capitulo quarenta e seis

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Maitê Downey

Tom foi quieto a maior parte do caminho, e eu tentava pensar nas palavras pra usar com ele.
- Eu tô errada, eu sei.
- Por que você está fazendo isso? Não está tudo bem pra você? Nós dois?
- Claro que está Tom, eu só... Eu só estou confusa com o pedido que você me fez.
- Eu prefiro que você negue, do que se distancie de mim.
- Desculpa, eu não quero te magoar.
- Você nunca vai me magoar, eu sei que é um não temporário, que mais pra frente no momento certo isso vai acontecer.
- Eu não disse não, eu só disse que estou confusa.
- Tudo bem, só não se distancia de mim, você sabe como eu sou, eu fico paranoico pensando que foi algo que eu fiz, eu não gosto de me sentir assim.
- Me desculpa, sério amor.
- Tudo bem, tá tudo bem agora.
-

Está sim. - Ele me deixa em casa e eu sorrio segurando seu rosto e o olhando em seus olhos.
- Eu te amo tá bom? Eu te amo demais, eu sei que eu falo muito isso, mas nunca quero que você duvide.
- Não duvido, sério, tá tudo bem, eu tbm te amo, muito.
- Até amanhã.
- Amanhã? Marcamos alguma coisa?
- Não, eu tô pedindo pra você me buscar, e nós ficamos juntinhos depois.
- Tá bom, até amanhã então. - Ele fala sorrindo, entro em casa converso um pouco com a minha mãe, brinco um pouco com a Bela e capoto, esse filme esgava me cansando de uma forma absurda.
Acordo no outro dia sem coragem nenhuma de levantar, ainda mais vendo que hoje era dia de começar a gravar a primeira cena de sexo, seriam três mais o menage com a Miley, pra mim nem estava sendo a pior em si, e sim a cena que eu aparecia com os peitos de fora, e o Sebastian usando droga.
- Bom dia. - Entro no camarim e todos sorriem dando bom dia, vejo Miley gravar uma cena dançando na boate e depois uma cena de sexo com um cara mais velho que a personagem estava fazendo programa.
- Tá, está na sua hora.  - O diretor fala e eu olho pra Sebastian vermelha.
- Estou com vergonha.
- Relaxa.
- Bom, vocês vão começar com a pegação, ele vai tirar a sua parte de cima, e ai vamos fazer a cena dele usando coicaina, arrasem na pegação.
- Meu Deus. - Falo e Sebastian começa a rir.
- Ação.

Estávamos no lugar que simulava ser o quarto da enorme mansão onde o famoso chefe do trafico morava.
- Eu preciso ir embora, eu nem deveria estar aqui.
- Já eu acho que você está exatamente onde deveria, comigo.
- Deixa eu ir embora. - Ele da um beijo molhado em meu pescoço e eu me arrepio na hora, que merda foi essa?
- Você quer ir embora? Vai... mas você sabe que não quer.
- Eu deveria.
- Deveria quebrar mais as regras. - Ele segura a minha nuca e começamos um beijo, era mais desesperado que o primeiro, ele me levou até a cama e me empurrou de leve, deitei e ele ficou parado na minha frente enquanto tirava o cinto e me olhava com o olhar cheio de luxúria.
- Eu deveria pegar esse cinto, e te dar umas cintadas, pra você aprender a mão me provocar.
- Eu não te provoquei, eu não fiz nada.
- Só o fato de você existir, você está me provocando. - Ele sobe em cima de mim e volta a me beijar, eu puxo sua calça pra baixo e fecho os olhos ao sentir ele pegar em meus seios o apertando com certa força.
- Eu quero fazer um negócio.
- O que? - Ele tira os pacotinhos fictícios de cocaína e puxa meu vestido pra cima, ele encara os meus seios cobertos pelo sutiã vermelho e morde o lábio, sua mão vai até a alça do mesmo e ele desce devagar sem tirar os olhos do meu, sinto meu sutiã ser tacado longe e eu tento o máximo não desviar o olhar dos seus olhos pra não sentir vergonha de toda aquela gente me vendo assim.
Ele espalha o pó sobre o meu peito e simula estar cheirando uma carreira.
- Corta, vão tomar uma água, acalmar os ânimos, e depois voltamos com a hora do vamos ver.
Olho pro Sebastian totalmente vermelha e por estar com muita vergonha não falei nada apenas sai do set pra tomar um ar.
- Tudo bem? - Miley pergunta e eu concordo.
- Tudo, foi só desconfortável hoje.
- Eu imagino, é só isso?
- Eu me arrepiei nos toques dele, agora eu estou totalmente sem graça.
- É normal, você não está morta.
- Eu estou me sentindo culpada, não sei como vou olhar pra cara do Tom sabendo que me arrepiei pelo os toques de outro homem, deveria ser tudo profissional, se fosse o Tom no meu lugar e acontecesse isso, eu piraria.
- Eu ainda acho que não precisa de nada disso, nós não mandamos no nosso corpo, não foi um crime.
Ela ia falar mais alguma coisa porém para quando vê o Sebastian.
- Tô com fome. - Ele abraça ela que sorri.
- Vocês tem mais gravação hoje?
- Como o diretor disse, vamos fazer a hora do vamos ver. - Sebastian fala e eu começo a rir, de nervoso.
- Ah eu vou querer assistir esse momento. - Ela fala e eu reviro os olhos.

Tomo um pouco de água e tento me controlar, voltamos para o estudio e eu ja tirei o roupão e fiquei sentada mexendo no celular esperando os outros chegarem, nada que já não tenham visto mesmo.
- Eita, tá inspirada já? - Sebastian entra tomando um café e eu concordo.
- Já viram tudo mesmo, quem sabe assim eu começo a me aquecer.
- Preciso te falar uma coisa.
- O que? - Ele senta do meu lado e eu me mexo incomodada.
- Você está mexendo com a minha cabeça.
- Tá doido? - Levanto saindo de perto dele e ele fica corado enquanto me olha.
- Estou falando sério, não precisa falar que você namora nem nada desse tipo porque eu já sei de tudo, eu nunca vou tentar nada com você sabendo de tudo isso, mas eu estou sendo sincero, esse seu jeito, esse seu corpo, aí nós dois fazendo essas cenas, porra.
- Sebastian, por favor, não vamos deixar isso atrapalhar o nosso trabalho, você tem que parar com isso.
- Eu não quero te desrespeitar nem te fazer se sentir intimidada.
- Eu não estou, somos colegas de trabalho, não vamos deixar passar disso.
- Tudo bem.


MARATONA 💣
3/3
Enchi vocês de mimos, agora não sei quando irei postar pq acabou os capítulos que eu tinha escrito.
Mas e , o que acham que vai rolar daqui pra frente?
Beijos

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora