capitulo seis

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Maitê Downey

Desci as escadas com Tom me acompanhando, ele parecia tão atordoado quanto eu, olhei para o meu pai que bebia enquanto conversava com alguns amigos.
- Eu acho que não foi ele. - Tom fala e eu concordo.
- Está muito tranquilo pra ter sido ele.

Encontramos Julieta que estava sentada mexendo no celular com uma cara de tédio.
- Ai aleluia, seu pai acabou de descer de lá eu pensei que tinha acontecido alguma coisa, já estava agoniada. - Ela fala e eu olho pra Tom assustada, é então realmente era ele.
- Eu acho que vou ser demitido. - Tom fala passando a mão pelo os cabelos nervoso, e eu comecei a rir.
- O que? Não é como se meu pai mandasse na marvel.
- É quase isso.
- Ele não renovou contrato, ele não é mais Deus.
- É quase isso. - Tom repete novamente e eu balanço a cabeça rindo.
- Eu converso com ele amanhã.
- E vai falar o que? - Julieta pergunta e eu nego com a cabeça.
- Eu não sei ok? Mas eu dou meu jeito, vamos nos divertir e esquecer disso, amanhã tenho muito problema pra resolver e não quero pensar nisso agora. - Falo e os dois concordam.

Fomos pra pista dessa vez sem me esconder de ninguém, Tom acabou encontrando o pessoal do elenco e se afastando de mim, sabia que ele estava com medo do meu pai e por isso resolveu que seria melhor, eu só não queria que ele visse meu pai como um obstáculo, eu não sei o que tínhamos, mas eu sei que eu sinto algo por ele.
- Você acha que tem alguma possibilidade de seu pai sei lá, bater nele?
- O que? Claro que não Julieta.
- Ai, eu fico vendo essas séries adolescentes e fico imaginando coisa.
- Para de besteira.

Graças a Deus a festa terminou, Tom se despediu da gente com um abraço apertado, e não se despediu do meu pai, apenas da minha mãe, ele de fato estava fugindo dali, subo com Julieta pro meu quarto pois os de hóspedes estavam cheios com alguns parentes, eu tentei dormir, juro que eu tentei, mas o desespero de não saber como seria o dia seguinte tomou conta de mim, e eu passei praticamente à noite em claro.

Eram 6 da manhã quando resolvi fazer um chá pra ver se me acalmava e conseguia dormir, só que assim que eu entrei na cozinha o motivo da minha falta de sono estava sentado sozinho na mesa com um copo de chá em sua frente.
- Não está conseguindo dormir também ou acabou de acordar? - Pergunto pro meu pai que da um sorrisinho.
- É, não estou conseguindo dormir, acho que estou meio bebado ainda.
- Você quer conversar sobre ontem?
- Quero, e quero te pedir desculpa, eu fui duro com você, eu sei que você não queria toda essa fama, que é apenas uma consequência por ser minha filha, eu queria ser um pai melhor.
- Você é perfeito pra mim papai, eu amo ser sua filha, eu não escolheria outra pessoa, fala serio, você é o Tony Stark - Falo e ele sorri.
- Eu amo ser seu pai Maitê.
- Quer falar mais alguma coisa além disso?
- Não.
- Não? - Eu pedindo surpresa e ele nega com a cabeça.
- Eu vou dormir. - Ele me dá um beijo na testa e sobe as escadas me deixando totalmente confusa e com hipóteses na cabeça, ou não era ele que abriu a porta, ou ele estava tão bebado que não lembra, ou ele está se fazendo de louco.

Mando uma mensagem pra Tom o tranquilizando, falando que seu emprego continua garantido e que meu pai fez a egípcia, tomo o chá e volto pra cama finalmente conseguindo dormir.

(...)

Acordei depois do almoço, vi que Julieta não estava mais em casa, ela apenas tinha deixado um bilhete em cima da escrivaninha falando que tinha ido embora pois tinha almoço com os pais, tomo um banho e desbloqueio o celular vendo uma mensagem de Tom.

Tom: Ufa, preciso dessa emprego. Mas eu gosto do perigo, quer sair hoje?

Eu: Acordei agora acredita? Então garoto perigoso, quer ir para onde?

Tom: Preguiçosa, vi seu storys essa semana jogando fifa, queria ganhar de você, quer vir aqui em casa?

Eu: Você não vai ganhar de mim.

Tom: Só acredito vendo.

Bloqueio o celular e sorrio, ele manda o endereço, pego a primeira roupa que vejo pela frente mas que seja confortável, prendo meu cabelo e saio finalmente do meu quarto.

- Pensei que tinha entrado em coma, fui até ver se você estava respirando. - Mamãe fala e eu começo a rir.
- Estou bem, aonde está o papai?
- Foi cortar o cabelo.
- Ele não te falou nada sobre Tom ontem?
- Não, por que? Ele deveria? - Ela pergunta e eu nego com a cabeça.
- Não é nada, eu estou indo na casa dele.
- Fazer o que na casa dele Maitê?
- Vamos jogar Fifa, não vai estar só nós dois lá mãe, ele mora com o amigo.
- E eu falo o que pro seu pai?
- Que sai com a Julieta
- Eu não gosto de mentir pra ele.
- Fala que eu estou dormindo ainda, eu não sei, vou pedir pro Mark me levar, eu te amo. - Saio sem deixar ela responder, passo o endereço para o Mark que sorri me levando até lá, puxando assunto e contando sobre a vida como sempre, eu tentava prestar atenção mas a verdade é que meu pensamento ainda estava no meu pai.

- Valeu Mark, quando eu quiser ir embora eu te ligo.
- Acho que vou ficar de plantão por aqui. - Ele fala e eu reviro os olhos descendo do carro.
Anúncio meu nome na portaria e logo o porteiro libera a minha subida, toco a campainha e Tom abre, ele estava com uma camiseta do homem aranha, olhei pra ele rindo debochada.
- Amor próprio é tudo né? - Falo e ele começa a rir me dando um abraço.
- Está tudo bem? - Eu entro e ele fecha a porta, observo o lugar extremamente arrumado, a empregada era boa, pois ele e Harrison não tem cara de organizados.
- Está tudo ótimo.
- Estou tão feliz que não vou perder meu emprego.
- Seu emprego você não vai perder, agora no FIFA com certeza.
- Eu duvido. - Ele fala se jogando no sofá e eu me jogo do seu lado, ele liga o vídeo game e me entrega o controle.
- Onde está o Harrison?
- Sei lá. - Ele fala prestando atenção apenas no jogo.

E então começamos a jogar, ele parecia um doido jogando, xingava, gritava, e eu apenas ria olhando o seu show.
- GOL. - Eu grito e ele cruza os braços me olhando irritado.
- Eu não vou perder.
- Vai sim meu amor. - Falo e ele da um sorrisinho debochado.

Ele estava fazendo falta em todos os meus jogadores na tentativa de fazer gol, até que fez um pênalti.
- EU NAO ACREDITO.
- Ninguém mandou ser cavalo. - Eu grito de volta e ele revira os olhos.
- Você não vai conseguir.
- Claro que eu vou. - Falo e ele revira os olhos irritado, e então eu chutei e fiz o gol.
- GOL GOL GOL. - Eu grito e ele joga o controle no sofá enquanto eu faço uma dancinha da vitória.
- Eu não quero mais jogar.
- Não aceita perder bebê? - Falo e ele continua me olhando com os braços cruzados.
- Não.
- Sinto muito. - Falo e ele ri, ele vem até mim e pega o controle da minha mão jogando no sofá junto com o seu, ele coloca as mãos na minha cintura e me puxa pra um beijo, eu sorrio e passo os meus braços pelo seu pescoço aprofundando o beijo, aos poucos sinto sua mão descendo até minha bunda, eu podia jurar que as minhas bochechas estavam vermelhas, aos poucos vamos em direção ao sofá, ele cai por cima de mim sem desgrudar as nossas bocas, só paramos quando sentimos falta de ar, desgrudamos as nossas bocas e ficamos com a testa colada apenas sentindo a respiração um do outro.
- Melhor a gente voltar a jogar. - Ele fala ainda ofegante, eu sorrio concordando ainda um pouco corada, sento do seu lado no sofá e ele sorri me puxando pra mais perto, continuamos o jogo só que dessa vez mais calmos, e claramente eu ganhei.

oi oi, quanto tempo.
está aqui a att :)
comentem se quiserem que eu continue.
um beijo

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora