capitulo doze

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Maitê Downey

Duas semanas se passaram, duas semanas essas que eu não via o Tom, ele estava concluindo as gravações de spiderman em Londres, sempre que ele tinha um tempinho ele me ligava por facetime e acabavamos conversando por horas, eu estava com saudade.

- Eu já falei que não, e que não, e que não. - Meu pai fala irritado com alguém no telefone, enquanto eu tento assistir lucifer na televisão.
- Que irritação é essa? - Falo rindo.
- Eu não sei como, mas descobriram o meu número, e estão me ligando fazendo convite pra eu pousar nu.
- O QUE? - Eu grito engasgado com meu refrigerante, ele revira os olhos e faz uma careta pra mim, eu começo a rir loucamente. - Eu não acredito nisso.
- Eu não tenho mais idade pra essas coisas, deveriam chamar o seu namoradinho, não eu.
- Ai também não né? - Falo parando de rir, e quem começa a rir agora é ele, pego uma pipoca e taco em seu rosto, ele fica sério e pega o Doritos que comia e joga de volta, iríamos começar uma guerra de comida se mamãe não chegasse bem na hora e nos mandasse parar.
- Tanta gente querendo comida e vocês dois desperdiçando?
- Tá sabendo que estão convidando o papai pra pousar nu? - Falo e ela olha pra ele tentando segurar a risada, mas claramente não conseguiu.
- O que Robert? Eu não acredito.
- Nossa, porque a ideia de um coroa pousando nu é tão absurda pra vocês?
- Por nada, mas seria legal pra eles um coroa que tem as coisinhas no lugar, e não você com essa barriga de chop. - Ela fala e eu olho pra ele me controlando pra não ter outra crise de riso, ele revira os olhos e volta a comer o Doritos, mamãe ri e sai da sala balançando a cabeça.

meu celular toca, era uma mensagem, sorrio ao ver que era de Tom.

tom: chegando daqui duas horas, meus irmãos e o Harrison querem ir pra uma cervejaria, você quer ir? estou com saudade.

eu: claro que eu quero ir, porém duvido que meu pai deixar.

tom: posso falar com ele, falar que vamos sair pra jantar.

eu: feito.

Bloqueio o celular e volto a assistir a serie, o celular do meu pai apita e eu começo a ficar nervosa pensando que seria o Tom, papai me encara depois de um tempo.
- Vai comer Pizza com o Tom e seus irmãos?
- Você deixou?
- Tenho escolha? Esse Pirralho consegue ser bem irritante quando quer. - Ele fala e eu começo a rir, dou um beijo no meu pai em forma de agradecimento e subo pra me arrumar, que rouba que as pessoas usam pra ir pra uma cervejaria? Eu nunca tinha ido em uma, então coloco apenas uma calça jeans e uma blusa regata branca, simples.

- MAITÊ, DESCE LOGO PELO AMOR DE DEUS. - Ouço a voz de Tom e começo a rir, pego minha bolsa e desço as escadas, começo rir ainda mais quando vejo Tom sentado no sofá e meu pai de frente a ele com os braços cruzados.
- O que é isso? - Pergunto.
- Estava citando algumas regras para o pirralho.
- Ele estava me ameaçando, isso não é regras.
- Eu só falei pra ele cuidar de você.
- Cuida dela e mantém isso que você tem no meio das pernas dentro da calça, se não você vai amanhecer sem ele. - Tom imita a voz do meu pai e eu dou uma risada ficando totalmente vermelha.
- Pai o senhor é péssimo.
- Eu só estou avisando, se divirtam. - Ele fala dando um tapinha  nas costas de Tom que se despede dele estendendo a mão pra eu segurar, sorrio a segurando, assim que saímos pra fora de casa e chegamos no seu carro, ele me surpreende me encostando nele e atacando meus lábios, eu sorrio entre o beijo e passo as mãos por seus cabelos, só nós separamos quando ficamos extremamente ofegantes.
- Eu estava com saudade. - Ele fala me dando um selinho.
- Eu também estava, muito.
- Terminamos de gravar, isso é ótimo. - Ele fala e eu concordo lhe dando um selinho novamente, entramos no carro e eu coloco o cinto.
- Eu acho que ja falei que nunca teria coragem de andar com você dirigindo, e olha aonde estou agora.
- Nunca diga nunca.
- Você não vai beber né? Ta dirigindo.
- Na verdade eu vou deixar o carro em casa e nós vamos de táxi, até parece que eu não vou beber. - Ele fala e eu começo a rir, é, até parece.

(...)

- Pelo amor de Deus vai com calma, você nunca bebeu antes. - Tom fala rapidamente, e eu começo a rir pegando outra cerveja da mão de Sam.
- Fica quieto Holland.
- Se você ficar bêbada, o que eu falo pro seu pai?
- QUE VOCÊ DERRAMOU CERVEJA NA PIZZA DELA, MEU DEUS EU AMO ESSA MUSICA. - Harrison grita começando a fazer uma dancinha, eu sorrio e começo a dançar com ele, Harry fala alguma coisa pra Tom que senta na mesa bebendo outro gole de cerveja e bufando.

Eu nunca tinha ficado bêbada e estou me perguntando como não fiz isso antes, eu estava dançando com Harrison já fazia horas, estávamos dois idiotas dançando lady gaga na pequena pista que tinha, Tom as vezes me olhava mas tinha desisistido de fazer eu parar.
- Acho que ele está com ciúmes. - Harrison fala no meu ouvido por causa do barulho e eu olho novamente pra Tom que dessa vez vira o rosto um pouco vermelho.
- De você?
- Não sei.
- Ele não me pede em namoro, não pode ficar com ciumes de mim.
- Chega né Maitê? Quero ver como você vai explicar pro seu pai o fato de você estar bêbada. - Tom fala segurando minha mão.
- Você que vai explicar amor.
- Vamos embora? Vou pedir um táxi, e te levar embora, seu pai já me mandou mensagem.
- Ah, que chato, bom, amei conhecer vocês, estou me perguntando agora qual Holland é mais bonito. - Falo abraçando Sam e Harry, olho pra Tom que mais uma vez revira os olhos, dou um beijo em Harrison e saio com Tom, nos encostamos em uma parede enquanto o táxi não chegava, olhei pra Tom que mexia no celular concentrado, e segurei a sua nuca fazendo o olhar pra mim.
- Eu, sou, apaixonada, por você. - Falo pausadamente e ele da um sorriso, mas que sorriso lindo.
- Você esta muito bêbada.
- Bêbada fala a verdade, eu queria que você parasse de me enrolar, e me desse uma chance, eu quero ser sua namorada, eu quero ser sua. - Falo com os olhos marejados, claramente eu estava muito louca pra falar tudo isso, ele da um beijo em minha testa mas não fala nada, apenas me abraça.
Então eu me solto do seu abraço e o coloco contra a parede beijando o seu pescoço, ele solta um suspiro alto e coloca a mão na minha cintura na intensão de me afastar, mas eu apenas colo ainda mais os nossos corpos e começo a beija-lo, ele retribui mas não com a mesma vontade, claramente ele estava mais sóbrio do que eu. O taxi parou na nossa frente, e ele suspirou aliviado me afastando e abrindo a porta pra eu entrar, coloquei minha cabeça em seu ombro e aos poucos o sono veio.

- Maitê, nós chegamos. - Ele fala me chacoalhando, eu acordo meio confusa sentindo um enjoo dentro de mim, ele segura minha mão e me ajuda a caminhar até a porta de casa, meu pai abre a mesma totalmente vermelho.
- ERA PRA CHEGAR MEIA NOITE, SÃO DUAS DA MANHA.
- Eu sei, foi mal, eu perdi o horário. - Tom responde baixo.
- Foi péssimo, que cara é essa Maitê? - Meu pai pergunta e eu apenas sorrio o abraçando, ele me olha sem entender. - Ela está bêbada?
- Sobre isso...
- COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER TOM? A PRIMEIRA VEZ QUE EU CONFIO EM VOCÊ PRA DEIXAR ELA SAIR, ACONTECE ISSO?
- Ai para de gritar, minha cabeça. - Falo baixo, e então sinto o enjoo aumentar, tudo girar e então eu coloco tudo para fora, nos pés do meu pai.
Ele vai me matar.

Oi oi oi
Gente eu amei muito esse capitulo kkkkk o que acharam da Maitê bêbada?
O Robert é a melhor pessoa do mundo.
Espero que estejam gostando, e comentem ❤

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora