Uma Noiva para o Lorde

capítulo vigésimo

O beijo se intensificou com os toques do lorde. Sua boca devorava a da inglesa como se sua vida dependesse daquilo. Ele a apertava junto ao seu corpo, fazendo-a sentir cada músculo, cada pele, cada fibra dele vibrar por ela.

Bulma se assustou um pouco com aquele calor que se alastrou entre os dois. Mas não teve coragem de cortar aquela conexão. Era assustador sentir-se tão desejada e ao mesmo tempo uma experiência tão calorosa que acelerava seu coração.

O beijo era carregado de paixão, Vegeta à beijava de boca aberta, como se quisesse devora-la com aquele toque. A língua procurava a sua, e dançava em sua boca causando arrepios por todo o seu corpo.

Enquanto isso a mão de Vegeta subia pela sua coxa, apertando-a, acariciando-a. A palma do lorde chegou às nádegas de inglesa, e ele apertou, puxando-a para mais perto do seu corpo. Quando Bulma sentiu seus quadris chegando perto demais da ereção, que mais parecia uma rocha de tão dura, ela arfou e se afastou um pouco assustada.

Vegeta abriu os olhos quando sentiu a boca de Bulma deixando a sua. Assim que se deparou com aqueles olhos azuis arregalados, percebeu que estava indo rápido demais.

Mesmo Bulma sendo uma mulher corajosa e com uma personalidade forte, ainda assim era frágil. Mas por Deus, ele a desejava demais, esperou por aquele momento desde a primeira vez que colocou os olhos nela. Não via a hora de se afundar no seu corpo feminino.

Com a mandíbula tensa, ele suspira e tenta se controlar. Se queria ter Bulma por completo sem machuca-la, teria que ir devagar, com carinho, cativa-la, deixa-la à vontade, sem medo. Mostrar para ela que aquilo era prazeroso.

- Não precisa ter medo – ele sussurrou estendo a mão no rosto dela, acariciando-a delicadamente.
Bulma suspirou um pouco trêmula.

- Eu acho que não consigo – ela confessou se sentindo uma tola.

Droga, ela era, afinal, uma mulher corajosa. Que enfrentava a autoridade de seu pai para ir caçar. Que não se prestava a ser submissa de um homem. Que enfrentaria até mesmo o rei da Inglaterra para conseguir o que queria. Ela até mesmo apontou uma flecha em direção ao bárbaro que ousou se engraçar com outra que não fosse ela, mesmo ela não tendo nenhum direito de exigir algo de Vegeta na época.

Bulma sempre se orgulhou de, mesmo tendo uma aparência frágil e delicada, ser corajosa e intimidadora. Mas agora, se sentia um animalzinho amedrontado implorando pela sua vida. E ela se sentia patética por conta disso. E mesmo assim, tomou coragem e se expôs à Vegeta, lhe confessando que não tinha coragem de continuar.

Ela achou que ele iria rir dela. Que debocharia da sua covardia diante de algo tão natural, como uma noite de núpcias.

- Tudo bem, não precisamos continuar se não estiver à vontade – Vegeta tirou a mão do rosto dela e puxou os cobertores para cobri-la.

- O que? – Bulma se engasgou com a atitude inesperada do lorde. – Mas ... mas é seu direito me tomar.

Vegeta se ergueu, colocando o cotovelo no colchão para firma-lo naquela posição, pegando assim uma mexa do cabelo dela e enrolando nos dedos.

- Sim, é meu direito como seu marido – a voz dele saiu tão aveludada que causou arrepios no corpo de Bulma. – Mas também é minha obrigação fazê-la me desejar.

Bulma não conseguiu dizer nada diante daquelas palavras. Céus, nunca esperaria aquela atitude do bárbaro. Ela nem ao menos sabia que existia homens preocupados com o que a mulher sentia na primeira noite juntos. No geral, eram tão egoístas com seus sentimentos e posses que pouco se importavam com quem estava à sua volta.