thinking about us | tom holland

capitulo quarenta e três

Maitê Downey

Hoje fazem 5 meses desde que eu e Tom voltamos, como resolvemos que começaremos contar o nosso tempo de namoro a partir do nosso recomeço, sairiamos pra comemorar, afinal passamos 2 aniversários de namoro separados.
- Onde você quer ir? - Ele pergunta.
- Pra praia, o mesmo lugar em que você assumiu que gostava de mim, a quase um ano atras. - Falo e ele sorri.
- Que clichê em Srta Downey?
- Eu sei, talvez eu seja mesmo. - Falo e ele sorri.
- Dessa vez vamos comprar pizza e vinho.
- E algumas velas, afinal está a noite.
- Quer comprar pétalas de rosa também?
- Não, muito clichê.
- Ah eu não acredito. - Ele fala e começamos a rir.

Vamos pra pizzaria e compramos duas pizza de peperonni e queijo, um vinho caro, e compro algumas velas no mercado ao lado, muito fofinhas por sinal. Chegamos na praia e como eu já esperava estava ainda mais vazia do que no dia que eu e Tom viemos, na verdade se tinha 3 pessoas eram muito.
- Se não tivéssemos em Santa Mônica diria que somos loucos de ficar numa praia deserta. - Tom fala e eu concordo.
- É, mas aqui é normal.
- Sim. - Destribuimos as velas pela a areia e as acendemos, fiquei com um sorriso bobo vendo o resultado, Tom pareceu gostar tambem, eu abro o pano que tinha trago para sentarmos em cima, e por último finalmente sentamos, Tom abre o vinho e eu comemoro quando a rolha estoura, ele ri de mim e do meu jeito de criança comemorando, colocamos o vinho na taça e começamos a comer.
- Você não se sente estranho, em saber que se não tivesse acontecido tudo que aconteceu em nossa vida, estaríamos comemorando 1 ano de relacionamento daqui alguns dias? - Pergunto e ele me olha duvidoso.
- Eu não sei, foi horrível ficar longe de você, mas de qualquer forma, são apenas meses, talvez se não tivéssemos passado por tudo aquilo seu pai não confiaria em mim agora, ou nossa relação não teria se fortalecido tanto, tem consequências que vem para o bem.
- É, sabemos que é muito mais do que um ano né.
- Sim, por ironia do destino ou não, temos motivo pra comemora né, é meu aniversário.
- Sim, pelo menos isso, como você está se sentindo sabendo que irá fazer 24 anos?
- Estou me sentindo um velho preso no corpo de um adolescente.
- É isso mesmo que você é. - Falo segurando seu rosto e o beijando demoradamente, ele segura meu rosto fazendo carinho no mesmo e paramos o beijo depois de um tempo com vários selinhos.
- É bom estar aqui com você, sem ninguém nos vigiando, sem ninguém tirando foto, só nós dois.
- Eu sei que você sente falta da sua liberdade, ou de mais liberdade já que você nunca teve total. - Ele fala e eu concordo.
- Sim, mas de qualquer forma, eu estou feliz pela a mulher que eu estou me tornando.
- Eu também estou feliz pela a mulher que você está se tornando.
- Tom, lembra que você falou que só iria no musical de frozen comigo se nós cantassemos "Vejo uma porta abrir" juntos?
- Lembro.
- Podemos fazer isso? Eu estava assistindo o filme ontem, e eu fiquei com uma vontade.
- Claro que podemos. - Ele fala rindo.
- Eu vou filmar, você coloca a música. - Falo apoiando o celular em uma pedra próximo a nós, ele ri e coloca a música

(se vocês puderem, coloquem a música da mídia e acompanha a letra, sério, vai ficar muito fofo)

Italico: Maitê
Negrito e Italico:  Tom
Negrito: Os dois

Muitas portas se fecharam pra mim sem razão
De repente eu encontrei você

(Eu tava pensando a mesma coisa porque)
Eu passei a vida procurando emoção
Talvez esteja nas conversas ao se lambuzar de glacê

Com você (com você tenho emoção) vejo a razão

Não há nada igual a esse amor sentir
Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir
Com você, (você) você!

É meio doido (o que?)
Você finaliza meus (sanduíches)
Era o que eu ia dizer!

Não conheci ninguém com meu
Jeito de pensar
Juntos, outra vez!
Parece sincronizado
Mas pode ser explicado

Você e eu
Nós somos um par

Diga adeus para a dor que passou
O amor não vai deixar ela vir
Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir

E tudo vai se expandir
Com você, (você) você (você)!
Vejo uma porta abrir
Posso dizer uma coisa louca?
Quer casar comigo?
Posso dizer uma coisa mais louca ainda? Sim!

Terminamos de dublar e comemos a rir um da cara do outro, ele fica sério por um minuto e eu o olho tentando entender.
- Estou falando sério.
- O que? - o questiono.
- Quando fizermos um ano juntos, assim, desde que voltamos.
- No dia 25 de dezembro. - o ajudo e ele sorri concordando.
- Isso, casa comigo?
- O que? - Falo sentindo meu coração começar a bater mais rápido.
- Casa comigo, eu sei que sei lá, é loucura, eu não me importo, eu sei também que somos novos, sei que pode parecer cedo.
- Não parece, parece que eu te conheço uma vida.
- Eu farei o pedido oficial no dia 25 de dezembro. - Ele fala empolgado e eu sorrio balançando a cabeça rindo. - Não precisamos falar nada pra ninguém agora.
- Eu tenho medo, de dar errado. - Sou sincera.
- Ficamos quase dois meses morando juntos, e não vamos mentir, foi incrível.
- Foi os melhores meses da minha vida Tom.
- Nós não precisamos namorar 5 anos ou esperar você fazer 30 pra fazer isso acontecer, você vai estar com 20.
- Hoje em dia é difícil as pessoas casarem com 20 anos, mas antigamente era normal. - Falo e ele concorda.
- Exatamente, o que você me diz?
- Dia 25 de dezembro?
- Um ano juntos oficialmente, 1 ano e 6 meses juntos se não tivéssemos terminado, e 1 ano e 9 meses desde que começamos a ficar. - Ele fala e eu começo a rir.
- Meu Deus você é ótimo com datas.
- É eu sei.
- Me de um tempo pra pensar em tudo isso, é claro que eu quero viver o resto da minha vida com você, eu não tenho nenhuma dúvida disso, eu só sinto medo.
- Você tem 7 meses pra pensar, só me avisa antes pois não quero levar um não na frente da nossa família.
- Nunca faria isso com você.
- Fica tranquila, eu não quero te pressionar, nunca farei isso, mas se você quiser, eu wuero muito.
- Eu irei considerar isso, eu te amo demais Thomas.
- Eu te amo muito mais.
- Não vamos brigar quem ama mais pois claramente sabemos que essa pessoa sou eu.
- Não vamos brigar mesmo, ninguém ganha de mim. - Ele fala me derrubando no pano e subindo por cima de mim, encaro seus olhos iluminados apenas pela a luz das velas e da lua e sorrio.
- Você é tão linda.
- Para de ser bobo. - Colo minha boca na dele pois não sabia reagir a elogios.
- Eu nunca transei na praia sabia? - Ele fala no meu ouvido e eu me arrepio.
- Eu acho que considerando que somos os únicos aqui, podemos tentar.
- Só apagamos a vela, e deixarmos a luz do luar. - Ele fala saindo de cima de mim e assomprando as velas com certo desespero, começo a rir com isso e assim que ele termina de apagar todas ele sobe por cima de mim novamente, era apenas eu, ele, e o luar, a combinação perfeita, para a lista de dias mais felizes da minha vida

O SURTO É LIVRE
BEIJO.
oq acharam hein?