Uma Noiva para o Lorde

capítulo quadragésimo quarto

Do lado de fora do castelo era repleto de guardas, de fato uma fortaleza, mas nada que intimidasse o clã Saiyajin, na verdade, estavam vibrantes e apressados para começar logo essa batalha, não entendia por que cargas da água o lorde estava fazendo aquele jogo. Saiyajins eram selvagens e brutos, não esperavam para destroçar um inimigo. Mas Vegeta estava agindo diferente naquela situação, talvez porque tivessem uma aliança com alguns ingleses, que queriam destronar o tal rei, mas não importava no fim, aquela demora para lutarem estava deixando o clã entediado.

- Vai demorar muito? – um dos homens perguntou ao barão que aguardavam com eles do lado de fora do castelo.

- Precisamos esperar o sinal – Briefs respondeu de maneira firme.

Foi interessante para o barão conhecer seu genro daquela maneira um tanto inusitada, na verdade, era para Gohan estar em seu lugar, mas ele preferiu assim, imaginou que sua presença naquele salão não seria tão importante quanto a de seu sobrinho, afinal, o rei estava de olho nele desde o dia que foi para as Terras Altas, por isso a falta dele provavelmente nem seria sentida.

Ele, apesar de tudo, simpatizou com o lorde. Parecia um homem honroso, mesmo com as atitudes grotescas e rudes.

O plano era bastante simples, quando Gohan desse o sinal, os Saiyajins, que ficaram do lado de fora, se dividiriam e alguns iriam para a lateral do castelo, onde escalariam e entrariam no salão sem serem vistos, precisavam estar lá dentro quando a coisa esquentasse, por assim dizer. O resto deles entrariam de maneira mais bruta, quando os prováveis gritos começassem. Literalmente invadiram e matariam qualquer um que tentassem impedi-los.

- E se ninguém gritar? – Kiabe indagou alguns minutos depois da última pergunta ter sido feita.

- Ah, não se preocupe, meu jovem, elas vão gritar – Briefs sorri ao lembrar da esposa. – Mulheres inglesas são escandalosas.

- Já estamos cientes desse fato, Barão – Nappa balança a cabeça em concordância.

Nesse momento, Kiabe se lembrou que sua senhora podia estar no meio daquela multidão, virando a cabeça para trás, ele tentou encontra-la, mas estava difícil diante de tal aglomeração.

- Ela não está aí – Nappa sussurra a Kiabe apenas para ele ouvir. – Nem ela, nem Videl e muito menos Raditz.

- Não?

- Partiu assim que as armas da carroça foram tiradas.

- Aonde eles foram?

- Eu não sei, moleque – Nappa cruza os braços fingindo indiferença. – E nem quero saber.

Kiabe conhecia o mais velho tempo o suficiente para saber que o mesmo estava fingindo não ligar, mas os olhos não mentem, e os dele estavam transbordando preocupação.

Nesse mesmo instante Gohan surgiu em uma das janelas, ele estava com uma taça na mão e a ergueu como se estivesse brindando com alguém.

- É o sinal – Briefs sussurra para Nappa que espalha a informação.

Os Saiyajin foram rápidos e se espalharam discretamente sem chamar a atenção dos guardas, que os olhavam atentamente, mas eram tantos homens que eles não puderam dar falta dos poucos que sumiram.

Os mais habilidosos em escalar foram para as laterais do castelo, claro que havia guardas lá, mas eles lhes cortavam a garganta antes mesmo de poder alertar que estava havendo uma invasão.

Agora era só esperar os gritos, e os Saiyajins que ficaram, torciam para isso acontecer o mais breve possível.

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