capitulo vinte e nove

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Maitê Downey

- Ah, oi Thomas. - Falo dando um sorrisinho, a mulher que estava em seu lado me olha com um sorrisinho forçado, e ele estava extremamente vermelho.
- Ah finalmente conheci você, prazer em te conhecer cara. - Noah fala esticando a mão, ele aperta e da um sorrisinho.
- Prazer em te conhecer Noah.
- E você é? - Noah pergunta e a menina sorri.
- Sou a Olivia.
- Prazer.
- Bom, vamos voltar Noah? - Pergunto segurando seu braço pra que ele entenda o que eu estou querendo dizer, ele apenas concorda com a cabeça.
- Claro, foi um prazer. - Ele responde e eu apenas olho pra Tom abaixando a cabeça assim que percebo que ele também me olhava.
Caminhamos de volta para a lista mas a minha vontade era de sentar e chorar.
- Tenta se animar.
- Ele está com outra, eu sei que terminamos, mas não imaginei que isso aconteceria tão cedo.
- Ele te ama, da pra ver no olhar.
- Acho que o amor não foi tão forte.
- Não é como se ele fosse casar com ela, e nós nem sabemos se eles estavam realmente ficando, eles podem ser amigos do mesmo jeito que nós dois somos, você deveria fumar um baseado.
- E você deveria parar de me oferecer drogas.

Ele apenas da um sorriso debochado e volta a dançar com o pessoal, pra mim a minha noite acabou ali, parecia que só o meu corpo estava naquele lugar, meu pensamento estava muito longe.
- Eu vou sair dessa multidão e vou sentar ali. - Aponto para o gramado fora da pista cheia de pessoas e Noah concorda sem questionar muito, caminho pro lugar mais vazio que eu acho e sento no gramado mandando mensagem pra Julieta afim de tentar me distrair.
- Nossa, não sabia que você estava por aqui. - Harrison aparece se jogando do meu lado no gramado, ele fedia cerveja.
- Nossa, você está mal hein?
- Qual a chances de eu te encontrar no meio dessa multidão? Você por acaso está me perseguindo?
- Longe de mim. - respondo e ele ri.
- Como você está?
- Viva, e você?
- Estou ótimo. - Ele responde e ficamos quietos apenas observando a animação do pessoal, eu sei que não deveria, mas pergunto.
- Quem é Olivia?
- Como você sabe dela?
- Eu encontrei ela e o Tom.
- Você encontrou a Olivia com o Tom?
- Encontrei, Quem é ela Harrison?
- É uma amiga minha.
- O Thomas está ficando com ela?
- É, eu apresentei ela pra ele.
- Nossa, legal. - Falo irônica.
- Eu só queria que ele se sentisse bem e talvez conhecer uma pessoa diferente seria bom pra ele, eu mais do que ninguém sei o quanto ele sofreu esses meses, por sua causa, por causa do seu pai, ele ama vocês, eu acho até idiotice amar o sogro, mas você sabe que é muito mais do que isso, mas de qualquer forma não acho que ele vá ter coragem de ficar com ela, ele te ama demais pra isso.
- E você achou que apresentando uma mulher pra ele comer o ajudaria.
- Deveria ser assim pelo menos.
- Nossa Harrison. - Respondo sentindo meus olhos se encheram de lágrimas.
- Eu sinto muito por tudo que aconteceu, ele sempre falou que lutaria contra o mundo se estivesse com você, e na primeira oportunidade você o deixou.
- Era o meu pai envolvido, meu melhor amigo, a pessoa que eu tenho uma ligação fortíssima, apesar de amar o Tom com todas as minhas forças, estou falando de família, eu sei que se um dia eu terminasse com ele, como agora, é eles que vão estar lá.
- Maitê, eu amo você como uma amiga, você sabe que eu te considero pra caramba, e eu sinto muito por isso.
- Eu sei que você só quer ver ele bem, por mais que me doa, eu espero que ele esteja, vou procurar o Noah. - Falo levantando e sem olhar pra trás caminho até a pista, depois de quase 5 minutos o encontro.
- O baseado, eu quero.
- O QUE? - Noah fala sem acreditar.
- Me dá logo essa porra. - Falo e ele começa a rir me entregando o cigarro.

(...)

- Então você é a Maitê, eu estou honrado em te conhecer, sou o Bill e serei o diretor da live-action de a Bela e a Fera.
- Quem está honrada em te conhecer sou eu.
- Bom, tem aqui alguns roteiros que eu queria que você lesse pra mim, eu sou o diretor eu sou a palavra final, porém trouxe alguns produtores comigo, essa é a Martha e aquele é o Leon, eles me ajudaram.
Ele fala me entregando o roteiro, eu concordo ainda um pouco nervosa e começo a ler, tentei passar toda a emoção possível, eu queria muito esse papel, não dava pra saber o que os diretores estavam achando mas eu estava confiante.
- Uau, isso foi incrível. - Ele fala assim que término de ler a última fala, logo após isso ele fez una espécie de entrevista comigo, e mais alguns textes, e falou que assim que tivesse uma resposta me ligaria, concordei e me despedi com um sorriso no rosto, eu estava confiante.
Assim que estava saindo dos estúdios da Disney, eu ri de eu mesma pelo destino ser tão filho da puta comigo, Tom estava saindo do elevador vindo em minha direção enquanto mexia no celular, ele desviou o olhar do celular pra mim, e ficou vermelho ao ver que era eu.
- Oi, nossa, o que você está fazendo aqui? - Ele pergunta e eu sorrio.
- É confidencial, mas posso dizer que o destino está sendo traissoeiro. - Brinco e ele sorri.
- Eu tava vendo uns negócios de Onward.
- Está animado?
- Muito.
- Que bom.
- Sobre o festival...
- Está tudo bem Tom, eu acho que você não deve mais satisfação da sua vida pra mim.
- Você quer tomar alguma coisa? Não precisamos ser inimigos por não estarmos mais juntos.
- Estamos longe de ser inimigos Tom, mas não me leva a mal, mas podemos tomar alguma coisa na sua casa? Os paparazzis.
- Ah sim, claro, eu vou pro carro e você está com Mark?
- Sim.
- Te encontro em casa.

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora