Capitulo 29 = Retorno a New York

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Nova York
Segunda-Feira, 19 de outubro
6:00 horas da manhã

Casa de Miranda e Andrea

Miranda desperta suavemente ao olhar para o relógio na mesinha de cabeceira

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Miranda desperta suavemente ao olhar para o relógio na mesinha de cabeceira. O quarto ainda estava mergulhado na penumbra da manhã. Com cuidado para não perturbar Andrea, que dormia profundamente ao seu lado, Miranda observa a cena. A namorada estava deitada de barriga para baixo, os braços habilmente posicionados debaixo da almofada, e o edredão cobrindo-a até a metade das costas. O semblante sereno de Andrea revelava a tranquilidade de um sono reparador, e Miranda sente uma onda de afeição ao contemplar o momento.

Miranda delicadamente acaricia as costas de Andrea, instigando-a a acordar.

- Andrea, vamos acordar.

Andrea, ainda sonolenta, vira-se na direção de Miranda e, entre resmungos, abre os olhos.

- Bom dia, amor.

Um sorriso ilumina o rosto de Miranda.

- Bom dia, querida. Que tal tomarmos um duche?

Andrea, confusa pela hora matinal, pergunta:

- Que horas são?

Miranda responde com calma.

- São 6:00 horas. Não precisamos nos apressar; temos tempo suficiente para nos prepararmos.

Andrea concorda.

- Certo, vamos. Ainda precisamos dar uma olhada nas crianças e tomar o pequeno-almoço.

Andrea e Miranda levantam-se, compartilham um duche matinal, passam pelos rituais de higiene, hidratação, maquilhagem e cabelo. Ao se vestirem, dirigem-se ao quarto de Alicia e Tom, surpreendendo-se ao encontrá-los já prontos. Acostumados a acordar cedo e se preparar de forma independente, os dois estavam prontos para o novo dia.

Andrea olha para eles com uma expressão serena, tentando amenizar a tristeza que refletia nos olhos das crianças. Ela ajoelha-se, aproximando-se no mesmo nível deles, buscando uma conexão mais íntima.

- Bom dia, meus amores. Vejo que já estão prontos.

Os dois respondem com um simples "sim", mas a tristeza é evidente em seus rostos.

- Alicia, Tom, vocês sabem que eu tenho que levar vocês de volta ao orfanato, certo?

A resposta deles é um discreto "sim", carregado de desânimo.

Andrea tenta reconfortá-los, seus olhos expressando empatia.

- Eu também não queria que fosse assim, mas tem que ser. Se fizermos algo errado, pode ser que não nos deixem ficar com vocês, entendem?

Os dois irmãos confirmam com um aceno de cabeça, compreendendo a difícil situação.

- Nós vamos levar vocês ao orfanato, vocês vão para a escola e, quando chegarem, nós estaremos lá para vos ver. Isso vai ser assim todos os dias até sexta-feira. Aí, vocês vêm com a gente, passam o fim de semana connosco e voltam ao orfanato na segunda-feira. Será assim até o juiz decidir sobre a guarda definitiva. Perceberam?

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