capitulo trinta e nove

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Maitê Downey

Segundo o piloto faltava apenas 10 minutos para desembarcados em Los Angeles, estava com um frio na barriga e com o coração quentinho de saber que estava chegando em casa, apesar desses meses morando sozinha ter me feito amadurecer e ver como é ser independente, eu estava louca pra voltar pra debaixo das asas dos meus pais, mesmo sabendo que eu havia mudado e que não era aquela menininha que tinha ido para Nova York a quatro meses e meio atrás, assim que o avião pousou eu desci e peguei Bela em sua caixinha, ela estava impaciente, pensei que era saudade do pai e vontade de conhecer os avós, e não pude deixar de sorrir com esse pensamento idiota, mamãe falou que estava me esperando no portão de desembarque, até caminhei com mais pressa, senti meus olhos arderem ao ver ela, meu pai e Tom segurando uma plaquinha escrito "Bem vinda de volta", corri até eles e dei um abraço em grupo nos três.
- Meu Deus, eu não sabia que podia caber tanta saudade no meu peito. - Falo agora abraçada apenas com minha mãe.
- Seu pai ameaçou pegar o avião umas 4 vezes e aparecer de surpresa no apartamento, eu que não deixei. - Mamãe fala e eu sorrio.
- Eu não iria reclamar, eu estava com tanta saudade. - Dessa vez eu o abraço, Tom pega a caixinha com Bela de minha mão e tira a cachorra que da pequenos latidos.
- Oh bebê, sua mãe te trancou nessa caixa quente? Só o papai pra te salvar. - Ele fala com voz de bebê com a cachorra que lambe seu rosto parecendo entender, vou até ele e seguro seu rosto o beijando demoradamente.
- Ela sentiu falta do pai dela, que simplesmente a largou dentro debuma caixa pra mãe cuidar. - Falo divertida.
- A mãe dela precisava mais dela do que eu.
- Ela me fez muita companhia, obrigada.
- Vamos? Eu fiz sua comida preferida. - Mamãe fala e eu sorrio.
- LASANHA. - Comemoro e ela apenas concorda com a cabeça rindo, caminhamos até o carro e eu vou falando com eles o caminho todo, conto como foi o último dia de gravação, conto que o telefone de Dakota não para de tocar com novas propostas de trabalho.
- Gostei das fotos pra VOGUE, achei um luxo minha filha na capa de uma revista dessas. - Mamãe fala.
- Eu não gostei, ela está de calcinha e sutiã. - Tom fala.
- Para de ser careta que a calcinha parecia um short cafona. - Meu pai fala e eu começo a rir.
- O jeito que vocês me apoiam me comove.
- E então filha, quais trabalhos eles estão te chamando?
- A Dakota me falou apenas que três diretores diferentes entraram em contato com ela, mas falei que quero descansar esse mês antes da estreia, e depois iremos ficar um mês divulgando o filme, ai penso em algo.
- Não sendo filme pornô tudo bem pra mim. - Meu pai fala e minha mãe o cutuca.
- Para de ser idiota.
- Não fazendo um filme que tenha cenas de sexo com um ator gostoso, tudo bem pra mim também.
- Ai Chris Hemsowrth, aonde estas você? - Falo e meu pai me olha pelo retrovisor com a cara feia.
- Melhor do que o Evans. - Minha mãe fala e eu começo a rir.
- Se eu fizesse um filme com o Evans meu pai morreria.
- Ele morreria se fosse com qualquer ator da Marvel. - Tom fala e eu concordo rindo. - Exceto comigo.
- Se tivesse cena de sexo eu morreria sim, ainda mais se fosse com você. - Meu pai fala e eu começo a rir.
- Por que estamos falando disso mesmo?
- Eu não sei, só sei que não estou pronto pra ver você fazendo alguma cena desse tipo.
- Nem eu. - Tom concorda e eu reviro os olhos.
- Eu estou. - Mamãe fala.
- Por isso você é minha preferida.

Chego em casa e vou correndo deixar minhas malas no quarto, me jogo na minha cama extremamente confortável e abro um sorriso largo, olho Bela que corria pelo quarto todo cheirando tudo tentando se adaptar com seu novo lar.
- Eu não disse que concordo com essa bola de pelos aqui. - Meu pai fala tentando puxar o chinelo da Gucci dele que estava na boca da minha cachorra.
- É sua neta, você não tem que aceitar nada.
- Tem 14 mil dólares na boca dessa pulguenta.
- Fala direito com a minha filha.

Na hora do almoço eu me deliciei com a comida da mamãe, enquanto contava as minhas experiências na cozinha matando todos de rir.
- Ai Meu Deus você chegou. - Ouço a voz de Mark e levanto indo correndo até ele o abraçando.
- Meu Deus você engordou. - Falo ainda sem solta-lo.
- Seu pai me deu quase dois meses de férias quando você estava fora, eu fui pro Brasil, comi e bebi tudo que tinha direito.
- Que bom que você aproveitou, eu estava com saudade, de verdade.
- Eu também estava pequena, mas que bom que você está de volta.
- Quer sentar e comer com a gente? - Mamãe o chama e ele nega
- Obrigado, mas como a mocinha mesmo disse, eu engordei muito, comer massa não me parece bom, vou ver como está a lavagem do carro, irei voltar a usá-lo. - Ele fala se referindo a minha volta e eu sorrio.
- Isso me faz lembrar que eu tenho que começar as minhas aulas de direção.
- Isso me assusta. - Ele brinca antes de sair, terminamos de comer e eu finalmente posso descansar, subo pro quarto acompanhada de Tom e Bela, me jogo na cama e deito no peito de Tom que sorri passando as mãos pelo meu cabelo, ele conta que desde que chegou finalizou a dublagem de Onward.
- E como foram esses meses? Sentiu minha falta? - Falo beijando seu pescoço sentido ele se arrepiar, sempre tão fraco Thomas.
- Eu senti muito a sua falta, foi difícil dormir sem você nos primeiros dias.
- Foi mesmo, vou ter que concordar. - Falo segurando seu rosto e começando a beija-lo, começou num beijo lento, mas logo se resultou em um beijo rápido, quente, selvagem, ele ficou por cima de mim e controlava seu peso com suas mãos, ele passou uma delas por dentro do meu cabelo puxando ele de leve, quando as coisas iam ficar boas, ouvimos uma tosse e ele praticamente voa, saindo do meu colo.
- Eu tento não pirar mas vocês não colaboram. - Olho pro meu pai parado na porta e vejo Tom totalmente vermelho do meu lado.
- Não estávamos fazendo nada demais, foi só um beijo. - O menino explica nervoso e eu reviro os olhos.
- Ainda não estávamos fazendo nada demais, ainda não. - Corrijo e ele me olha com o olhar matador e meu pai vermelho em minha frente, não aguentei e logo comecei a rir. - O que foi pai?
- Te matriculei para as aulas de habilitação, só queria avisar.
- Avisou agora tchau.
- Pense nos conselhos da psicóloga, conselhos da psicóloga. - Ele sai do quarto repetindo pra si mesmo, olho pra Tom e nós dois caímos na risada, ele era engraçado demais.


Acho que a terapia está fazendo bem pro Robert não acham? Hahaha
Gente, eu escrevi muitos capítulos por isso estou postando cada dia um, vocês querem que eu continue ou que poste mais devagar? Quero muito que chegue numa fase da fic que eu ansiosa, então... falta pouco.
Um beijo e até o próximo

thinking about us | tom holland Onde histórias criam vida. Descubra agora