capítulo segundo

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O banquete acabara de ser servido na mesa do jantar, diferente de outras refeições, aquela noite o rei não ia jantar sozinho. Havia chamado o duque, o marquês, o barão e o visconde para se juntar a ele.

Todos se deliciaram com a maravilhoso jantar, apesar da curiosidade, não perguntaram nada ao rei, simplesmente comeram em silêncio. Enquanto terminavam a sobremesa, o rei resolveu matar a curiosidade dos nobres e contar o motivo de tê-los chamado ali aquela noite.

- Devem estar curiosos para saber o por quê de eu ter chamado vocês para esse magnífico banquete? – Beerus pergunta com  um sorriso no rosto, enquanto limpa sua boca com  um pano de linho.

Todos pararam de mastigar e direcionaram o olhar para o rei, não precisaram dizer uma palavra se quer, suas expressões já mostravam à Beerus que eles estavam mais do que curiosos.

- Vejo que já não estão se aguentando – o rei se levanta e começa a andar em volta da mesa com as mãos nas costas. – Como é de conhecimento de todos, eu pretendia fazer uma aliança com o Lorde das Terras Altas da Escócia.

- Sim, majestade – os nobres responderam juntos.

- Hoje mais cedo, Lorde Vegeta respondeu ao meu chamado e veio até mim – Beerus passou a mão nos cabelos. – E consegui entrar em um acordo com ele.

- E podemos saber que acordo foi esse, majestade? - O duque Cutelo se levanta de sua cadeira.

Os outros acompanhando ele, repete o seu gesto e se levantam também.

- Ele está disposto a se casar com uma inglesa, assim estará conectado a Inglaterra, e caso seja necessário, podemos usar seu exército a nosso favor – o rei sorri e se afasta da mesa, que já estava sendo retirada.

- Que notícia maravilhosa –  barão Briefs diz, enquanto caminha atrás do rei. – Agora temos chances contra a Espanha, se a guerra for declarada.

- Sim, estaremos em vantagem – Beerus parou de caminhar.
Os nobres já se encontravam nos corredores do castelo.

- Agora, quero que vocês preparem suas filhas solteiras, e levem para a sala do trono.

- Por que, majestade? – marquês Maki Gero franzi a testa.

- Você não ouviu o que eu disse, Marquês? – O sorriso some dos lábios do rei. - Acabei de falar que fechei o acordo com o bárbaro.

- Sim, eu escutei – o marquês abaixou o olhar. – Mas por que exige a presença  de todas as nossas filhas solteiras? É só nos dizer qual delas que irá se casar com o Lorde, e quem for o responsável pela moça, a avisará.

- O Lorde fez apenas uma exigência em nosso acordo – Beerus suspira.

- E qual é ela? – o visconde Kame pergunta.

- Ele mesmo escolher a inglesa que irá se casar – a responda do rei é direta.

- Que audácia desse rapaz – o visconde estava ofendido. – Qualquer uma de nossas filhas seria boa esposa para aquele bárbaro, ele não tem o direito de fazê-las passar por isso, e escolher uma delas como um cavalo.

- Não faça drama, Visconde – o rei revira os olhos. – Ele não exigiu algo tão ofensivo assim. Afinal terá que conviver com a mulher pelo resto da vida, então nada mais justo que ele a escolher, você não acha?

-  Mas, majestade – o marquês se opõe a favor do visconde. – E como se sentirá nossas filhas nessa situação, isso sem falar das que não for escolhida, será humilhante para elas.
- Vocês dois não passam de dois velhos tolos – o rei solta uma gargalhada.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora