vai ter com a família e amigos que a acolhem de braços abertos. Eram 19:00 horas, os convidados começaram a ir embora, mas na casa grande, a festa continuaria até as 21:00 horas, depois todos iriam para os quartos, pois amanhã era dia de escola. Uma equipe de limpeza se encarregaria de tudo depois deles recolherem. Tudo ficaria limpo e impecável para o dia seguinte.

A família e amigos de Andrea e Miranda foram todos para o restaurante A.R.E., iriam festejar o grande dia.

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