capítulo sexagésimo sexto

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Ele tinha a mulher por baixo dele, as pernas abertas abraçavam seu quadril o fazendo a penetrar mais profundamente. Os movimentos eram firmes e fortes. Ela era tão apertada que ele se controlava para não gozar tão rápido quando seu corpo desejava.

Os gemidos eram altos naquele quarto, as respirações ofegantes eram anuladas entre um beijo e outro.
As mãos masculinas subiam e desciam pelas coxas sedosas, e as vezes iam em direção as nádegas perfeitamente redondas, as apertando com firmeza.

Ela mordia o lábio, e sussurrava palavras desconexas, implorando por mais daquilo, gemendo o seu nome. Estava tão entregue que cederia a tudo que ele pedisse.

Pegando na cintura dela, ele a virou na cama, colocando-a de barriga para baixo. Os quadris dela estava entre seus dedos habilidosos agora, e sua bunda automaticamente se empinou para ser preenchida novamente.

Ela gemeu alto quando ele novamente entrou nela. Se sentia rasgada pela investida bruta dele, mas era uma sensação tão gostosa, tão magnífico, que tudo que ela podia fazer era implorar por mais.

Ele abaixou sobre ela, ainda movendo os quadris para dentro dela, o abdômen soado deslizando pelas costas úmidas, ele afastou os cabelos molhados, e beijou o pescoço dela.

- Quer um filho nosso então? – ele sussurrou no ouvido dela causando-lhe arrepios.

- Sim – ela gemeu. – Eu quero, marido.

Um grunhido de aprovação saiu da garganta dele.

Ele se ergueu novamente, pegando com mais firmeza na sua cintura e a penetrando com velocidade e força. Ela começou a gemer mais alto quando sentiu que ele tocava em seu útero com as investidas. Apertando os lençóis ela sentiu o formigamento pelo corpo e logo se sentiu umedecer, se derramando no membro dele.

Ele, por sua vez, não resistiu quando as paredes da vagina dela se apertaram em sua ereção. Então, com um gemido rouco, ele gozou forte dentro dela.

Deitados na cama, ofegantes e abraçados, ela se ergueu para ele depositando um beijo doce em seus lábios.

- Eu te amo – disse e voltou a colocar a cabeça no peitoral desnudo dele.
Passando a mão nos cabelos dela, ele sorriu.

- Eu também te amo, Videl – ele beijou a cabeça dela. – A amo desde a primeira vez que a vi.

*****

Maron simplesmente não acreditava nos acontecimentos da noite anterior.

Ela havia basicamente quebrado tudo dentro de seu quarto. Estava sentada no canto dele, com as costas apoiadas na parede, e as mãos puxando os próprios cabelos. Simplesmente sofreu um surto de ódio.

Tinha acreditado que havia conseguido, que tinha quebrado as barreiras dele para com ela, mas tudo que ele fez foi quebrar seu coração novamente.

Ela chorou, gritou; esperneou e tudo que o lorde fez foi ignorar o ciúmes dela e deixa-la sozinha naquele quarto, trancada pelas ordens dele até que ela se acalmasse.

As palavras dele gritavam em sua mente como um pesadelo, e aquilo a atormentou a noite inteira.

- Tudo bem, Maron. Vou dar-lhe um filho, alguém que carregue meu nome e o meu sangue.

Como foi tola ao pensar que ele havia se rendido.

- Então me dará um filho, meu senhor. Se deitará comigo essa noite?

As lagrimas de ódio voltaram a descer quando se lembrou da face de deboche dele para com ela.

- Nunca vou me deitar com você, Maron. Eu lhe disse isso antes de casarmos e eu nunca volto atrás em minhas palavras.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora