capítulo quadragésimo segundo

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Realmente Bulma e Videl eram silenciosas como camundongos. Camundongos no cio, conclui Raditz ao chegarem aos muros das Terras Altas, onde elas pegariam os cavalos sorrateiramente e subiriam neles seguindo o exército, que cavalgava um pouco à frente. Ele parara ali com a desculpa de que uma das rodas estava fazendo um barulho estranho e iria verificar. Nappa chegou a perguntar-lhe se precisava de ajuda, mas o irmão do comandante negou, dizendo que era coisa simples de se resolver e que logo alcançaria o grupo, vendo que a carroça era puxada por dois cavalos fortes.

O fato era que Raditz já sentia seu martilho antes mesmo daquela pausa planejada. Bulma e Videl foram rápidas ao entrar na carroça, surpreendentemente não chamaram a atenção de ninguém durante a decida as escadas até o lado de fora, especificamente próximo a porta de saída da cozinha, aonde ele estava estacionado.  Seu grupo o esperava mais adiante, ele tinha ido ali com a desculpa de que pegaria mais alguns barris de cerveja – e realmente pegaria –, claro que seus companheiros de batalha não desconfiaram, na verdade, ficaram bastante agradecidos pela inteligência de Raditz ao lembrar de algo tão importante.

Assim que ele apertou as rédeas para os cavalos começarem a andar, viu Uranai entrando na cozinha, esperava que a cozinheira demorasse dar falta da lady e da filha de Satan. De preferência quando eles já estivessem longe das Terras Altas.

O verdadeiro tormento começou de verdade durante as cavalgadas do castelo saiyajin aos muros. As mulheres escandalosas se trocavam dentro da carroça, tirando as roupas femininas e colocando as roupas masculinas que ali ele deixara, e a imaginação de um homem vai longe diante de tal situação. Raditz amava Tights, isso era incontestável, seu coração e alma pertenciam a ela, mas tem partes do corpo de um homem que não entendem isso – o cérebro por exemplo –, e ele era um homem, por Deus, e elas, além de, por poucos minutos, ficarem nuas atrás dele, ainda tinha que ficar falando aquelas coisas?

Raditz, e absolutamente ninguém, conseguia ver o que havia dentro da carroça, ela tinha uma cobertura feita por peles que tapava a visão de qualquer um, até mesmo do condutor, mas o guerreiro não era surdo, porém desejou ser naquele momento. Mesmo entre sussurros, ele podia ouvir aquelas duas.

- Você tem seios grandes, milady – Videl diz com empolgação. – Fico imaginando se um dia amamentar, ficarão o dobro do tamanho que são agora.

- Por Deus, eu não suportaria eles no dobro do tamanho, mas tenho vontade de amamentar, os bicos ficam mais evidentes depois disso, não?

- Dizem que sim, mas seus mamilos são tão miúdos e rosados, acredito que precise ser estimulados para virem para frente.

- Já os seus, Videl, acredito que não precisem de muito estímulo, eles são bem pontudos e tão empinados.
Raditz arregalava os olhos e apertava as rédeas dos cavalos que puxavam a carroça.

Que diabos estava acontecendo ali atrás?

- Oh meu Deus, seus pelos são azuis como seu cabelo – a voz de Videl era admiração.

- Oh meu Deus, digo eu, você não tem pelos – Bulma também parecia admirada.

- Eu os arranco, milady, eles me incomodam muito.

- Você me ensina como fazer, ela fica adorável sem os pelos, será que a minha também ficaria delicada assim?

- Creio que sim, ela fica lisa e macia, é uma sensação maravilhosa.

Raditz rosnou frustrado, era impossível não imaginar as duas nuas se olhando. Os pobres cavalos que sofriam com sua investida neles, quanto mais rápido chegava aos muros, mais rápido acabaria aquele tormento.

- Videl, antes de colocar a roupa posso te pedir uma coisa?

- O que, milady?

- Deixe-me ver sua virgindade? Sempre tive curiosidade de ver, mas não conseguia ver a minha com nitidez. Quando a tinha é claro.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora