capítulo décimo quinto

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Os olhos de todos estavam arregalados diante daquela situação. Alguns múrmuros de aprovação do clã começou a se formar, enquanto o filho de Cell urrava por conta da dor em sua perna. A flecha que estava cravada em sua coxa ardia, e a dor não permitia que ele arrancasse-a fora.

Cell deu um passo em direção ao filho, para tentar ampara-lo, mas parou de caminhar com grito da inglesa.

- Não se aproxime dela, senhor – as lágrimas saiam dos olhos azuis raivosos.

Vegeta ainda estava impressionado com o que Bulma fez, por conta disso, não conseguia dizer nenhuma palavra, tudo o que ele conseguia fazer, era olhar para a inglesa perplexo, mas quando percebeu a dor no timbre da voz dela, resolveu que precisava acalma-la e tomar controle da situação.

Subindo as escadas, ele para ao lado dela.

- Me dê isso – o lorde se referia ao arco e a flecha.

- Não! – Bulma grita, mas sem desviar os olhos de Cell e seu odioso filho.

- Bulma...

- Veja o que eles fizeram com ela – Bulma olha suplicante para Vegeta. – Você acha isso certo? Acha que uma mulher deve ser tratada dessa forma?

- Não, homens de verdade não tratam mulheres dessa forma – Vegeta pega na mão de Bulma, tentando acalma-la e fazê-la abaixar o braço.

O lorde conseguiu sentir o quanto os dedos da inglesa estavam rígidos.
Bulma se esquivou, e voltou a apontar a flecha para aquele homem horrível.

- Não vou permitir que eles saiam ilesos. Todos os homens que tratam mulheres dessa forma devem ser punidos – ela praticamente urra enquanto as lágrimas caiam aos montes. – Nunca mais vou ficar quieta quando ver uma mulher sendo maltratada.

Vegeta estava vendo Bulma perder totalmente o controle. Ele se perguntou interiormente o que ela queria dizer com aquilo. Quem Bulma viu ser maltratada? E por que ao dizer aquelas palavras, parecia haver uma dor enorme vindo com elas?
Ele não tinha tempo para perguntar isso a ela, mais tarde descobria o por quê daquela dor. Agora tinha que resolver aquela situação, mas antes tinha que acalmar Bulma. Diante desses pensamentos, ele resolveu o que deveria ser feito.

- Preciso que se acalme, Bulma. Está perdendo a compostura diante desses homens.

- E você acha que eu ligo? – Bulma mesmo nervosa conseguiu usar seu deboche.

- Ficaria mais calma se eu mandasse meus homens os matarem?

- Sim! – Bulma comprimiu os lábios trêmulos.

Vegeta se surpreendeu com a resposta, mas logo se recompôs. Estava com sede de sangue desde o momento em que o lorde das Terras Baixas lhe afrontou, dizendo que um de seus homens desonrou a noiva de seu filho, e ele não era do tipo que blefava. Por Deus, Bulma querer a morte deles era motivo o suficiente para ele o fazer.

- Muito bem – Vegeta se volta para o seu clã. – Kakarotto!

- Sim, meu Lorde – Kakarotto fala próximo às escadas.

- Mate...

- Não – Bulma grita.

Vegeta se volta para ela.

- Não?

- Mata-los só vai provar que somos iguais à eles – ela soluça por conta do choro. – Só levem a pobre mulher para dentro, se ainda estiver viva. Cuidarei dela se me permitir, Vegeta.

- Tudo bem, mas me dê o arco e a flecha – Vegeta estende a mão.

Bulma abaixa os braços rígidos lentamente e os estendem à Vegeta, lhe entregando a arma.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora