capítulo sétimo

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Lorde Vegeta olhava os seus guerreiros treinando. Um treinamento ardo, que ele próprio desencadeou.  Os guerreiros do clã saiyajins todos dias passavam por testes de sobrevivência, testavam seus limites, sempre tentando superar o que fez no dia anterior. Carregavam pesos, lutavam entre si, treinavam seus movimentos com a espada e com o arco e flecha, mas o ponto alto de um guerreiro do clã sayajin era a luta mano à mano. Era algo quase animal o que faziam ali, mas os guerreiros pareciam se divertir quando lutavam.

Kakarotto derruba Nappa no chão com um soco, apesar de ser menor que o careca, o primeiro comandante era fisicamente muito mais forte que Nappa. Sorrindo, e limpado o sangue que escorria do canto de sua boca, Nappa se levanta quanto Kakarotto lhe dá a mão para ajuda-lo.

- Foi um ótimo treino, Comandante –  diz Nappa à Kakarotto assim que se firma de pé.

- Foi sim – Kakarotto sorri, um sorriso sincero e brincalhão.  – Você está mais forte a cada dia.

- Devo dizer que o senhor também, Comandante.

Nappa passa o dedo no machucado em sua boca.

Desviando a atenção do comandante, Nappa olha para o lorde, um pouco distante dos dois. Vegeta estava de braços cruzados olhando seu clã, lutando entre si.

- Ele parece estar com o humor um pouco melhor hoje, você não acha?
Kakarotto olha em direção ao lorde. Ele tinha um pequeno sorriso de lado nos lábios, era difícil ver aquele sorriso em Vegeta. O lorde do clã saiyajin quase sempre parecia estar de mau humor.

- Deve ser por conta da lição que ele deu na azulzinha mais cedo – Kakarotto desvia olhar de Vegeta e volta a olhar para seu amigo. 

- Eu achei engraçado, mas fiquei  com pena da pobre moça. Ela só estava com ciúmes – Nappa fala rápido, e volta a olhar para Kakarotto, que estava com a boca aberta.

- Ciúmes? – o primeiro comandante indaga um pouco alto.

- Você estava lá, Kakarotto – Nappa da de ombros. - Ela só apontou e disparou a flecha no Lorde porque aquela outra azulada se esfregou nele.
Kakarotto arregalou os olhos, ele não tinha juntado uma informação na outra, mas agora que o careca disse, realmente fazia todo o sentido. O comandante voltou a olhar para Vegeta e sorriu.  Será que o lorde havia percebido isso?

- Volte aos treinos, Kakarotto – Vegeta grita quando vê seu comandante parado, olhando para ele com um sorriso bobo.

*****

Vegeta não falou com  mais nenhuma de suas pretendentes naquele dia. Achou melhor deixa-las em seus aposentos e no outro dia conversaria com elas. Empunharia mais de seus testes, e avaliaria elas de outras formas. Falou para as cozinheiras, esposas de algumas de seus homens, levar o jantar para os quartos delas. Achou que ainda não era o momento de deixa-las comer junto ao clã.
Anoiteceu nas Terras Altas, e Vegeta se recolheu para dormi.

Já na cama, não conseguia pregar os olhos, a insônia o consumia. Não admitiria nem sob tortura, mas não parava de pensar em Bulma. Por que ele estava fazendo aquela bobagem de teste com mulheres inglesas? Ele já sabia quem queria, mas seu orgulho o estava dominando, não deixaria ela saber, só falaria isso para ela quando ela falasse que o queria, assim como ele a queria.

- Maldição! – pragueja o  lorde se levanta da cama.

Não conseguiria dormi, então resolveu sair do quarto e ir para cozinha beber alguma coisa talvez, tomar um ar.

Descendo as escadas, ele vê as luzes das velas acesas na cozinha. Quem estava acordado à essa hora? Caminhou em passos lentos até a cozinha. Chegando lá, ele se depara com alguém sentada em cima da mesa, apenas com roupas de dormir, e tinha uma tigela nas mãos.

- O que está fazendo acordada à essa hora, mulher? – Ele rosna a pergunta quando vê de quem se trata.

Bulma ergueu o olhar e franziu a testa.

- Te pergunto o mesmo, milorde.
Bulma coloca a tigela ao lado da mesa e cruza as pernas.

- Não está cansado não? Diferente de mim, que ficou o dia todo trancada no quarto sem ter o que fazer, você aparentemente fez muitas coisas.
- Não é da sua conta o motivo de eu estar acordado - Vegeta cruza os braços e vira o rosto.

Não falaria que o motivo dele não conseguir dormir era justamente ela, que mesmo sem fazer nada o estava enlouquecendo.

- Nossa, você não sabe ser gentil com uma dama, não? – Bulma bufa. – Mas ainda bem que você está aqui, acho que me deve um pedido de desculpas, não acha?

Vegeta volta a olhar para a mulher sentada em cima da mesa. Ela só podia estar de brincadeira.
Furioso por ela ter coragem de falar que ele deveria se desculpar, caminha para perto dela, coloca as duas mãos na mesa, uma de cada lado do corpo da azulada, e se aproxima a centímetros do rosto dela.

Bulma tenta não demonstrar o quanto aquela aproximação mexeu com seus hormônios, ela respirou profundamente e se controlou, conseguiu o que queria, conseguiu atrai-lo para perto dela, e agora não podia colocar tudo a perder só pelo fato de se atrair por aquele bárbaro. Ela tinha decidido seguir o concelho de Lunch e Chichi, iria seduzir o lorde, mas iria fazer no outro dia. Por conta dessa decisão não conseguia dormir,  e por isso foi para cozinha comer algo. Não esperava que encontraria o lorde lá, aquela hora da noite, mas já que o destino resolveu coloca-los no mesmo ambiente antes do sol nascer, e sem ninguém por perto, Bulma iria aproveitar aquela oportunidade, e começar a enlouquecer aquele homem.

- Acha que eu lhe devo desculpas? – Vegeta rosna a pergunta num sussurro. – Não irei me desculpar, mulher. E se continuar me provocando vou joga-la naquele lago de novo.

Os olhos dele tinha um brilho perigoso, talvez fosse as luzes das velas.

- Agora me diga o que está fazendo aqui, acordada à essa hora?
Bulma sorriu docemente. Abriu as pernas, que até aquele momento estavam cruzadas, e se aproximou. Vegeta franziu a testa e tirou as mãos da mesa. Mas rapidamente Bulma pega uma de suas mãos, e coloca um dos dedos dele dentro da tigela, que a pouco estava em seu colo.

O lorde estranhou o ato da azulada, mas deixou ela continuar o que fazia, em nenhum momento tentou puxar a mão do toque dela. Quando ele sentiu o creme  gelado em seu dedo olhou para a tigela, depois voltou a olhar para Bulma.

- Eu estava com fome e vim comer algo, milorde – Bulma puxou o dedo de Vegeta para seus lábios e o chupou.

O lorde arregalou os olhos, não pode controlar seus pensamentos. Aquela mulher insolente, debochada, que gastava de desafia-lo estava com o seu dedo na boca. Sentir aquela língua passando pelo seu indicador era....delicioso.

- O que é isso? – Vegeta pergunta com a voz rouca.

Mais rouca do que ele realmente pretendia, não queria demonstrar o quanto aquilo estava mexendo com ele.

Bulma tirou o dedo da boca e abriu os olhos,  contemplando-o profundamente.

- É doce de leite. – ela sorriu. – Quer um pouco?

Não era isso o que Vegeta queria saber, ela sabia, mas se fez de desentendida.

O Lorde não falou nada, apenas olhava para Bulma. Ela vendo que ele não falaria nada, mergulhou o próprio dedo na tigela e logo depois passou o doce na boca como um batom, bem pouquinho, só para deixar os lábios mais doces, digamos assim.

- Talvez assim você queria experimentar o doce, milorde.
Bulma se curva para trás, apoiada pelas mãos na mesa.

Vegeta não estava acredito no que ela fazia.

Não, ela não fez aquilo, ele dizia para si mesmo, enquanto via ela se curvar para trás.

O lorde abaixou seu olhar e viu os bicos dos seios se revelando no tecido fino da roupa de dormir. A dor em sua virilha se intensificou quando apreciou os mamilos rosados daqueles seios fartos.

O que ela queria? Enlouquece-lo? Se era isso, estava conseguindo.

Totalmente fora de si, obedeceu seus instintos e avançou entre as pernas abertas, pegou com força a pequena cintura e capturou os lábios, agora mais doces do que nunca, de Bulma.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora