Os pequenos pés corriam pelo castelo rapidamente, o dia fora cheio de aventuras, lutas e batalhas imaginárias, com sua grande vitória ao final. E como o garotinho era bravo e corajoso em sua imaginação. Um verdadeiro guerreiro Saiyajin.
Com sua espada de madeira na mão, ele corre para escada do castelo, estava louco para contar para sua mãe como tinha derrotado seus inimigos – inimigos esses que estavam disfarçados de árvores por covardia –, e de como havia se machucado em batalha, o joelho ralado sangrava, mas ele, como o grande homem que era, não chorou, porque guerreiros de verdade não choravam.
- Mamãe, mamãe? – gritou o pequeno, quando a porta do quarto dos pais dele foi vista pelo seus olhos.
Mas, antes que pudesse abrir a porta e entrar, seu pai saiu, com os olhos inchados e com a cabeça baixa. O menino estranhou aquilo, seu pai nunca tivera uma expressão tão estranha, ele parecia ... triste?
- Filho – sussurrou o pai da criança. – Sua mãe ...
- O que quê tem minha mamãe? – indagou o menino, com as testa franzida, quando seu pai não completou a frase.
- Ela ...
O menino fez uma careta quando percebeu que seu pai não conseguia falar nada, tudo que ele começava não terminava.
- Papai? – choramingou ele com a cabeça para o lado. – Mamãe ainda está dodói? Ela ainda não consegue se levantar da cama?
- Não!
- Prometo não falar alto, nem subir no colinho dela, só quero contar para ela como derrotei meus inimigos.
O pai do garotinho sorriu, um sorriso triste.
- Você é mesmo um guerreiro muito corajoso – ele se agachou e pegou no ombro do filho. – E terá que ser muito corajoso agora.
- Eu serei, papai, eu serei.
O mais velho engoliu em seco. Parecia tomar coragem para falar algo.
- As mulheres, meu filho, são frágeis. Elas tentam mostrar para a gente que são corajosas, que são valentes, que são fortes.
- Mamãe é bastante forte – o garotinho olhou confuso para o pai.
- Não, ela era frágil como uma pétala de flor, e eu deveria ter visto isso antes – o pai abaixou a cabeça. – Ela sofreu muito para te dar a vida, eu deveria ter parado em você, não ter arriscado um novo herdeiro.
O menino não conseguia entender muito bem o que o pai falava, ele era pequeno demais, mas mesmo assim compreendeu um pouco das palavras.
- Eu vou ter um irmão?- Não mais – o pai gaguejou. – Sua mãe perdeu ele essa manhã, e o aborto a fez sangrar muito.
- Mamãe está sangrando? – gritou ele largando sua espada de madeira.
- Sua mãe, meu filho – o pai pegou nos ombros do garoto, segurando com firmeza –, morreu.
- NÃO – gritou o pequeno sentindo lagrimas caindo nos olhos.
Tentou empurrar o pai, o socando no peito com toda a força que tinha, mas o pai apenas deixava o pequeno expressar a raiva, e o segurava para não entrar no quarto.
- Mentiroso, mentiroso.
Naquela tarde, a mãe daquele garotinho foi enterrada.A noite chegou e o pai daquele menino o levou para sua cama, deitou-o e sentou ao seu lado. O menino ainda soluçava, e os olhinhos estavam inchados de tanto chorar.
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Uma Noiva para o Lorde
FanfictionO Rei da Inglaterra precisa de um acordo para tornar seu exército mais poderoso. Saindo totalmente do padrão, ele usa um documento para barganhar com o lorde das Terras Altas, com isso, Vegeta se vê obrigado a se casar, e isso não é de seu agrado at...