capitulo vinte e três

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Maitê Downey

- Gostaria de deixar muito claro que eu estou odiando esse viagem. - Meu pai fala enquanto coloca as minhas malas no chão do aeroporto.
- Eu vou cuidar dela. - Tom fala me abraçando e meu pai da um sorriso irônico.
- Nossa Holland, eu estou bem mais calmo agora.
- Sem deboche papai, eu te amo, daqui uma semana eu estou de volta.
- Uma semana, meu Deus do céu.
- Tchau sogrão. - Tom o abraça e ele mostra o dedo do meio pro meu namorado que começa a rir, ele segura minha mão e andamos em direção ao portão de embarque.
Não vou negar que estou nervosa, os pais de Tom parecem ser extremamente legais, mas de qualquer forma eu queria passar uma boa imagem pra eles.
- O que você tanto pensa?
- Seus pais vão gostar de mim?
- Claro que vão, não tem como não gostar de você.
- Eu estou insegura.
- Seja apenas você mesma. - Ele sorri segurando a minha mão e eu sorrio de volta deitando em seu ombro.
Fomos a viagem toda assistindo guerra civil, e só o sorriso que ele deu quando o homem aranha aparece, fez meu coração angustiado ficar quentinho, era impressionante o poder dele sobre mim. Algumas horas depois o piloto anuncia que finalmente tínhamos chego, não sei se ficava feliz por não ser muito fã de aviões, ou se ficava ainda mais nervosa.
- Meus pais vieram nos buscar.
- Ah pronto, nem tive como me preparar.
- Ficamos horas no avião, você não se preparou porque não quis. - Ele fala e eu lhe dou um beliscão fazendo o mesmo rir.

Caminhamos calmamente até o lugar que Tom havia marcado com seus pais, e de longe já pude ver a figura dos dois em minha frente, mais uma criança do seu lado que eu entendi que era Paddy.
- Aí meu amor, que saudade que eu estava de você. - A mãe dele fala alegre enquanto o abraça, ele sorri retribuindo o abraço fortemente.
- Essa é a Maitê. - Ele segura minha mão, e a mãe dele olha pra mim sorrindo.
- Você é ainda mais bonita pessoalmente, seja bem vinda. - Ela me abraça e eu sorrio.
- Se deu bem em filhão? - O pai dele fala lhe dando uns tapinhas nas costas e me dando um abraço rápido.
- Ganhei na loteria.
- E você coisa linda? - Me abaixo ficando da altura de Paddy que sorri.
- Eu sou o Paddy.
- Seu irmão falou bastante de você.
- Que legal. - Ele sorri e eu sorrio de volta.
- Então vamos? Deixei a comida no fogo, pedi pro Harry olhar mas você sabe que não dá pra confiar. - Nikki fala e nós dois concordamos.
Entramos no carro e eu sinto meus músculos relaxarem, estava indo tudo muito bem, então eu podia relaxar.

Chegamos na casa, e logo Harry abre a porta pulando em Tom o fazendo quase cair.
- Você não pode ficar tanto tempo sem nos ver.
- Nem faz tanto tempo assim, você foi pra Los Angeles, é que eu entendo que sou muito importante. - Tom fala convencido e o menino ri, me dando um beijo no rosto.
- Escondi toda a bebida alcoólica aqui de casa. - Ele fala e a mãe dele nos olha sem entender fazendo eu ficar com as bochechas vermelhas.
- Maitê é fraca pra bebida. - Tom explica e seus pais começam a rir.
- Você também é, não sei porque está falando. - Dominic fala e eu começo a rir.

Nós almoçamos, e eu subi pro quarto com o Tom.
- Bom, era aqui que eu dormia. - Ele abre a porta do quarto e eu começo a olhar cada detalhe, as paredes pintadas de azul, vários porta retratos com foto dele criança, e vários pôsteres do homem aranha na parede.
- Que amor. - Pego um dos porta retratos dele bebê.
- Ai, que vergonha.
- Para, você sempre foi lindo.
- Olha, eu estava vestido de homem aranha. - Ele mostra uma foto dele fantasiado e eu sorrio.
- Quero que meus filhos puxem você.
- Nossos filhos. - Ele sorri se jogando na cama e me puxando pra deitar em seu peito.
- Cadê o Sam?
- Está na casa da namorada, combinei com ele de sairmos a noite, aí você conhece ela.
- Legal. - Falo sentindo seus lábios tocarem no meu em um beijo simples, descendo pelo meu rosto, até chegar em meu pescoço, onde ele deixa vários beijinhos, eu não consigo controlar o gemido, e ele para começando a rir.
- Para de rir da minha cara.
- Você não se controla.
- Ah, porque você se controla né?
- Claro que me controlo. - Ele fala e eu dou um sorrisinho irônico sentando em seu colo e atacando sua boca, começo a me mexer sentindo seu membro aos poucos ficar ereto.
- Se controla né Holland? - Falo saindo do seu colo e o encarando totalmente vermelho em minha frente.
- Vai ter volta.
- Estou morrendo de medo.
Ele me olha de cara feia nas logo começa a rir.

(...)

- Eai Cara. - Sam o abraça e eu sorrio pra sua namorada que era extremamente bonita.
- Oi, sou a Maitê.
- Eu sou a Elysia, prazer.
- Oi cunhada. - Sam me abraça.
- Oi Sam.
- E ai, onde vamos? - Tom pergunta.
- Pensei em irmos naquele rodízio de pizza, e depois irmos no Big Ben, e no London Eye. - Sam fala animado e eu abro um sorriso.
- Sempre quis ir no London Eye.
- É lindo demais. - Elysia fala animada.
- Fechou então. - Meu namorado fala enquanto liga o carro dirigindo até a pizzaria.
Nem sei quantos pedaços eu comi, só sei que já estava sentindo minha barriga inchada.
- Vai ser feio se eu abrir o zíper da calça pra comer mais? - Pergunto pra Tom que começa a rir.
- Não amor, as pessoas olhando pro seu rosto lindo, não vão imaginar que você da prejuízo em rodízio.
- Eu mesmo estou surpreso. - Sam fala e todos nós rimos.
Elysia tirou algumas fotos minha e do Tom, e pela primeira vez resolvi postar na internet.

@maitedowney: You know I love you so? I swam acros, i jumped across for you, what a thing to do cos you were all yellow 💛

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@maitedowney: You know I love you so? I swam acros, i jumped across for you, what a thing to do cos you were all yellow 💛

Postei com a legenda de Yellow do Coldplay, que claramente era a nossa trilha sonora, e bloqueei o celular imaginando a loucura que meu Instagram estaria daqui alguns minutos

Depois da pizzaria caminhamos até o Big Ben que não era tão longe, tirei várias fotos e mandei para mamãe, e depois finalmente fomos para o London Eye e sua enorme fila.

- Acho que comi demais, não estou me sentindo bem. - Falo pra Tom que me olha preocupado.
- Tem certeza que você quer ir?
- Tenho, até parece que eu vim pra Londres pra não ir no London Eye.
- Vou comprar uma água pra você.
- Eu quero pipoca, vai com ele amor. - Elysia fala e Sam concorda seguindo o irmão enquanto continuamos na fila.
- Nossa, não caiu bem mesmo pra mim.
- Você está pálida. - Ela fala preocupada.
- Acho que estou com algum problema no estômago.
- Aí, titia já ama. - Ela fala colocando a mão na minha barriga inchada por conta das pizzas e eu começo a rir.
- Ainda bem que é só merda mesmo.
- Ai Maitê, você é a melhor.
- É verdade.
- Não teria nenhuma possibilidade desses seus enjoos ser um bebê?
- O que? Claro que não.
- Vai dizer que vocês não transam?
- Transamos mas mesmo assim. - Falo rindo, e ela ri também.
- Já passei um susto umas duas vezes achando que estava grávida, mas fui no médico e descobri que minha menstruação é só desregulada mesmo.
- Ah a minha também é, tem meses que não vem. - Falo indiferente e ela me olha com os olhos arregalados.
- Esse mês veio?
- Que droga. - Falo baixinho sentindo minhas mãos começarem a ficar gelada, ela ia falar alguma coisa mas para assim que vê Sam e Tom voltando, nós éramos os próximos a entrar, Tom me deu a água e segurou minha mão, eu estava quase vomitando, estava me segurando, ele percebeu e me abraçou.
- Está tudo bem mesmo?
- Está amor.
- Quando sairmos daqui, vamos até a farmácia, você vai inventar que está com cólica. - Elysia fala no meu ouvido e eu concordo não acreditando que estava passando por aquilo.


É Maitê, nem eu acredito que você está passando por isso.
E ai meu povo, o que vocês acham?
Comentem 💛

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