capítulo vigésimo quinto

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Era inacreditável. Era fabuloso. Era a melhor coisa que acontecia com ele naquele dia estressante. Pela primeira vez, em anos, lorde Vegeta ficou sem palavras.

No seu íntimo, uma voz gritava um alto e triunfal “sim”. Como poderia uma mulher como aquela ter caindo em seus braços de uma maneira tão inesperada. Sua cabeça girava com as lembranças recentes e de como sua vida mudara a partir do momento que seus olhos pousaram em Bulma. Atravessando as portas daquele castelo, desaforada, insolente, debochada e incrivelmente linda, todas as suas estruturas foram quebradas com a visão daquela mulher espetacular.

Não era certo um homem como ele acreditar em tolices como aquela, mas por Deus, ele se apaixonou por ela à primeira vista. Assim que se deu conta de seus sentimentos, um arrepio passou por sua coluna. Céus, como aquilo foi acontecer? Ele era um lorde, um homem cruel, um guerreiro, não um tolo sentimental. Mas já estava feito, não tinha como arrancar aquele sentimento de seu ser, era como um parasita que se apossou dele e não teria como tira-lo, pois agora fazia parte dele, necessitava daquele sentimento como o ar que respirava, e que Deus o ajudasse, pois se ele a amava, ela teria que ama-lo também. Só sendo recíproco aquele sentimento vergonhoso ele viveria em paz e poderia aceitar aquilo em plenitude.

O lorde fez uma careta diante de seus pensamentos, estava sentimental demais, não podia deixar aquela fraqueza transparecer diante de seu clã, seria motivo de piada entre seus homens.

Bulma vendo a careta de Vegeta, larga a ereção, que a pouco estava entre seus dedos, e arregala os olhos.

- O deixei horrorizado, marido? – ela indaga um tanto preocupada. – Esposas não podem beijar seus maridos em lugares íntimos?

Vegeta pisca algumas vezes diante das palavras da esposa, não reparara que tinha que responder a pergunta de Bulma, e não fazer caretas para ela num momento como aquele, mas foi difícil evitar diante de seus pensamentos e da conclusão que tirou naquele momento. Então ele sorriu, e a pegou pela cintura, virando-a de costas da cama.

- Quer me beijar? – ele sussurrou subindo em cima dela, começando a beija-la no pescoço e logo em seguida descendo o toque.

Bulma arqueou o corpo ao sentir os lábios de Vegeta no seu mamilo.

- Quero! – ela sussurrou a resposta com um gemido abafado, quando ele mordiscou levemente o bico de um de seus seios.

- Eu também quero.

O boca dele desceu pelo ventre dela, depositando beijos suaves e molhados. O corpo de Bulma se arrepiava ao menor dos toques. Não demorou para ele chegar a sua intimidade, e como antes, a capturou com voracidade, sem rodeios, sem provocar, apenas a devorou com a boca como se sua vida dependesse disso.

Bulma, por sua vez, se contorcia, movia o quadris para senti-lo melhor, se esfregava na língua dele tão desesperadamente que parecia que seu desejo estava fora do controle. Sua mente estava nebulosa, seu único pensamento era aliviar a pressão que formava no seu útero.

Vegeta agarrou a bunda de sua esposa e a puxou para mais perto de sua boca, movendo sua língua aonde Bulma mais precisava.

Não demorou para ela gozar com um gemido alto e desesperado, de sua boca apenas saia o nome dele. Ela tremia, e sorria.

Vegeta se ergueu sobre ela e a beijou. O gosto dela estava nos lábios dele, e ela amou isso. E mesmo com o alívio que Vegeta proporcionou à ela, Bulma ainda queria mais, precisava de mais. Largando a boca dele, ela se senta e pega novamente a ereção de seu marido em sua palma.

- Posso? – ela indaga um tanto desnorteada, o desejo a estava deixando praticamente cega.

- Sim! – ele sussurrou em expectativa.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora