capitulo sexagésimo oitavo

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Kakarotto não podia acreditar no que seus ouvidos acabaram de escutar. Chichi acreditava mesmo na possibilidade dela sair morta pelas mãos dele naquela situação?

Um tanto nervoso, e até mesmo espantando, ele riu, uma risada forçada e um tanto estranha.
Chichi abaixou as sobrancelhas.

- Está rindo de mim? – Indagou ela colocando as mãos na cintura.

- Você acha, de verdade, que eu tenho coragem de mata-la? – Kakarotto parou de rir e a olhou de maneira questionável.

- Eu não duvido de mais nada vindo de você, Kakarotto – respondeu ela com sinceridade.

A carranca nas feições do comandante foi de imediato. Ela o estava ofendendo, e sabia disso. Porém, sua coragem em difama-lo era apreciável.

- Não posso acreditar que me considere um covarde, Chichi. Eu a amo, jamais encostaria um dedo em você. Não conseguiria mata-la mesmo que eu quisesse.

A voz dele era raivosa, Chichi sabia que havia tocando em um assunto que certamente ofendia, e muito, Kakarotto. Mas ela precisava agir assim, pois a guarda de seu filho estava em jogo e ela não abriria mão de vê-lo crescer, então, a única forma de Kakarotto abrir mão de Goten seria usar daquele tipo de chantagem.

- Só quero ficar com meu filho – sussurrou ela com a voz um tanto embargada, ela tentava parecer forte, mas seus sentimentos estavam aflorados demais naquele momento. – Por favor, não o tire de mim.

- Não vou tira-lo de você – disse ele simplesmente.

Chichi elevou o olhar, um brilho os atingiu por conta da felicidade, e também das lagrimas que ela segurava.

- Vai deixa-lo comigo? Não tentará toma-lo de mim quando me der o divórcio?

- Não vou te dar o divórcio – rosnou ele arrogante, enquanto ajeitava o pequeno em seu colo, pois ele se mexia, começando a acordar.

- Hein? – Chichi fez uma careta. – Me dará sim, Kakarotto, por bem ou por mal.

- Quer mesmo comprar briga comigo, Chichi? – ele se aproximou a intimidando. – Garanto que não tem chances de me vencer.

- Não pode me forçar a continuar casada com você – ela bateu o pé no chão nervosamente. – Vou pedir o divórcio, vou acusa-lo de adultério e você será obrigado a assiná-lo.

- E como provará esse adultério, esposa? – riu ele, debochando. – Eu não a trai, enfie isso na sua cabeça dura.

- Mas eu te vi beijando outra, isso é prova de que me traiu, seu ...

- Em primeiro lugar ela me beijou, e se você tivesse reparado bem, teria visto que nem retribui àquilo. Não me deitei com outra desde que me tornei seu marido, Chichi – Kakarotto suspirou tentando não elevar o nível da sua voz que já estava bastantes alta. – Acredite em mim, droga.

- Acha mesmo que vou acreditar em suas mentiras? – riu ela de maneira histérica. – Pode falar o quanto quiser, meu senhor, eu sei que me traiu com aquela mulher. Ela não o beijaria se você não tivesse lhe dado abertura.

- Mas que inferno, Chichi – resmungou ele fazendo Goten abrir os olhos um pouco assustado.

O choro do pequeno foi instantâneo, e Chichi bufou pegando bebê, o acolhendo em seu seio, para acalma-lo.

- Quer explodir, exploda, Kakarotto – ela sussurrou o olhando com raiva. – Mas me dará o divórcio, e me deixará Goten, caso me negue isso, terá que me matar.

Kakarotto passou a mão nos cabelos de maneira frenética.

- Não vou aceitar isso, esposa, você e meu primogênito me pertencem – ele lhe apontou o dedo. – Você tem duas escolhas, ou você volta comigo hoje, de livre espontânea vontade, ou eu vou arranca-la desse castelo a força.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora