RIP TOM HOLLAND
1996 - 2019Maitê Downey
- Eu estou com cólica. - Falo no ouvido do Tom que passa a mão pela minha barriga.
- Quer que eu compre um remédio? Um doce? Sei lá.
- Podemos ir na farmácia. - Elysia fala.
- Podemos, por favor?
- Tá, eu paro aqui. - Tom fala parando a alguns metros, eu olho pra ele e sinto meus olhos encherem de água.
- Maitê, está doendo tanto assim? Melhor irmos no médico então.
- Tom...
- O que foi? - Ele fala mais alto que o normal mostrando o quanto estava preocupado.
- Elysia acha que eu posso estar grávida. - Falo baixinho mas ouço Sam se engasgado e a namorada dando um tapa nele.
- O que? Faz um mês desde que, você sabe...
- Eu sei, mas eu estou atrasada, e enjoada, eu estou com medo.
- Meu Deus. - Ele fala passando a mão pelo os cabelos e ficando mais pálido que o normal, eu sinto minhas lágrimas caírem e ele me abraça.
- Calma gente, pode ser como também não pode. - Elysia tenta nos acalmar mas eu já estava doida o suficiente.
- Se for, eu sempre vou estar do seu lado, nós dois contra tudo ok? - Ele fala passando a mão em meu rosto, sinto sua mão gelada, ele estava tão nervoso quanto eu.
- Podemos acabar logo com isso? - Falo e ele concorda descendo comigo até a farmácia, morro de vergonha mas peço dois testes para a farmacêutica que parece olhar fixamente para Tom o reconhecendo, ele vira o rosto e começa a olhar os produtos tentando disfarçar, ela me entrega o medicamento e eu lhe dou o dinheiro saindo de lá, paramos, Elysia fala pra irmos até o apartamento que ela dividia com a amiga para termos mais privacidade, assim que chegamos eu entro e faço o que as instruções pedia, eu tremia tanto que quase não conseguia segurar o teste, imaginei o meu pai surtando, minha mãe decepcionada, as pessoas me julgando, era tudo tão recente, eu tenho 18 anos e namoro a 1 mês, isso é loucura.
Assim que terminei, coloquei o teste esperando os minutos que pede, Tom entra no banheiro e me abraça.
- Calma.
- É tudo tão recente Tom.
- Nós fomos irresponsáveis, não tem como voltar atrás.
- Desculpa por estragar a viagem, era pra ser tudo perfeito.
- E está sendo, almoçamos com meus pais e eles te amaram, comemos bastante pizza, tiramos fotos lindas, está tudo bem.
- Já deu o tempo, você pode olhar? - Falo e ele concorda com a cabeça pegando os dois testes na mão, eu fecho os olhos não querendo ver sua feição.
- Negativo. - Ele fala e eu abro os olhos sentindo meu coração voltar a bater, o abraço fortemente e ele retribui beijando a minha testa.
- Eu não quero transar nunca mais.
- Ah não, isso também não. - Ele brinca.
- Eu vou no médico, vou fazer tudo certinho, e não vamos mais ser irresponsáveis.
- Isso, não vamos passar mais por esse susto, pelo menos não por agora.
- Por favor. - Falo sorrindo.
Saímos do banheiro e vemos Sam e Elysia olhando para nós apreensivos, eu sorrio e vejo Sam levantar as mãos para os céus agradecendo a Deus, começo a rir.
- Bom, mas você está passando mal, então não é melhor irmos até o hospital? - Tom pergunta e eu concordo, pois realmente estava me sentindo muito ruim.E lá fomos nós novamente, a médica pediu dessa vez um exame de sangue de grávidez, e um de outras coisas, mas fiquei tranquila por já ter feito o teste, e um ultrassom da barriga.
Quando os resultados saíram, Tom entrou comigo na sala.
- Bom, os exames deram todos bons, sem muita novidade, você está com anemia Maitê, está se alimentando mal, precisa melhorar sua alimentação.
- Sério? - Pergunto surpresa.
- Seríssimo, sugiro que você procure uma nutricionista quando voltar pra Califórnia.
- Pode deixar, eu irei.
- E o senhor não deixe ela comer besteira. - Ela fala pra Tom que sorri concordando, na verdade desde que ele descobriu que eu não estava grávida, ele não tira o sorriso do rosto, é, essa viagem pra Londres está mais louca do que eu imaginava.(...)
- Eu acho que vocês deveriam passar o Natal aqui. - Nikki fala.
- Se eu não passar com meus pais eles me matam. - Falo.
- E eu não quero morrer. - Tom lembra e eu começo a rir.
- Então o ano novo? - Ela pergunta e eu concordo
- Combinado, Natal em casa, ano novo aqui.
- Perfeito. - Ela sorri e Tom segura minha mão levando até sua boca e dando um beijo.Terminamos de jantar e eu fui ajudar minha sogra a lavar a louça, voltariamos no dia seguinte pra Los Angeles, apesar do susto eu tinha amado a família de Tom.
- Último lugar que temos que conhecer antes de irmos,é a casa dos meus avós. - Tom fala entrando na cozinha.
- Sabe, quando eu crescer quero ter uma namorada tão bonita quanto você. - Paddy fala e Tom o olha de boca aberta pela fala aleatória do menino.
- Que isso? Está querendo furar meus olhos? - Tom pergunta e ele olha pro irmão confuso.
- Furar seu olho?
- Esquece, então, vamos?
- Quero ver o vovô e a vovó.
- Você odeia ir na casa deles Paddy, você quer é ficar mais tempo com a Maitê. - Nikki fala e eu começo a rir abraçando o menino, Tom ri balançando a cabeça negativamente.A casa deles não era tão longe, tanto que fomos andando, quando chegamos uma senhora de cabelos brancos e um senhor muito simpático foram abrir o portão, ela sorriu ao ver o neto e o abraçou.
- Pensei que tinha esquecido da sua avó.
- Nunca, nunca nunca. - Tom responde.
- Como você está lindo, forte. - Ela fala apertando os braços de Tom que começa rir indo até o avó e o abraçando.
- E você? Meu Deus, parece uma princesa de tão linda.
- São os seus olhos, a senhora é maravilhosa também.
- Já fui minha filha, já fui. Fico feliz que o Tomzinho tenha arrumado uma moça tão bonita, pensei que ele não ia arrumar nunca.
- Tá me chamando de feio vovó?
- Claro que não meu amor, você só não tinha bom gosto para as namoradas. - Ela responde e eu começo a rir.
Abraço o seu avô que era tão fofo quando a avó, e entramos pra sua casa, ela tinha feito bolo de laranja, e eu comi vários pedaços sem vergonha alguma.
- Como come meu Deus. - Tom fala e eu começo a rir.
- Estou com anemia, preciso comer.
- Coisas saudáveis. - Ele fala e eu mostro a língua.
- Você está com anemia? Eu sei fazer um suco de fígado que cura qualquer anemia. - Ela fala e eu fecho os olhos imaginando o gosto.
- Se eu precisar tomar um suco desse provavelmente eu vou morrer. - Falo arrancando risada de todos, a conversava estava muito boa, mas meu celular toca, vejo que era a mamãe na tela, peço licença e vou atender.- Oi mamãe.
- Maitê, quero voce em casa agora.
- O que? Eu volto amanhã? O que aconteceu.
- Seu pai está com a pressão a 20.
- O que? Por quê?
- Só vem pra casa, tudo bem? Da um jeito.Ela desliga o telefone sem dar a chance de eu responder, entro pra casa novamente e olho pra Tom preocupada.
- Meu pai está no hospital, precisamos voltar agora. - Falo e ele levanta do sofá assustado mas concordando.Como eu amei o comentário de vocês no último capítulo, e como vi várias pessoas morrendo e amo vocês pra deixar que isso aconteça, resolvi postar mais um.
Não vai ser agora que vamos ter um Tomzinho, quem sabe mais pra frente, esta tudo muito recente, porém foi legal o susto né?
Agora, o que será que aconteceu com o Robert hein?
Quem adivinhar ganha uma bala
Comentem, e até o próximo ❤
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thinking about us | tom holland
Fanfictione se a filha do robert downey jr, se apaixonasse pelo tom holland? e se os dois tivessem que lidar com um pai extremamente ciumento?