ultimo capitulo

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Maitê Downey

Faziam 6 meses que eu estava na Inglaterra, e eu posso dizer com todas as palavras que foram os melhores meses da minha vida, eu aprendi a me virar e agora sou praticamente uma dona de casa, e faço uma comida muito gostosa segundo meu amigo Geoff, finalmente estava nos últimos capítulos do meu livro que eu nomei de "A culpa não é sua" foi um livro complicado pra escrever já que havia um valor sentimental gigante nele, muitas vezes eu parava, respirava fundo e ficava dias sem escrever até me recompor novamente, apesar de ter passado meses o meu passado ainda me assombra, não mais como antes mas é algo que eu sei que levará tempo, estou tratando isso com a minha terapeuta que é uma das melhores pessoas que eu conheço, e finalmente concluo daqui 3 semanas meu curso de literatura inglesa e ai sim serei uma escritora completa, meus pais pagariam o voo na manhã de amanhã pra vir até aqui, a saudade que eu sinto deles é tão grande que as vezes parece que não cabe em mim, nesses meses como eu esperava foi difícil em questão a mim e Tom, no começo ele super compreendeu a questão da distância e até veio me visitar, depois de 4 meses que eu estava aqui ele começou a se distanciar, falava comigo uma vez por mês e olhe lá, eu fiz mil teorias em minha mente, ou ele não estava aguentando ficar longe o que claramente eu tinha em mente, ou ele não gosta mais de mim, ou ele conheceu alguém, eu chutaria as duas primeiras opções, se ele tivesse saindo com alguém provavelmente sairia notícias em todos os lugares.
- Você mandou mensagem pra ele falando da sua formatura e que seria importante ele vir? Pra mim você foi uma otaria. - Geoff fala enquanto digita algo em seu celular.
- Para de falar que eu sou otaria porque não sou eu que fica de quatro LITERALMENTE, por homens casados.
- Ele te respondeu? - Ele me pergunta mudando de assunto fazendo eu rir.
- Ainda não, ele está com tantos projetos agora gravando os novos filmes do homem aranha que eu nem sei.
- Nem me fale desses filmes malditos, eu odeio a Sony. - Eu começo a rir.

" Oiii, claro que eu vou, falei com a Zendaya e pegamos o voo amanhã, estou feliz por você" - Tom

- ELE VEM. - Dou um grito ao ler a mensagem e Geoff revira os olhos.
- Pelo menos vou tirar foto com alguém famoso.
- A Zendaya vai vir junto.
- Você não acha estranho a menina que você pegou algumas vezes, e seu ex namorado vir na sua formatura?
- Você sabe que a Zendaya é muito mais que uma menina que eu fiquei.
- Sei que você deu umas línguadas nela também.
- Geoff, pelo amor de Deus. - Falo e ele ri.
- De qualquer forma, se um dia for fazer sexo a três, me chama, tenho alergia a buceta mas super sentaria no seu ex namorado. - Ele fala e eu abro a boca, não surpresa pois dele nada me surpreendia.
- Saudade de sentar nele também. - Falo e começamos a rir.

Na noite de hoje mal consegui dormir, não sei se era o nervosismo, ou a ansiedade de rever todos eles, só sei que depois de muito tempo tomei meu remedinho que me ajudava a dormir melhor.
- SURPRESA. - Ouço gritos na porta do meu quarto e levando assustada, começo a chorar igual criança, mamãe, papai, Zendaya e Tom estavam com um banquete de café da manhã pra mim, Tom tinha girassóis em sua mão.
- Eu não acredito que vocês estão aqui. - Eu abro meus pais que não estavam diferentes de mim choravam igual bebês.
- Você está tão linda, eu já tinha percebido o quanto você amadureceu por foto, mas pessoalmente você está ainda mais linda. - mamãe fala.
- Acho que agora que eu percebi que você virou uma mulher, olha essa casa, toda do seu jeitinho, você se virou tão bem, eu tô muito feliz, mas por favor volta pra casa. - Papai fala e eu começo a rir.
Solto do abraço dos dois e vou até minha amiga que era a que eu menos senti falta já que ela veio mais de 10 vezes me visitar por causa das gravidez em Londres, e por último o homem da minha vida, ele esticou os girassois e eu os peguei na minha mão com um sorriso bobo.
- Eu sei que são as suas preferidas.
- Eu senti a sua falta.
- Eu também senti a sua.
- Você sumiu.
- Eu estava inseguro com algumas coisas, mas nós conversamos depois.
- Posso te beijar?
- Por que está me perguntando isso?
- Vai saber se você está namorando. - Falo e ele começa a rir.
- Com você né?
- Bobo. - Puxo sua nuca e colo os nossos lábios em um beijo desesperado, puxo seu cabelo de leve e ele aperta com força minha cintura, por um momento esqueci que havia mais gente ali, eu não me importava, eu esperei muito tempo, e me torturei muito mais em pensar que nunca sentiria seus lábios no meu novamente.

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora